segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hoje é o Dia do Geólogo

A Terra e sua história, origens, estrutura e processos que a formaram e os que regem as transformações pelas quais ainda passa são objetos de estudo do geólogo. O profissional também deve estar atento à vida pré-histórica, registrada nos fósseis que são restos de seres vivos preservados em rochas.
Regulamentada no Brasil em 1962, a profissão é fiscalizada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Geólogo
O QUE FAZ?
Em laboratórios, escritórios ou no campo, o geólogo pode atuar em dez áreas diferentes que são a paleontologia, petrologia, pesquisa mineral, geologia de petróleo, hidrogeologia, geotécnica, geoquímica, geofísica, geologia marinha e geologia ambiental.

Confira o trabalho do geólogo em cada uma delas:
Paleontologia
É a parte da geologia que estuda os fósseis, compostos por restos de animais e plantas petrificados. São muito importantes para determinar o tipo de ambiente e a época no qual os sedimentos se depositaram, além de indicar a idade de formação das rochas onde estão os restos preservados.
Petrologia
É o estudo das rochas que se dividem em ígneas, sedimentares e metamórficas.
Mas antes de entendermos, é preciso saber que a Terra é dividida em três camadas: núcleo, manto e crosta. A fusão dos dois últimos dão origem a um líquido chamado magma. Quando este se resfria e se solidifica forma as rochas ígneas.
Já as rochas sedimentares são fruto dos sedimentos que se acumulam nas depressões da Terra. E as metamórficas são formadas pelas modificações de temperatura e pressão sofridas pelas ígneas, sedimentares e outras rochas metamórficas.
Pesquisa mineral
Ao atuar na pesquisa mineral, o geólogo visa pesquisar um bem mineral em particular. No gráfico abaixo, você encontra dados sobre a produção mineral brasileira:
Geologia do petróleo
É o ramo da geologia que examina as camadas de rochas onde existe acumulação de petróleo. Resultado da decomposição dos restos orgânicos, este mineral se deposita nos poros das rochas sedimentares formando jazidas.
Fonte: IBGE

Chefe da Casa Civil admite recorde de arrecadação em audiência com diretoria do SINTE-RN

O Governo do Estado está prevendo um aumento de arrecadação do ICMS em R$ 80 milhões. A informação foi dada em primeira mão pelo chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso, à diretoria do Sinte-RN, em audiência realizada nesta sexta(27). O valor deverá ser confirmado nos próximos dias, assim que for concluído o levantamento da arrecadação.
Para a coordenadora do Sinte-RN, Fátima Cardoso, a informação só confirma a tendência de crescimento financeiro detectada nos estudos encomendados pelo Sindicato ao Dieese. Mesmo assim, o Governo voltou a afirmar que não tem como atender a categoria sem que o estado tenha a devida sustentabilidade para permitir com segurança seus compromissos.
A diretoria do Sindicato rebateu as informações entregando um documento contendo dados do próprio Governo. O estudo foi elaborado pelo DIEESE e mostra o crescimento da receita corrente em 12% e das receitas tributárias em 10,1%. Além disso, ouve crescimento das transferências correntes em 15,4% e ainda do Fundo de Participação dos Municípios que cresceu 32%.
Diante dos números apresentados, o representante do Governo disse apenas que o DIEESE não havia calculado as despesas do Estado. “Não somos nós que temos que calcular despesas do Estado, até porque elas são baseadas em prioridades. O que estamos vendo é o Governo resistir em colocar a educação à frente das ações do Estado”, protesta Fátima.
Em sua fala o coordenador geral do Sinte-RN, José Teixeira ressaltou que o crescimento da arrecadação é sinal claro de que o governo tem tudo nas mãos para atender a categoria, no que foi complementado pela diretora de assuntos jurídicos, Vera Messias: “O Governo não terá mais a desculpa do limite prudencial determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal”.
Num clima de busca do entendimento, a direção do Sinte ratificou proposta de que o governo deve pagar aos funcionários da educação que ainda não receberam a 1ª parcela do Plano e deixou claro que se o Governo implantar o Piso Salarial na carreira, com extensão aos aposentados terá dado o maior passo para a retomada das negociações. O Sindicato defendeu também que seja apresentado o escalonamento da base até o topo da tabela proposta no Plano de Carreira em tramitação.
A audiência foi encerrada com a indicação de outra audiência até a sexta-feira da próxima semana. “Deixamos claro que independente disso vamos realizar a assembleia da categoria na terça-feira, dia 31.”, frisou Fátima.

