segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

POESIA

Educar é aprender na diversidade

O futuro depende de cada um.
É preciso fazer do mundo um lugar melhor
Incluir os diferentes, que são gente,
Por serem humanos, pobres em gentilezas
Que erguem muros cheios de uma vida vazia
Nada mais os protege, nem muros nem grades,
O medo apavora, a natureza agoniza.
Olhando para cima, para o céu,
Tanto menos desejamos as coisas deste mundo
Mais tristeza veremos nele.

A vida, o amor, a fraternidade, a família,
A justiça, a verdade, a humanidade em seu todo,
Cada homem e cada mulher deixaram de ser valores maiores
A ambição pelo poder fez de todos nós rivais ao invés de parceiros.
A sociedade é manipulada,
multiplicando-se em interesses poderes pobres
Que por vezes nos servimos dela,
fora da ótica que destrói vidas por dentro e por fora

Por que lutamos tão pouco pelos grandes valores e causas?
Precisamos parar, pensar, refletir, questionar, buscando descobrir
Na responsabilidade de cada um, o que está acontecendo?
Precisamos urgentemente sair do sono da passividade egoísta
E assumir a vida lutando pela dignidade, pela justiça e pela paz.

A única certeza da vida é a sua completa incerteza
A experiência nos ensina em meio às incertezas:
O policial não protege mais
O médico que cura, por vezes, mata;
A religião que não agrega pessoas;
A escola que ensina, mas não se aprende.

Queremos um mundo verde, amarelo, azul e branco
para fazer valer nossas esperanças driblar dores, tristezas e desenganos...
em vez de viver nas sombras do ontem
precisamos caminhar em busca da luz do hoje

É preciso criar, produzir, conceber e dar a luz
Mobilizar emoções e a consciência crítica
A porta da entrada deve ser o afeto
E o ponto de chegada a cidadania
Somente assim, podemos descrever
Os novos impactos mobilizador da tecnologia
E olhar além das aparências
Pois o mundo precisa de afeto e doçura.

de Maria Gildete Carneiro Amorim
Candeal - BA -

Frei Betto: Perspectivas para o Fórum Social Temático 2012

Porto Alegre abrigará, de 24 a 29 deste mês de janeiro, o FSM (Fórum Social Mundial) centrado no tema “Crise capitalista – justiça social e ambiental”. O evento é uma das atividades preparatórias da Cúpula dos Povos da Rio+20, que se reunirá na Cidade Maravilhosa entre 20 e 21 de junho de 2012.
Por Frei Betto
O FSM se realiza no momento em que vários povos se movimentam por liberdade e democracia, como ocorre no mundo árabe. No Ocidente, a crise do capitalismo suscita o movimento Ocupem Wall Street. As duas manifestações têm em comum clareza quanto ao que não se quer, sem, no entanto, apresentar propostas alternativas viáveis.
No último 15 de outubro, houve mobilizações em quase 1 mil cidades de 82 países! No mundo andino, povos indígenas questionam o modelo capitalista de desenvolvimento e resgatam os valores do bem viver - sumak kawsay.
Como resultado da incompetência de um sistema que prioriza a acumulação privada da riqueza em detrimento dos direitos humanos, sociais e ambientais, o capitalismo conhece, agora, nova crise. Diante dela, a reação dos donos do poder é o samba de uma nota só: austeridade, cortes, aumento de impostos e desemprego, flexibilização das leis trabalhistas, congelamento de salários. Salvam-se os bancos e dane-se a população. Mais miséria à vista; jovens sem perspectiva de futuro, condenados à droga e ao crime; fluxos migratórios desordenados.
Do lado da esperança, e após três décadas de globocolonização neoliberal, as manifestações sinalizam valores positivos como a empatia pelo sofrimento alheio, a solidariedade, a defesa da igualdade, a busca de justiça, o reconhecimento da diversidade e a preservação ambiental. Sem esse universo ético não há esperança de se construirum outro mundo possível.
É preciso reinventar a convivência humana. E, da parte dos donos do poder, não há nenhuma proposta fora da preocupação de não refrear a roleta do cassino global. A crise ambiental é ignorada pela ONU, pelos governos dos EUA e da União Europeia, e nada garante que a Rio+20 conseguirá reunir, como na Eco-92, chefes de Estado dos países do G8.
Mercantiliza-se a vida, destroem-se os ecossistemas, reduz-se rapidamente a biodiversidade. Em todo o planeta, acentuam-se os empreendimentos extrativistas, sem nenhuma preocupação com seus impactos sociais e ambientais. Áreas fundiárias são descaradamente transnacionalizadas em países do Terceiro Mundo.
Em Belém 2009 e Dakar 2011, o FSM deu passos significativos na busca de alternativas ao desenvolvimentismo e ao consumismo, tendo em vista a preservação ambiental. Agora, a luta social é oxigenada pela busca de democracia e soberania nos países árabes, e as amplas manifestações, na Europa e nos EUA, contra a lógica necrófila do neoliberalismo.
Se outro mundo é possível, isso se dará a partir da convergência de todas essas mobilizações, da sincronia entre todos que lutam pela preservação ambiental, do diálogo entre as forças sociais e políticas convencidas de que dentro do capitalismo não há salvação para o futuro da humanidade. O FSM de Porto Alegre 2012 deverá ser o ponto de encontro de sujeitos políticos capazes de apontar uma saída para a crise e as bases de construção de um novo modelo civilizatório, no qual predomine a globalização da solidariedade. E dele poderão brotar propostas temáticas para abastecer aqueles que, em junho, se encontrarão na Cúpula dos Povos (Rio+20).
A dinâmica do FSM 2012 será à base de grupos temáticos, de modo a acolher experiências e contribuições dos participantes em torno de quatro eixos transversais: 1. Fundamentos éticos e filosóficos: subjetividade, dominação e emancipação; 2. Direitos humanos, povos, territórios e defesa da Mãe-Terra; 3. Produção, distribuição e consumo: acesso à riqueza, bens comuns e economia de transição; 4. Sujeitos políticos, arquitetura de poder e democracia.
Mais informações em www.fstematico2012.org.br.
* Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Marcelo Barros, de “O amor fecunda o Universo – ecologia e espiritualidade” (Agir), entre outros livros.

