segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

POESIA

Educar é aprender na diversidade

O futuro depende de cada um.
É preciso fazer do mundo um lugar melhor
Incluir os diferentes, que são gente,
Por serem humanos, pobres em gentilezas
Que erguem muros cheios de uma vida vazia
Nada mais os protege, nem muros nem grades,
O medo apavora, a natureza agoniza.
Olhando para cima, para o céu,
Tanto menos desejamos as coisas deste mundo
Mais tristeza veremos nele.

A vida, o amor, a fraternidade, a família,
A justiça, a verdade, a humanidade em seu todo,
Cada homem e cada mulher deixaram de ser valores maiores
A ambição pelo poder fez de todos nós rivais ao invés de parceiros.
A sociedade é manipulada,
multiplicando-se em interesses poderes pobres
Que por vezes nos servimos dela,
fora da ótica que destrói vidas por dentro e por fora

Por que lutamos tão pouco pelos grandes valores e causas?
Precisamos parar, pensar, refletir, questionar, buscando descobrir
Na responsabilidade de cada um, o que está acontecendo?
Precisamos urgentemente sair do sono da passividade egoísta
E assumir a vida lutando pela dignidade, pela justiça e pela paz.

A única certeza da vida é a sua completa incerteza
A experiência nos ensina em meio às incertezas:
O policial não protege mais
O médico que cura, por vezes, mata;
A religião que não agrega pessoas;
A escola que ensina, mas não se aprende.

Queremos um mundo verde, amarelo, azul e branco
para fazer valer nossas esperanças driblar dores, tristezas e desenganos...
em vez de viver nas sombras do ontem
precisamos caminhar em busca da luz do hoje

É preciso criar, produzir, conceber e dar a luz
Mobilizar emoções e a consciência crítica
A porta da entrada deve ser o afeto
E o ponto de chegada a cidadania
Somente assim, podemos descrever
Os novos impactos mobilizador da tecnologia
E olhar além das aparências
Pois o mundo precisa de afeto e doçura.

de Maria Gildete Carneiro Amorim
Candeal - BA -

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