Fonte: SINTE/RN

domingo, 29 de maio de 2011

29.05. DIA DO SOCIÓLOGO

O profissional da Sociologia,
Tem hoje aqui o seu dia.
Estuda os fenômenos reais,
Resultante das relações sociais.

Livra-se do óbvio e do preconceito,
Para conseguir formar seu conceito.
Atua no campo da observação
Em busca de uma sólida informação.
Elabora perguntas sistematizadas,
Para grupos de pessoas designadas
Analisando o resultado final.

Presta serviço em muitos setores,
A economistas, psicólogos e gestores,
Contribuindo no serviço social.

Hoje é o Dia do Geógrafo

O Geógrafo é o profissional que estuda as características da superfície terrestre, interpretando os dados dos fenômenos físicos em relação às atividades do homem. Nos estudos, o geógrafo identifica e descreve de que forma se dá a interação e ocupação do homem no meio ambiente e as suas consequências econômicas , sociais, políticas e culturais.
Fonte: www.guiadasprofissoes.com.br/profissoes_act.cfm?cod_prof=46

sexta-feira, 27 de maio de 2011

DIVULGAÇÃO

A UNIÃO DOS ESTUDANTES, SINDICATOS, LOJISTAS E MEMBROS DA SOCIEDADE CIVIL EM GERAL DE CAICÓ, ESTARÃO ORGANIZANDO ATO PÚBLICO NO DIA 08 DE JUNHO,
QUARTA - FEIRA, EM FRENTE AO CENTRO ADMINISTRATIVO, À PARTIR DAS 10:00 DA MANHÃ!
O ATO PEDIRÁ A SAÍDA DO PREFEITO BIBI COSTA , E PROVIDENCIAS AO MINISTÉRIO PÚBLICO E A CÂMARA DOS VERIADORES!
TEREMOS REPRESENTANTES DA REDE ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS (REDHU-RN) E DE SINDICATOS LOCAIS.
CLAMAMOS A TODA A POPULAÇÃO QUE COMPAREÇA A ESTA MANIFESTAÇÃO, QUE DESDE JÁ SE BATIZA NA BOCA DO POVO COMO "O DIA DO 'FORA' ".
VAMOS LEVAR NOSSA PALAVRA, NOSSA INQUIETAÇÃO, VAMOS MOSTRAR A ELES QUE O POVO DE CAICÓ SABE TRABALHAR PELO BEM DE TODOS!
UNIDOS, SEREMOS UMA GRANDE VOZ, SÃO ELES QUE TRABALHAM PARA NÓS E NÃO O CONTRÁRIO! TEMOS QUE MOSTRAR QUE É POSSÍVEL MELHORAR, QUE A VONTADE DA MAIORIA E O BEM COMUM PREVALECEM!

DIA 8 DE JUNHO, DIA DO FORA!!!

PEDIMOS A TODOS QUE DIVULGUEM ESTE MOVIMENTO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS!