Nova classe média tem maioria feminina, branca e com mais de 25 anos

Perfil elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República revela que a nova classe média brasileira, formada por 95 milhões de pessoas, tem a maioria feminina (51%) e branca (52%) e é predominantemente adulta, com mais de 25 anos (63%).
Os dados são da Pesquisa de Amostra Domiciliar (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) antes do Censo 2010, e agora recompilados pela SAE para estabelecer o perfil da classe C – que, na última década, teve o ingresso de 31 milhões de pessoas e tornou o estrato social mais volumoso. A renda familiar da classe média varia de R$ 1 mil a R$ 4 mil mensais.
O perfil da nova classe média é tema do seminário que o governo promove hoje (8), em Brasília, para estabelecer novas políticas sociais para o segmento.
Segundo os dados, a nova classe média é majoritariamente urbana (89%) e, em sua maioria, está em três regiões brasileiras: Sul (61%), Sudeste (59%) e Centro-Oeste (56%). O percentual da população nesse estrato social é maior em cidades de pequeno porte (45%), com menos de 100 mil habitantes, do que em regiões metropolitanas (32%) e em cidades de médio porte (23%).
Os dados educacionais revelam que 99% das crianças e adolescentes (7 a 14 anos) da classe média frequentam a escola. A proporção é a mesma que a da classe alta. A frequência escolar nas faixas etárias mais elevadas é, no entanto, comparativamente menor. Na classe alta, 95% dos jovens de 15 a 17 anos e 54% dos adultos de 18 a 24 anos frequentam escola; enquanto, na classe emergente, os percentuais caem para 87% e 28%, respectivamente.
Apesar do perfil escolar mais baixo, a SAE afirma que a classe C tem buscado incrementar a formação escolar. Segundo o secretário executivo da SAE, Roger Leal, o total de anos dedicados ao estudo é maior que no passado, e a classe C tende a se beneficiar da melhoria da qualidade no ensino. Para ele, é natural a junção entre um acesso mais amplo à educação e um espaço maior no mercado de trabalho.
Conforme a SAE, seis em cada dez pessoas da classe C estão empregadas. A maioria dessas tem registro formal (42% com carteira assinada e 11% como funcionário público); 19% trabalham sem registro; outros19% trabalham por conta própria; 3% são empregadores; e 6% não são remunerados. O perfil de formalização da classe C (53%) está acima da média nacional (47%), mas, na classe alta, o índice de formalização é maior, 59%.
“O fato de a pessoa chegar à classe média, de ter tido um incremento do rendimento, experimentado alguma ascensão social, não significa dizer que houve formalização do emprego”, pondera Leal, ao destacar que não há uma relação rigorosa entre a melhoria da qualidade de vida e a legalização do vínculo empregatício. “Isso não quer dizer que o combate à pobreza gere formalização do emprego.”
Ainda conforme os dados compilados da Pnad 2009, três quartos da classe C moram em casa própria, sendo 99% dos domicílios de alvenaria ou madeira aparelhada; com forro ou cobertura de laje, telhado ou madeira aparelhada. Os dados analisados pela SAE serão publicados no site www.sae.gov.br/novaclassemedia.
Fonte:Agência Brasil

CNTE convoca greve nacional

Fonte: CNTE

Estado confirmou pagamento do terço de férias

Está confirmado o pagamento do 1/3 de férias em janeiro para os Funcionários e Professores da rede estadual de ensino. Segundo a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, a direção adiantou o trabalho este ano para evitar discriminação com os funcionários. A dirigente disse ainda que, apesar da confirmação dada pelo Estado, o Sinte acompanhará de perto o fechamento da folha de pagamento.
Fonte: SINTE/RN

Deputado estadual Vivaldo Costa é o líder no gasto da verba parlamentar de 2011, Nélter é o segundo

