quarta-feira, 13 de julho de 2011

Musa comunista lidera protesto estudantil no Chile

A estudante chilena Camila Vallejo, de 23 anos
SANTIAGO, Chile, 13 Jul 2011 (AFP) -Uma bela militante comunista e um trabalhador voluntário de organizações sociais lideram o movimento estudantil no Chile, em defesa do fortalecimento da educação pública e, quase um mês depois de iniciados os protestos, ambos se projetam no cenário político, com suas figuras atraentes.
Camila Vallejo, de 23 anos, do curso de Geografia e presidente da Federação Estudantil da Universidade do Chile (Fech), é o rosto mais visível do movimento.
Militante há cinco anos da Juventude Comunista, veio trazer um pouco de luz ao partido, de pouca representação na política chilena, mas de grande influência no mundo estudantil.
De olhos azuis e traços delicados, a beleza de Camila vem sendo propalada e até um grupo de música popular dedicou a ela uma canção pegajosa de amor incondicional.
Mas a eloquência e o preparo da dirigente estudantil é uma outra faceta que ela demonstra, ao enfrentar os temas mais complexos.
Admite, no entanto, que a beleza ajudou-a a atrair a atenção dos meios de comunicação para divulgar sua mensagem.
"Objetivamente sou bonita e não tenho problemas em dizê-lo, mas não coube a mim decidir sobre qual seria a minha aparência. O que pude decidir é o meu projeto político", declarou em entrevista, depois de ganhar a eleição da Fech em novembro do ano passado.
É a segunda mulher a ocupar a presidência da federação estudantil da universidade mais importante do Chile, com 105 anos de história.
Há mais de um mês, Camila passou a liderar um movimento que mantém em xeque o governo do dereitista Sebastián Piñera, mostrando-se capaz de mobilizar mais de 80.000 pessoas em duas passeatas pelo centro de Santiago.
Na liderança, também, da Confederação de Estudantes do Chile, Confech, Camila compartilha os trabalhos com Giorgio Jackson, estudante de engenharia e presidente da Federação de Alunos da Universidade Católica (Feuc), outro rosto visível desta manifestação.
Fonte: UOL

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