Escolaridade influencia nível de preconceito contra homossexuais

A escolaridade é um dos fatores que mais influencia o nível de preconceito da população em relação aos homossexuais: quanto mais anos de estudo, maior é a aceitação do indivíduo em relação à diversidade sexual. É o que aponta pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo e coordenada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Gustavo Venturi. O estudo, com dois mil entrevistados em 150 municípios, foi feito em 2009 e transformado em um livro que será lançado em junho.
A pesquisa identificou que um em cada quatro brasileiros é homofóbico. Foram considerados homofóbicos aqueles que têm tendência — forte ou fraca — em transformar o preconceito que sentem em relação a esse público em atitudes discriminatórias. Esse perfil foi detectado a partir da resposta dada aos participantes a perguntas como “homossexuais são quase sempre promíscuos”, “homossexualidade é safadeza” ou “a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada”.
Cruzando as respostas obtidas com as características da amostra, foi possível detectar, por exemplo, que mulheres são menos homofóbicas (20%) do que os homens (30%) e que a variação de renda não tem grande impacto nesse comportamento. Já a escolaridade é um dos fatores com mais peso: enquanto entre os que nunca frequentaram a escola o índice de homofóbicos é 52%, no nível superior é apenas 10%.
“Esse efeito não é porque o assunto [a homossexualidade] esteja nos programas pedagógicos. Se estivesse, o efeito seria maior. Mas o simples fato da convivência com a diversidade nas escolas faz com que isso se reflita em taxas menores”, explica Gustavo Venturi.
A pesquisa também entrevistou cerca de 500 homossexuais para investigar de que forma eles são vítimas de preconceito. Metade (53%) já se sentiu discriminada e os colegas de escola aparecem como segundo autor mais frequente dessa prática, depois de familiares. Quando perguntados sobre a primeira vez em que foram discriminados, a resposta mais frequente é "na escola".
“Há uma tolerância na sociedade com a discriminação de LGBTs [lésbicas, gays, bissexuais e travestis], ela se sente mais à vontade para falar que não gosta, diferente do que acontece com os negros”, compara o pesquisador ao lembrar que estudos feitos pela Fundação Perseu Abramo sobre preconceito contra outras minorias apontaram taxas menores de discriminação.
A religião também influencia na aceitação da população LGBT. Entre os evangélicos, 31% têm tendência a comportamentos homofóbicos, contra 24% dos católicos, 15% dos praticantes do candomblé e 10% dos kardecistas. Além do acesso à informação e da frequência à escola, Venturi aponta como estratégia importante para o combate à homofobia uma legsilação específica que coiba esse comportamento, como já existe com o racismo.
“Quando a legislação vem, já reflete uma maturidade da sociedade. Depois, ela vai atuar de forma preventiva entre aqueles mais resistentes. Mesmo que digam que a pessoa não vai mudar seu pensamento, ela só vai se preocupar em não ser punida, isso do ponto de vista da reprodução do preconceito é importante. Para ser reproduzido, o preconceito precisa ser dito e se você diminui os espaços sociais para que isso ocorra ele vai ter uma reprodução menor e tende a diminuir”, diz.
Fonte: Agência Brasil

52º Congresso da UNE promete reunir mais de 10 mil em Goiânia

Principal encontro do movimento estudantil brasileiro será realizado na capital do estado de Goiás, de 13 a 17 de julho, e vai reunir milhares de jovens representantes de mais de 90% das instituições de ensino superior do país.
Prestes a completar 74 anos de vida, a União Nacional dos Estudantes (UNE) se prepara para realizar o seu maior e mais representativo congresso. A 52º edição do CONUNE ocorrerá em Goiânia, no centro oeste do país, de 13 a 17 de julho, e pretende reunir mais de 10 mil jovens de todos os estados com objetivo de definir os rumos do movimento estudantil para os próximos dois anos.
O processo eleitoral começou no mês de abril com a votação e escolha dos delegados e observadores, quem têm a responsabilidade de representar a sua universidade durante as votações do encontro e, principalmente, no momento de eleição da nova diretoria e presidente da entidade.
Cerca de 95% das instituições de ensino brasileiras realizarão eleições até o fim de junho. Qualquer estudante pode participar, basta procurar o diretório ou centro acadêmico. Grupos de diversas cidades já preparam as suas caravanas. Informações pelo site www.une.org.br.
O CONUNE é o maior encontro da juventude brasileira. Durante os cinco dias, os delegados e observadores terão a oportunidade de debater e trocar opiniões sobre os rumos do país, avaliar as políticas públicas, a ação dos movimentos sociais, os avanços na área da educação, esporte, meio ambiente, direitos humanos e outros assuntos importantes que gravitam em torno do movimento estudantil. O congresso é também uma grande celebração da diversidade, coroado com atividades culturais, intervenções artísticas, trocas de costumes e tradições e, claro, shows diários.
As atividades do encontro serão concentradas em torno da tradicional praça universitária da capital goiana, principalmente na PUC-GO e na UFG. Nesse ano, a programação do 52º Congresso da UNE inclui ainda o 2º Encontro Nacional de ProUnistas. Com o aumento de adesão ao programa e a crescente democratização do ensino superior por meio de outras políticas de acesso, o movimento estudantil quer aproveitar a reunião das suas principais lideranças para debater com os estudantes de todo o país as demandas, pontos positivos, críticas e sugestões.
O diretor da UNE, Luis Felipe Maciel, ressalta a importância histórica do Congresso da UNE como importante mobilizador da juventude brasileira e comenta o papel do encontro: “O Congresso é importante por que joga água no moinho das mudanças da educação brasileira, além de reafirmar a longevidade e combatividade da União Nacional dos Estudantes”.
Serviço:
52º Congresso da UNE
De 13 a 17 de maio de 2011
Local: Goiânia
Informações sobre custos e inscrições: 11 5539-2350