O deputado estadual Vivaldo Costa foi o líder em gasto da verba parlamentar no ano de 2011. Nos doze meses ele pediu reembolso no valor de R$264.636,9.
O segundo no ranking é o deputado Nélter Queiroz, que gastou R$ 263.618,91.
Confira o ranking completo dos gastos da verba parlamentar:
1. Vivaldo Costa R$264.636,9
2. Nelter Queiroz R$ 263.618,91
3. Ezequiel Ferreira R$ 263.164,63
4. Gesane Marinho R$ 260.066,33
5. Ricardo Motta R$ 259.622,60
6. Dibson Nasser R$ 259.401,54
7. Gustavo Carvalho R$ 257.988,25
8. Hermano Morais R$ 255.509,32
9. Tomba Farias R$ 255.050,13
10. George Soares R$ 254.634,76
11. Gilson Moura R$ 254.182,95
12. Poti Júnior R$ 253.715,23
13. Getúlio Rego R$ 252.940,25
14. Gustavo Fernandes R$ 252.625,29
15. Fábio Dantas R$ 250.394,55
16. Raimundo Fernandes R$ 249.382,15
17. Fernando Mineiro R$ 245.987,04
18. Leonardo Nogueira R$ 245.492,62
19. Antonio Jácome R$ 244.490,91
20. Márcia Maia R$ 242.114,57
21. Larissa Rosado R$ 240.039,72
22. José Dias R$ 235.959,82
23. Walter Alves R$ 211.232,31
24. Agnelo Alves R$ 207.799,12
Fonte: Panorama Político, 22/01/2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

RELAÇÃO DOS ALUNOS DO CEJA QUE PASSARAM NO VESTIBULAR UFRN 2012

1 - Edilma Oliveira de Araújo – Pedagogia
2 – Ana Regina Dantas de Souza – Pedagogia
2 - Fernando Carlos B. de Souza – História
4 – Jerlan Alves da Silva – Engenharia Química
5 – Clédson Batista – Matemática
6 – José Carlos Germano – Geografia
7 – Carla Alves de Azevedo – Biomedicina
8 – Juliana Souza de Oliveira – História
9 – Alexandra Araújo de Andrade – Geografia
10 – Alex Nunes da Silva - Geografia
11 – Raul Lucena e Silva – Engenharia de Software
12 – Lilian Santana de Araújo Menezes – Ciências Contábeis
13 – Fernanda Karine Santos da Cruz – História
14 – José Petronilo – Matemática
15 – Gracino Medeiros - História

PABABÉNS A TODOS!

Hoje é o Dia Mundial do riso

Hoje comemora-se o Dia Mundial do Riso. Tudo começou em 1995, quando o médico indiano Madan Kataria resolveu fundar o primeiro clube da risada, como método terapêutico alternativo para seus pacientes. De lá para cá existem mais de 800 clubes do gênero espalhados pelo mundo. Há 3 anos, o Dia do Riso foi institucionalizado em todo o mundo. Somente na Alemanha existem 25 clubes da risada, que reúnem pessoas dispostas a darem boas gargalhadas.
APROVEITE O DIA E SORRIA MUIIIIIIIIIIITOOOOO!
Fonte:revista.jcruzeiro.com.br/caderno/corpo

ProUni já tem 873 mil candidatos; inscrições terminam amanhã

Até o meio-dia de hoje (18), 873 mil estudantes tinham se inscrito para participar do Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece 195 mil bolsas para o segundo semestre deste ano. As inscrições terminam amanhã (19) e só podem ser feitas pela internet.
O sistema já contabilizou 1.671.397 inscrições – cada candidato pode fazer até duas opções de curso, indicando sua prioridade. Podem participar do ProUni estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou que estudaram em colégio particular com bolsa integral. Também é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 e alcançado pelo menos 400 pontos na média das provas objetivas e não ter zerado a redação.
Do total de bolsas oferecidas, 98 mil são integrais e 96 mil, parciais, que custeiam 50% da mensalidade. O benefício integral é destinado àqueles com renda familiar per capita mensal até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais podem ser pleiteadas por quem tem renda familiar per capita até três salários mínimos.
Até o momento, São Paulo é o estado com o maior número de inscrições: 322 mil. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 198 .029; Bahia, com 117.193; Rio Grande do Sul, com 112.913 mil; e Rio de Janeiro, com 112.261.
A lista dos aprovados em primeira chamada está prevista para o próximo domingo (22). Os selecionados deverão comparecer à instituição de ensino onde conseguiram a bolsa no período de 23 de janeiro a 1° de fevereiro para apresentar a documentação necessária e providenciar a matrícula. Após esse processo de confirmação, será divulgada a segunda chamada no dia 7 de fevereiro.
Ao fim das duas chamadas, o sistema vai gerar uma lista de espera para preencher as bolsas remanescentes. Os interessados em participar dessa lista deverão fazer o pedido no próprio site do ProUni entre 22 e 24 deste mês.
Fonte: nominuto.com

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

IPVA tem redução de 4,23% no RN

O início do ano traz novidades na lista de pagamento de tributos municipais, estaduais e federais. Para quem tem carro, o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um dos primeiros pagamentos da lista.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Tributação , a tabela do IPVA 2012 teve apresentou redução média de reajuste de 4,23%, motivada pela diminuição do valor de venda dos veículos usados em relação ao ano anterior.
Os tratores e outros automotores agrícolas, veículos rodoviários com mais de 10 anos de fabricação, veículos de passeio estão isentos do imposto.
O carro que tiver motor até 120 hp de potência adaptados para uso de deficientes físicos, veículos, inclusive motocicletas, utilizados como táxi e transporte escolar, veículos tipo “buggy” cujo modelo tenha mais de 10 anos de fabricação, veículos movidos a motor elétrico; e motocicleta ou motoneta, com até 200 cilindradas, quando destinada ao uso de pessoa considerada como pequena proprietária, produtora ou trabalhadora rural, exclusivamente em atividade rural também estão isentos do IPVA.
Fonte: nominuto.com