Fato histórico de 27 maio

No dia 27 de maio de 1997, A Guerra Fria terminou com a assinatura, em Paris, de um acordo de cooperação entre a Rússia e 16 países da Otan. A negociação durou quatro meses

HOJE 27 DE MAIO É O DIA...

Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho
O Brasil foi o primeiro país a ter um serviço obrigatório de segurança e medicina do trabalho em empresas com mais de 100 funcionários. Este passo foi dado no dia 27 de julho de 1972, por iniciativa do então ministro do trabalho Júlio Barata, que publicou as portarias 3.236 e 3.237, que regulamentavam a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho e atualizando o artigo 164 da CLT. Por isto, a data foi escolhida para ser o dia nacional de prevenção de acidentes de trabalho.
Dia Nacional da Mata Atlântica
Trilha na Mata Atlântica que já foi usada para corridas de aventura. Foto: Camila Christianini/Webventure. Cachoeira do Chá, que enfeita a floresta. Foto: Camila Christianini/Webventure 1 2 Dia 27 de maio é o Dia Nacional da Mata Atlântica. Cientificamente, o nome dela é "Floresta Ombrófila". Atualmente, ela é irregularmente distribuída pela costa atlântica brasileira, entre o Rio Grande do Sul (município de Torres) e o Rio Grande do Norte e tem 1,5 milhão de km².
Dia mundial do Desafio
Promova um desafio para você hoje, faça algo que sempre teve vontade e nunca teve coragem. Participe intensamente deste dia. O Dia do Desafio consiste em uma competição simbólica entre várias cidades do mundo realizada desde 1995, sob a coordenação no Brasil do Serviço Social do Comércio (Sesc), e tem como princípios "a acessibilidade universal, a interação social, o caráter de entretenimento e prazer e o privilégio à diversidade" é comemorado na última quarta-feira de maio.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hoje é o O Dia do Orgulho Nerd


O dia do orgulho nerd é celebrado em 25 de maio desde 2006, comemorando a première do primeiro filme da série Star Wars, em 1977. Foi criado um manifesto para celebrar o primeiro Dia do Orgulho Nerd, que incluía a seguinte lista de direitos e deveres dos nerds [Citation Needed]: Direitos: O direito de ser ainda mais nerd. O direito de não sair de casa. O direito de não gostar de futebol ou de qualquer outro esporte. O direito de se associar a outros nerds. O direito de ter poucos (ou nenhum) amigo. O direito de ter tantos amigos nerds quanto quiser. O direito de não ter que estar "no estilo". O direito ao sobrepeso (ou subpeso) e de ter problemas de visão. O direito de expressar sua nerdice. O direito de dominar o mundo. Deveres Ser nerd, não importa o quê. Tentar ser mais nerd do que qualquer um. Se há uma discussão sobre um assunto nerd, você tem que dar sua opinião. Guardar todo e qualquer objeto nerd que você tenha. Fazer todo o possível para exibir seus objetos nerds como se fosse um "museu da nerdice". Não ser um nerd genérico. Você tem que ser especialista em algo. Assistir a qualquer filme nerd na noite de estréia e comprar qualquer livro nerd antes de todo mundo. Esperar na fila em toda noite de estréia. Se puder ir fantasiado, ou pelo menos com uma camisa relacionada ao tema, melhor ainda. Não perder seu tempo em nada que não seja relacionado à nerdice. Tentar dominar o mundo!