Candidatos do Enem terão acesso à correção da redação a partir deste ano

Por Amanda Cieglinski, repórter da Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) informou hoje (16) que a partir deste ano todos os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão acesso à correção da prova de redação, em cumprimento a um acordo firmado com o Ministério Público Federal (MPF) no ano passado.
As explicações serão encaminhadas à Justiça em resposta a ações do MPF no Ceará e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro que solicitaram que todos os estudantes inscritos no último Enem pudessem ter acesso às redações.
O edital do Enem não prevê a possibilidade de recurso, por isso muitos estudantes recorreram à Justiça para ter acesso à prova e tentar alterar a nota obtida. De acordo com o MEC, foram recebidos 122 pedidos judiciais de vista da prova da redação e todos foram atendidos. Desse total, 79 resultaram em pedidos de revisão das notas, mas apenas em um casos houve alteração da pontuação por determinação da Justiça e o MEC informou que irá recorrer.
Entre os esclarecimentos que o ministério irá prestar à Justiça Federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), está o de que até o ano passado não havia uma ferramenta digital disponível para a consulta dos 4 milhões de participantes às folhas de resposta que trazem a correção da redação.
Segundo o MEC, a tecnologia utilizada nas inscrições do Enem e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que não apresentaram problemas neste ano, permitirá que o procedimento seja adotado a partir deste ano. O acordo firmado com o MP, entetanto, não garante que o participante poderá recorrer da nota alcançada.
Sobre as 129 provas que apresentaram "erro material" na sua correção, o MEC informou por meio de sua assessoria de imprensa que todas as eventuais alterações foram comunicadas aos candidatos. De acordo com o ministério, essas provas apresentaram problemas de inconsistência nos dados que incluem rasuras no código de barra que faz a identificação do candidato, número de documento impressos errados e casos de homônimos (estudantes com o mesmo nome).
Segundo o MEC, a identificação desses casos e alteração de notas é uma providência de rotina. Em um dos casos, por exemplo, o número da identidade de um aluno de Minas Gerais estava incorreto e por isso a prova dele não foi localizada. O entendimento era de que ele não tinha comparecido à prova e, portanto, a nota atribuída foi zero. Mas, depois que o estudante entrou em contato com o ministério para comunicar do erro, a prova foi localizada e a pontuação corrigida.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mulheres são maioria no eleitoral apto a votar em Caicó

De acordo com dados estatísticos do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, a cidade de Caicó, que é a 25ª Zona Eleitoral, tem atualmente 43 mil e 477 eleitores aptos a votar, (dados serão atualizados antes do pleito eleitoral deste ano).
Do universo total de aptos a votar em Caicó, 46,70% é do sexo masculino e 53,28%, do sexo feminino. Maioria para as mulheres, o que é regra geral em todo o País.
Os dados por faixa etária apontam que 11,58% do universo masculino que vota na cidade polo do Seridó, é maioria. Eles têm entre 25 e 34 anos.
Os demais dados são os seguintes:
16 anos: 0,09%
17 anos: 0,54%
18/24 anos: 7,50%
25/34 anos: 11,58%
35/44 anos: 9,14%
45/59 anos: 10,68%
60/69 anos: 3,56%
>=70 anos: 3,61%
Os mesmos dados por faixa etária para o universo feminino apto a votar, relevam que 12,64% delas com idade entre 25 e 34 anos é maioria, seguidas de perto por 12,55% de mulheres com idade entre 45/59 anos.
Os demais dados são:
16 anos: 0,09%
17 anos: 0,49%
18/24 anos: 7,39%
25/34 anos: 12,64%
35/44 anos: 10,36%
45/59 anos: 12,55%
60/69 anos: 4,83%
>=70 anos: 4,93%

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Hoje é o Dia dos Reis Magos

Reza a tradição cristã que, na época do Natal, uma estrela de grande brilho surgiu no céu, indicando a todos o local onde nasceria o Messias. Com sua luz inconfundível, foi a Estrela de Belém que guiou os três Reis Magos até o estábulo que abrigava Maria, José e o menino Jesus. Curiosidade: para os cristãos, a Estrela de Belém é um dos maiores símbolos de Cristo, que veio à Terra para, com seu brilho, iluminar os passos da humanidade. Os Três Reis Magos Montados em seus camelos, três reis atravessaram grandes desertos, desafiando o sol ardente, a sede e inúmeros outros perigos para chegarem à Judéia.
Fonte: www.canalkids.com.br/natal/presepio2.htm

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Hoje é o Dia da Liberdade ao Culto