Governo quer tapar o sol com a peneira

De acordo com os dados que a imprensa local tem mostrado, a Educação no Rio Grande do Norte apresenta um quadro de paralisação dos serviços de 44,4%. Esse, é um número divulgado pelo Governo na tentativa de desestabilizar o movimento grevista, que, na verdade, supera 90% de paralisação.
Para a coordenação geral do SINTE, essa é uma estratégia do Governo para confundir a opinião pública. “Eles querem diminuir o percentual de trabalhadores em greve para mascarar uma realidade que é óbvia? Como esse Governo irá reagir quando as demais categorias aderirem ao movimento? Isso causará mais descrédito, ainda, à atual gestão”.
Fonte: SINTE/RN

terça-feira, 24 de maio de 2011

Hoje é Dia do Vestibulando

O Vestibular é uma etapa marcante na vida dos estudantes. Para homenagear essa trajetória que milhares de jovens brasileiros percorrem por meses e até anos, é que se comemora, no dia 24 de maio, o Dia do Vestibulando.
Escolher a profissão, em geral, não é tarefa fácil. Além desta dúvida, ainda existe a pressão da concorrência nos vestibulares. Por isso, o vestibulando deve prestar bastante atenção nas suas habilidades e gostos, além de pesquisar sobre o mercado de trabalho e atividades que o profissional da área desenvolve.
Mesmo após esta escolha, é preciso ficar atento, pois a concorrência do mercado e a exigência de habilidades diversas para a realização de uma atividade, exigem estudos contínuos. Ingressar na universidade é só o início de uma longa caminhada de estudos, às vezes até mais complicados, mas com certeza mais gratificantes. A data, portanto, merece a devida atenção.

HOJE É O DIA NACIONAL DO CAFÉ

Hummm... cheirinho de café!
O café durante muito tempo foi o principal produto agrícola do Brasil. Ainda hoje é um produto bastante representativo na produção agrícola. O Brasil é o maior exportador de café do mundo!
O café é de origem Africana e foi trazido para o Brasil pelo Sargento-mor Francisco de Melo Palheta no início do século XVIII. Você nunca ouviu falar de café Palheta? Rapidamente o café espalhou-se pelas terras do Paraná, Minas gerais, Goiás e Rio de Janeiro.
Mas foi nas terras férteis de São Paulo (conhecido como 'terra roxa') que o café mostrou todo o seu potencial econômico. Já em meados do século XIX, o estado estava entre os primeiros produtores do país. Os "Barões do café", donos das grandes fazendas de café, além de deterem poderes econômicos, ocupavam cargos importantes na política brasileira. Pergunte a sua professora o que foi a política do "café com leite"?!
Durante muito tempo o nosso cafezinho ficou esquecido. Mas de dez para cá, os produtores se uniram e revitalizaram a bebida. O que antes não tinha muita opção, hoje conta com muitas variedades como: forte, suave, orgânico, torrado, moído, solúvel e etc. Além disto, surgiu uma quantidade enorme de cafeterias, revitalizando o hábito de tomar um cafezinho! Viva o nosso café conhecido e apreciado mundialmente!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Inscrições para Enem 2011 começam nesta segunda, às 10h

As incrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) começam nesta segunda-feira (23) a partir das 10h -- e serão feitas exclusivamente pela internet.
As inscrições ficarão abertas até dia 10 de junho de 2011, às 23h59. Os interessados precisam ter CPF (Cadastro de Pessoa Física) próprio.
As inscrições vão custar R$ 35. E, assim como nas outras edições, haverá isenção do pagamento da tarifa para alunos que terminam o ensino médio em rede pública.
As provas deste ano serão nos dias 22 e 23 de outubro.
Algumas regras seguem as mesmas no Enem 2011: estão proibidos o uso de lápis e borracha na prova e os inscritos não poderão portar relógio e celular.
"O uso de lápis e borracha não está permitido pensando nos estudantes que querem garantir a lisura do processo. Por respeito a eles, temos que coibir a possibilidade da utilização indevida desses materiais", afirma Malvina Tuttman, presidente do Inep, autarquia do MEC responsável pelo exame.