A verdade humana não é a verdade absoluta. O que vemos e acreditamos ser verdade, são apenas fragmentos do todo. Nosso espírito, preso a pequena parcela do tempo, período de apenas uma vida, é incapaz de ver e entender o contexto completo de nossa história espiritual, na grande seqüência de encarnações pela qual todos passamos. A vida não se resume a um minuto, assim como nossa história não se resume a uma parcela de tempo.
Fonte: sites.uol.com.br/luizproa/livros/msgpnp.htm

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Remover os obstáculos ao desenvolvimento e ao avanço democrático aproveitando as oportunidades da crise

A grande crise mundial do capitalismo que, neste momento, se espalha pelo mundo e se agrava na Europa também atinge a economia brasileira. Contudo, contraditoriamente, ela descortina oportunidades para o Brasil superar duas barreiras que freiam o desenvolvimento e a construção da democracia: a política macroeconômica balizada em juros altos e o cerceamento do direito da sociedade à informação – sufocado pelos oligopólios que controlam os veículos e o sistema de comunicação. Romper obstáculos para acelerar o desenvolvimento é o desafio inadiável do governo Dilma Rousseff quando ele completa o primeiro ano.
1- Uma realidade mundial em transição, instável, imponderável e perigosa
O mundo vive a recidiva da crise capitalista iniciada em 2007-2008. Agora, o tufão varre a Europa, em especial a zona do Euro, e pode alvejar de volta os Estados Unidos da América. Os ventos arrasadores trazem à tona graves consequências sociais e políticas. Nos EUA se desenrola aguda polarização em torno das eleições presidenciais. O presidente Barack Obama não dispõe de apoio para enfrentar a estagnação da economia e crescentes déficits. Na Europa, até aqui, sete governos foram derrubados ou derrotados nas urnas. Pelas avenidas e praças do Velho Mundo e, também, dos EUA – como não se via há muito tempo –, os trabalhadores e o povo se levantam contra o desemprego, o arrocho salarial, o corte de direitos previdenciários e de outras conquistas. Surgem, inclusive, movimentos sociais novos que, embora ecléticos, bradam contra as “corporações” e o capitalismo. Contudo, as forças políticas progressistas ainda não conseguiram se constituir em alternativa política viável.
As grandes potências do chamado primeiro mundo adotam medidas recessivas que penalizam o povo e socorrem o capital especulativo e grandes banqueiros. Quem está à frente desses governos são expoentes da concepção neoliberal, das mesmas forças políticas responsáveis pela geração e eclosão da crise. Exemplos gritantes desse fato: Mario Monti e Lukas Papademos, hoje à frente dos governos da Itália e da Grécia, pertencem ao quadro de executivos do banco de investimentos Goldman Sachs. A banca já não recorre a intermediários! Os prognósticos convergem para uma crise que se prolongará por vários anos, agravando as consequências sociais.
No quadro geral, os países ricos procuram jogar o ônus da crise sobre os países em desenvolvimento, através das relações comerciais e do mercado de capitais, o que coloca para eles o desafio de se defenderem e se unirem. Nestes países, uns mais outros menos, há desaceleração econômica, inclusive na China.
Escalada de guerras
A crise segue, numa dinâmica complexa, acelerando a transição no sistema de poder mundial. Atuam no cenário mundial movimentos de hegemonia e contra-hegemonia que na dinâmica da crise criam a possibilidade de desdobramentos imprevisíveis. As forças de direita, seus setores mais conservadores, atuam na ofensiva, ganham terreno e tornam-se mais agressivas. Para tentar conter o declínio relativo de sua hegemonia, o imperialismo estadunidense intensifica a agressividade e a escalada de guerra. Seus gastos militares em 2010 estabeleceram novo recorde, consumindo US$ 690 bilhões. Depois da Líbia, prepara-se para atacar a Síria e eleva suas ameaças ao Irã. Aprofundam-se as tensões mundiais com as tentativas dos EUA, agora explícitas, de conter a China, reorientando sua política estratégica global. É um sistema cada vez dependente da guerra. Para tal, seu esquema poderoso de propaganda tenta legitimar as ações bélicas, denominando-as, com cinismo, de “guerras humanitárias”. Na verdade, é a repetição de velhas guerras de ocupação, saque e pilhagem das quais a movida contra a Líbia é uma prova inegável.
Novos polos de poder e ciclo positivo na América Latina
O outro lado da moeda, de conteúdo positivo e progressista, é a continuidade do processo de formação de novos polos dinâmicos na geografia política e econômica mundial. Países da periferia do sistema se transformam em potências e se articulam para influenciar no curso dos conflitos, no geral defendendo a não-intervenção, a paz e o direito das nações ao desenvolvimento soberano. Destacam-se, neste âmbito, os países integrantes do Brics, Rússia, Índia, Brasil, África do Sul e, notadamente, a China socialista. Em contraponto ao que se passa no Norte, avança na América Latina e no Caribe a onda democrática e patriótica. A recente criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a Celac, formada por 33 países e sem a presença dos EUA, simboliza bem esse ciclo histórico virtuoso.
2- Governo Dilma e seus desafios