Do sonho profissional à realidade da sala de aula

Amanda Gurgel conta o que a levou decidir ser professora e as dificuldades vindas dessa escolha
Amanda Gurgel é uma militante nata. A professora de Língua Portuguesa que chamou a atenção do país inteiro depois que o seu discurso em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado foi publicado no Youtube, já foi dirigente do Centro Acadêmico de Letras e do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Logo nas primeiras assembléias do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN) das quais participou, assumiu a postura de oposição e no ano passado se filiou ao Partido Socialista do Trabalhadores Unificado (PSTU). Aos 29 anos, Amanda leva uma vida simples como a maioria dos professores do país: sai de casa às 5h50 e só retorna às 23h, pega três ônibus para chegar ao trabalho, estuda à noite, e tem pouco tempo e dinheiro para lazer.
Aos quatro anos perdeu os pais em um acidente de carro e foi morar no interior da Bahia com parentes. Voltou para Natal para cursar a faculdade de Letras na UFRN. Morou na residência universitária e trabalhou durante todo o curso para se manter. Amanda é professora desde os 21 anos. O primeiro trabalho foi no cursinho pré-vestibular do DCE, fase que ela descreve como a melhor da sua carreira. "Era um projeto social e é uma experiência diferente, o perfil dessas turmas é de pessoas realmente interessadas e que estão em um nível de leitura e escrita que você consegue desenvolver um bom trabalho".
Segundo ela, o grande choque com a educação veio quando assumiu uma turma do 6º ano em uma escola municipal de Natal. "A minha maior frustração foi quando entrei na sala de aula para o nível fundamental, em 2005. Eu vi que os alunos do sexto ano não tinham a menor proficiência para estar nessa série, eram alunos analfabetos", recorda.
O sonho de ser professora nasceu no cursinho pré-vestibular. Amanda admirava as aulas da professora Claudina e sonhava em ser como ela. "Ela era uma professora indescritível. Eu olhava para ela e pensava 'é isso que eu quero fazer na minha vida'. Então me tornei professora", contou. Mas e hoje, o que aconteceu com esse sonho? "Eu não sei dizer o que aconteceu com o meu sonho, mas ele não é mais o mesmo, definitivamente. Eu estou em uma fase de avaliação, estou refletindo", disse. A desmotivação vem, segundo ela, dos baixos salários, da falta de condições de trabalho e do analfabetismo dos alunos.
A vida corrida, o desgaste diário e a desvalorização da profissão, renderam a Amanda um problema de saúde que ela prefere não revelar, mas que foi responsável por seu afastamento da sala de aula. Hoje, trabalhando na Escola Municipal Professor Amadeu Araújo e na Escola Estadual Miriam Coelli, ela atua na biblioteca e no laboratório de informática. "Estou em fase de readaptação de função, fora da sala de aula. Assim como eu, existem muitos professores com problemas de saúde em decorrência do nosso trabalho", afirmou.

Fonte: Fernanda Zauli // fernandazauli.rn@dabr.com.br

Hoje na HISTÓRIA

No dia 23 de maio de 1945, um comício do PC do B levou 100 mil pessoas ao estádio do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, com a presença de Luís Carlos Prestes

Hoje é o Dia Internacional das comunicações Sociais

Entidades como a imprensa, a igreja e os políticos têm o dever de apoiar uma melhora grandiosa das comunicações, no âmbito tecnológico e social (aliás o ponto mais frágil de todos a ser fortalecido, com muito investimento em educação e saúde).

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Texto do Professor Adaécio sobre a GREVE da Educação

Olá Pessoal.

Meu nome é Adaécio e sou um professor da rede estadual de ensino e tenho algumas questões a discutir. Em primeiro lugar quero destacar que estamos em greve. E essa é uma greve que me parece diferente das demais, pois vejo escolas e professores que nunca ou quase nunca aderiam a greves na linha de frente desta vez. Isso me deixa feliz e ao mesmo tempo me causou certa surpresa e me fez pensar um pouco sobre este fato.
Na minha opinião acontece nessa greve algo que eu esperava que um dia acontecesse, embora ao mesmo tempo tivesse minhas dúvidas em relação a esta efetivação. Os educadores estaduais simplesmente não aguentam mais tanto descaso, e em massa decidiram parar e só restabelecer as atividades quando sua situação for revista. Percebam esta atitude é motivada por questões psicológicas, instintivas, ligadas ao ideal de sobrevivência, algo semelhante ao que fazemos quando reagimos a uma situação de perigo (veja a que ponto chegamos pelo descaso com algo que deveria ser prioridade, como a educação).
O instinto de sobrevivência é algo que faz parte do inconsciente coletivo dos indivíduos. Uma prova de que esta greve tem componentes desta natureza, e que parece ter sido uma decisão pessoal de todos e que só posteriormente ganhou caráter coletivo é o fato de que nunca foi tão fácil deflagrar uma greve tão grande quanto esta (é o que é relatado, pelas regionais e pela base estadual do movimento, nos encontros de que tenho participado - inclusive, deixemos claro, a estadual foi contra o movimento, mostrando mais um indício de que a greve foi construída pela base e pelas regionais de oposição). É como se cada um, lá com seus botões, dissesse “chega, agora não dá mais, vamos à luta” e quando saiu de casa para o espaço público, reparou que todos os demais também tinham a mesma opinião.
Nesse sentido, não se quer saber se houve irregularidades do governo anterior, se o estado está com dificuldades – se é que está mesmo, pois as contas não estão batendo. Queremos que nossas reivindicações sejam atendidas, o governo tem que resolver as questões, não ficar se desculpando, tirando o corpo fora. Elegemos estas pessoas justamente para esta função: gerenciar.
O momento é de revolta, e em tal panorama fatores psicológicos e emocionais, instintivos, ganham maior relevância e isso não deve ser considerado algo negativo, muito pelo contrário. Veja que as grandes mudanças relatadas pela história da humanidade e demais revoluções foram seguidas de movimentos em que este componente mais passional foi decisivo no processo. Somos isso também. Não somos apenas racionalidade, somos também sentimento, revolta.
Se devemos tentar mudar o mundo, transformar a realidade, como dizem os teóricos da educação, inclusive o educador brasileiro Paulo Freire, que comecemos pela nossa realidade mais próxima, do contrário não seríamos nada mais do que hipócritas.
Aproveitemos este sentimento e vamos à luta, o momento é este, não podemos nos calar nem ficar parados.

De um colega para os demais.


Francisco Adaécio Dias Lopes

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescente

Instituído pela Lei Federal No. n. º 9970/00. Essa data foi escolhida para lembrar um crime bárbaro que chocou todo o país e ficou conhecido como o "Crime Araceli", ocorrido em 1973, em Vitória-ES. A menina, que tinha oito anos, foi espancada, violentada e assassinada e os culpados pelo crime não foram punidos. A violência sexual contra crianças e adolescentes é um fenômeno que ocorre em todas as classes sociais e em escala mundial. Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apontam que, todos os anos, cerca de um milhão de crianças são vítimas de violência sexual no mundo. Ter um dia no calendário nacional para destacar a temática da violência sexual serve principalmente para lembrar que todos somos responsáveis pela segurança de crianças e adolescentes. O silêncio de parentes, amigos e vizinhos é o principal aliado de quem comete estes crimes. Disque 100 Para incentivar as denúncias dos casos de violência sexual, foi criado o Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes. O serviço é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), em parceria com a Petrobras e o Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria).
Fonte: http://groups.google.com/group/defenda_criancasbahaisdoira/web/dia-nacional-de-combate-ao-abuso-e-explorao-sexual-de-criana-e-adolescente

Por esse motivo, a Câmara de Caicó promove nesta quarta-feira, 18 de maio, um ciclo de palestras com o tema “Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual da Criança e do Adolescente – Show pela Vida, Contra a Violência”. O evento terá início às 19h30, no plenário do Poder Legislativo caicoense.