Às vésperas de completar o primeiro ano de mandato, a presidente Dilma Rousseff procura consolidar seu governo nas circunstâncias de agravamento da crise capitalista e sob cerrado ataque da oposição midiática. A presidente consegue manter sua base de apoio com vitórias no Congresso Nacional. Enfrenta uma oposição parlamentar e partidária no Congresso Nacional tão frágil quanto carente de bandeiras.
O “cerco” do monopólio midiático
Entretanto, o governo é acossado por um ataque corrosivo e persistente da grande mídia oposicionista, porta-voz do conservadorismo e do capital financeiro, que, manipulando a bandeira do combate à corrupção, impõe uma agenda negativa de denuncismo, falsamente moralista, que já resultou na queda de seis ministros. O objetivo dessa investida golpista é imobilizar e desestabilizar o governo, golpear seu alicerce político de sustentação, desgastar em última instância a imagem e a liderança da presidente perante o povo e incompatibilizá-la com sua base parlamentar e partidária.
A presidente Dilma procura reagir e enfrentar esse verdadeiro “cerco”. Não conseguiu ainda criar condições para superar tal situação. Por um lado, anuncia medidas e empreende realizações que procuram dar resposta às demandas sociais e democráticas e, por outro, adota como prioridade a defesa da economia nacional em resposta aos efeitos da crise mundial sobre o Brasil.
Primeiro ano: realizações, riscos e oportunidades
No cômputo geral, considerando as adversidades já sublinhadas, o saldo do primeiro ano de governo da presidente Dilma é positivo. Ao enfrentar a crise que agora atinge novo pico, ela se empenha para manter o crescimento econômico próximo a 3% neste ano e sustentar o aumento da oferta de postos de trabalho. Nos primeiros dez meses de 2011 foram gerados 2.241.574 empregos – algo insólito para um quadro de crise. Contudo, são êxitos relativos, pois o prognóstico de crescimento era maior. O aperto do início do ano, com a justificativa de que o país havia crescido “muito” em 2010, passou da dose. O Brasil tem a pior situação entre os Brics.
Em face desses resultados, a partir de agosto último o governo adotou, por uma decisão sintonizada entre a presidente, o Ministério da Fazenda e o Banco Central, uma política moderadamente expansiva, buscando uma nova orientação na condução da política macroeconômica. Criticamente se registra a política fiscal contracionista que elevou o superávit primário. Entre seus êxitos no Congresso Nacional, sublinha-se a aprovação de um novo Código Florestal que assegura o equilíbrio entre produção e preservação ambiental e cuja relatoria original na Câmara dos Deputados foi realizada pelo deputado Aldo Rebelo. Outro feito foi a aprovação da Comissão da Verdade, importante medida democrática.
A terceira queda consecutiva da taxa básica de juros, acrescida do pacote de estímulo ao consumo e ao crédito, indica uma tomada de decisão para empreender a travessia nas águas turbulentas desse período. Contudo, o país paga um pesado ônus de uma transição dura, difícil e lenta para se livrar de uma macroeconomia de matriz neoliberal que freia seu desenvolvimento e transfere bilhões de reais para os banqueiros e especuladores. Essa lentidão decorre da pressão e da força política dos círculos financeiros dominantes.
Oportunidade para avançar
A crise desmascara o receituário neoliberal, provoca tensões e divisões no campo das classes dominantes, pode fomentar a coesão do campo político e popular progressista, criando as condições históricas para que o governo Dilma se lance na superação de dois desafios candentes fundamentais: 1) defender o país da crise e promover o desenvolvimento nacional; 2) garantir o direito constitucional da sociedade à informação e à comunicação. Para alcançar estes dois objetivos o governo Dilma, alicerçado na força social e política de que dispõe e movido por coragem política, precisa buscar, de imediato, a construção de um novo pacto político e social que agregue todos os setores interessados na produção, na distribuição da renda e na ampliação da democracia.
3- Campo político reacionário ataca o PCdoB para conter seu crescimento
No curso de sua escalada para desestabilizar o governo Dilma, o campo político reacionário e os veículos dos monopólios de comunicação realizaram uma pesada e sórdida campanha difamatória contra o PCdoB. O Partido foi alvo de uma verdadeira “caçada”, só comparável às criminosas investidas de que foi vítima à época de períodos autoritários da história. O objetivo foi manchar a honra e a dignidade da histórica legenda dos comunistas e enlamear a reputação de suas lideranças, em especial a do ex-ministro do Esporte Orlando Silva.
A campanha infame foi desencadeada no dia 15 de outubro, pela revista Veja. Sem prova alguma, com base apenas nas afirmações mentirosas de um provocador, de um farsante, que fora preso acusado de corrupção, foi lançada, contra o ex-ministro Orlando Silva e o PCdoB, uma ignominiosa calúnia de prática de corrupção. A partir disso, por vinte dias consecutivos essa mentira foi massificada por uma “frente única” dos grandes veículos de comunicação. O ex-ministro Orlando e outras lideranças do Partido foram vítimas de um hediondo linchamento público.
Além do objetivo geral de golpear o governo Dilma, essa fúria reacionária voltou-se contra o PCdoB porque ele está entre as legendas que mais crescem no país. As forças reacionárias, por um lado, não engolem o fato de o Partido ser uma força política influente no governo e exercer importantes responsabilidades institucionais. Por outro, sabem da importância dessa legenda para a esquerda brasileira, com trajetória de 90 anos de lutas, que aduz credibilidade ao governo. Além do que é um Partido estruturado, de militância organizada, que cultiva sua identidade revolucionária e que soube com seu Programa Socialista se colocar à altura dos desafios do século 21 com uma perspectiva definida. Atemoriza-lhes, também, o projeto eleitoral dos comunistas para as eleições de 2012, para as quais o Partido acumulou forças e conta com expressivas lideranças que o credenciam a disputar várias capitais e cidades de porte de médio.
Todos estes fatores, características e potencialidades do Partido, já incomodavam sobremaneira as forças reacionárias que, aliás, já o vinham atacando. A dimensão que adquiriu o Ministério do Esporte com o legado da gestão de Orlando Silva – cujo símbolo é a realização dos megaeventos, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 – açulou ainda mais o campo reacionário e espalhou a cobiça.
Unido o Partido resistiu à ofensiva reacionária
Embora a “guerra” contra o Partido, contra o governo, ainda não tenha se encerrado, o PCdoB enfrentou resolutamente a ofensiva reacionária desencadeada contra ele. O objetivo mais incisivo da reação era excluir o PCdoB do governo, e nisso ela foi derrotada. Ela tentou isolar o Partido, mas também não conseguiu.
O Partido, etapa a etapa, tem vencido o ataque, primeiro, pela unidade, pela coesão de sua direção e seu coletivo militante, em defesa da dignidade do Partido e da honra de seu ex-ministro e demais lideranças. E, segundo, pelo fato de que a verdade está do nosso lado. À medida que a lama da calúnia vai secando, se repõe a verdade de que o PCdoB, à frente de funções públicas, rege-se pela rigorosa defesa do patrimônio público. Em todo esse processo, a resposta do ex-ministro Orlando Silva foi altiva, esclarecedora e convincente de sua honestidade.
As Conferências Estaduais do Partido estamparam a unidade e a bravura de seu coletivo, e os atos políticos amplos realizados antes e depois delas foram palcos da solidariedade pública de um amplo leque de aliados do campo democrático, patriótico e popular. Um abaixo-assinado de solidariedade de professores e intelectuais teve adesão de mais de 500 personalidades.
Simbolismo da altivez do Partido e da dignidade com que se portou, o ex-ministro Orlando Silva foi à solenidade de posse no Palácio do Planalto do novo ministro do Esporte, deputado Aldo Rebelo. Para surpresa da grande mídia, algo inédito aconteceu. A posse de Aldo Rebelo se tornou um ato de desagravo ao ex-ministro Orlando Silva e de defesa do PCdoB, com um pronunciamento elogioso da presidente Dilma Rousseff ao ex-ministro, ao Partido e de confiança no êxito do trabalho de Aldo Rebelo.
A luta pelo resgate da verdade prossegue
Como já dito, a guerra movida pelo monopólio midiático contra o governo, contra as forças políticas que o sustentam – e entre elas, o PCdoB – prossegue. O PCdoB, em conjunto com as forças democráticas, precisa vencer essa lógica golpista, sob pena de retrocesso político no país.
Da parte do PCdoB eleva-se a tarefa de defesa do Partido, de sua honra e dignidade. Progressivamente, superar os danos provocados contra sua imagem. De imediato, impõe-se a luta pelo resgate da verdade, provando a inocência do ex-ministro Orlando Silva. Em defesa da dignidade da nossa legenda, duas ações judiciais de reparação de danos morais e uma penal contra as revistas Época e Veja foram protocoladas.
4- O Partido em franca expansão
A direção nacional saúda o exitoso processo de Conferências estaduais em todo o país, as direções cessantes e as novas que assumiram. Ao lado do projeto ousado para as eleições de 2012, e da ação de massas dos comunistas, o Partido alcançou expansão significativa de 35% no número de militantes e filiados, que expandiu a dois mil municípios, multiplicando por três o número de bases ativas. O contingente de quadros dirigentes estaduais alcança o montante de 1.400, e vários milhares foram eleitos dirigentes municipais. Foram, portanto, conferências com maior qualidade de mobilização militante, que supera hiatos organizativos quanto à vida de base e implementa a política de quadros do 12º Congresso. O alicerce dessas superações verificadas está nas ideias do Programa Socialista e nas diretivas do 7º Encontro Nacional sobre Questões de Partido. Por isso, o PCdoB obteve a adesão de numerosas lideranças políticas e sociais expressivas, às quais a direção nacional dá as boas-vindas.
5- O Brasil pode reunir condições para seguir um caminho próprio
Pelo exposto, o PCdoB expressa ao povo e aos seus aliados a convicção de que o Brasil reúne condições para aproveitar as oportunidades criadas pela crise estrutural do capitalismo para construir um caminho próprio, avançado, de edificação de uma nação forte, soberana, democrática e moderna que pode avançar para uma sociedade solidária com justiça social, o socialismo. Na busca desse caminho é preciso um planejamento estratégico para desenvolvimento nacional, uma vez que medidas meramente reativas e de curto prazo são insuficientes.
Desse modo, o Partido define as seguintes tarefas para o presente e para o Ano Novo que já se anuncia:
a) É imperativo que, ao completar seu primeiro ano, o governo Dilma, aproveitando as oportunidades criadas pela crise, se lance à superação de dois obstáculos que são vitais ao país: 1) romper a cercadura de ferro imposta pelos círculos dominantes financeiros do rentismo, com a adoção de uma nova política macroeconômica; e 2) barrar o bombardeio cerrado e contínuo desferido pelos monopólios que controlam os meios de comunicação. Impõe-se garantir o direito constitucional da sociedade à informação e à comunicação, com a regulamentação e democratização desse setor; e desenvolver a mídia do campo progressista, alçando-a à altura dos desafios da luta de ideias hoje.
b) Diante da escalada crescente de ataques das forças neoliberais e reacionárias e de seu arsenal midiático para desestabilizar o governo Dilma e manter a dominância dos interesses do rentismo e do capital especulativo, é preciso reunir amplas forças políticas e sociais para forjar um novo pacto político em defesa do país em face da crise mundial e em prol da produção, do fortalecimento do mercado interno, do trabalho, da distribuição da renda, e da democratização da sociedade. Essa aliança pode forjar maioria política e social que abarque os trabalhadores, empresariado nacional do setor produtivo, os movimentos sociais, a intelectualidade progressista, tendo em vista o crescimento econômico, a distribuição de renda e a ampliação da democracia. Este novo pacto, se efetivado, terá força para o governo superar os dois desafios que obstaculizam seu caminho. No enfrentamento e na superação progressiva deles é que será possível alcançar as reformas democráticas e estruturais e assim fazer avançar o Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento.
c) As forças progressistas, políticas e sociais devem fortalecer a campanha por mudanças na política monetária e por uma nova condução na política macroeconômica, com destaque para a redução mais audaciosa da taxa de juros, adoção de uma taxa de câmbio que favoreça a indústria nacional e maiores investimentos públicos. Ao mesmo tempo intensificar a luta pela democratização da mídia.
d) Prosseguir com o apoio e o estímulo às lutas e mobilizações do povo, dos trabalhadores e da juventude. Fortalecer os espaços de articulação unitária, especialmente a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) e o Fórum das Centrais Sindicais. Merecem, neste momento, especial atenção as duas frentes de luta: 1) o engajamento pela formação do novo pacto político e social e as mobilizações pela redução dos juros e a democratização da mídia que devem se associar às bandeiras específicas de cada movimento; e 2) a luta pela paz e contra as guerras de agressão do imperialismo.
e) Dar prosseguimento à defesa do Partido, da honra e dignidade de nossa legenda e das lideranças caluniadas. Resgatar a verdade e persistir no trabalho para provar a inocência do ex-ministro Orlando Silva e de outras lideranças.
f) Impulsionar e sustentar as pré-candidaturas do PCdoB às prefeituras, sobretudo nas capitais e cidades de porte médio, buscando alicerçá-las em alianças amplas; apoiar candidaturas majoritárias dos partidos da base aliada; fortalecer chapas próprias às câmaras municipais ou viabilizar coligações proporcionais que favoreçam a eleição dos nossos candidatos; preparar desde já o Partido para conduzir a grande batalha política e eleitoral do ano próximo. A vitória do projeto eleitoral dos comunistas é uma das principais respostas ao ataque que ele sofreu.
g) Intensificar os preparativos para o êxito das comemorações dos 90 anos do Partido Comunista do Brasil. Além dos eventos da agenda nacional, os Comitês Estaduais e demais direções devem consolidar a programação local. Os eventos nacionais serão os seguintes: Festa dos 90 anos do PCdoB, dia 24 de março, na cidade do Rio de Janeiro; Sessão Especial Comemorativa do Congresso Nacional aos 90 anos do Partido Comunista do Brasil, dia 27 de março, em Brasília; Seminário sobre a história, o legado, a teoria e o Programa do Partido, dias 20 e 21 de abril, na cidade de São Paulo; e, ainda, Exposição Iconográfica, a ser inaugurada no dia 15 de março na Câmara dos Deputados. As direções e o coletivo militante devem se empenhar para viabilizar a campanha de finanças que tem por objetivo custear as atividades, com a venda de bônus.
h) Persistir na carta-compromisso do 7º Encontro Nacional sobre Questões de Partido. A partir de todas as lideranças partidárias, sustentar a diretriz de alcançar maior espírito e estabilidade militante no Partido, por meio de uma política de quadros consentânea com isso e o novo modo de direção organizativa que torne vigorosa a vida militante. No trabalho organizativo, o foco principal deve ser o desenvolvimento da política de quadros. Todas as direções estaduais precisam intensificar a capacidade de falar diretamente aos dirigentes intermediários e de base. Um grande e novo teste para a reafirmação da carta-compromisso é a diretriz para todas as direções partidárias e bases militantes realizarem massivamente o Curso do Programa Socialista (CPS), como instrumento impulsionador dos êxitos partidários. Empenhar para que ao menos 50% dos participantes do último processo de conferências tenham a Carteira Nacional Militante e que todos os quadros dirigentes das capitais e cidades com 100 mil habitantes estejam inscritos no Sistema de Contribuição Militante (SICOM).

São Paulo, 11 de dezembro de 2011.
O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, PCdoB.