Participe!

terça-feira, 17 de maio de 2011

II Festival de Música Estudantil de Caicó

Já está definida a data para o II Festival de Música Estudantil de Caicó. Será no próximo dia 28 de maio às 18:30 h no Complexo Turístico da Ilha de Sant’Ana.
O festival terá duas categorias: Individual e Banda.
O concurso é uma organização de Rogério Queiroz, o Rogério do Castelo.
Este ano o festival terá o apoio do Deputado Estadual Vivaldo Costa e do Testinha do Projeto “Bom de Bola, Bom na Escola”.
Os interessados em se inscrever ou obter maiores informações devem ligar para os telefones (84)8807-4642/9638-1503/9963-5758 e falar com Júnior Almeida, Rogério Queiroz e Francinildo.

Hoje na História

No dia 17 de maio de 1932 O governo brasileiro regulamentou o trabalho feminino. Ficou estabelecido que as mulheres deveriam ter licença um mês antes e um mês depois da gestação.
Que avanço pra época!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Trabalhadores em Educação da rede estadual fazem assembleia

Os professores e demais servidores da rede de ensino do Estado se reunirão nesta quinta-feira (18) para discutir a Campanha Educacional e Salarial e definir novos rumos para a greve. A assembleia será realizada às14h30 na Escola Estadual Winston Churchill.

Hoje é o Dia do Gari

Impera atualmente em nosso meio a errônea convicção de que somente as profissões consideradas nobres merecem o reconhecimento da comunidade. Assim temos que somente médicos, advogados, engenheiros, arquitetos, juizes, dentistas, promotores, administradores de empresa dentre outros, recebem da sociedade o reconhecimento pelo empenho profissional.
Fonte: www.rotaractem.hpg.ig.com.br/novarcterotary

domingo, 15 de maio de 2011

Hoje é o Dia do Professor Aposentado

Mais que um profissional dedicado, o professor é também um amigo, o pai de nosso segundo lar; mesmo saindo de cena, não deixará de ser lembrado.

Projeto prevê até 6 anos de prisão por fraude em vestibular ou concurso

Projeto que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara prevê pena de 2 a 6 anos de reclusão, além de multa, para o crime de fraude em vestibular ou concurso público. O autor da proposta, Hugo Leal (PSC-RJ), disse que hoje essa prática não é tipificada e tem de ser enquadrada em outros artigos do Código Penal.
'Esse tipo de fraude é grave, pois agride a fé pública, que é baseada exatamente na confiança dos cidadãos nas instituições', disse Leal. A proposta acrescenta um artigo ao código, na mesma parte que trata do crime de falsificação.
Leal afirma que os órgãos públicos têm buscado atuar com seriedade na elaboração de processos seletivos, mas, apesar dos esforços das bancas examinadoras, as fraudes continuam ocorrendo. 'Pessoas envolvidas utilizam-se de técnicas cada vez mais sofisticadas, tentando sempre burlar o sigilo e a segurança para que candidatos ligados ao esquema ilícito consigam ser aprovados', diz.
Depois da Comissão de Constituição e Justiça, o projeto precisa passar pela de Cidadania antes de ser votado no plenário.

Novo Plano Nacional de Educação tem 20 metas; 4 são ligadas à valorização do professor

O ministro da Educação, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira, 15, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) que irá vigorar na próxima década. O documento de 14 páginas estabelece 20 metas a serem alcançadas pelo país até 2020. Cada uma delas é acompanhada de estratégias para que se atinjam os objetivos delimitados. Algumas determinações já foram previstas em leis aprovadas recentemente ou fazem parte do PNE ainda em vigor.
Pelo menos 20% das metas tratam diretamente da valorização e formação dos profissionais do magistério. Entre elas, a garantia de que todos os sistemas de ensino elaborem planos de carreira no prazo de dois anos, que todos os professores da educação básica tenham nível superior e metade deles formação continuada com pós-graduação com a previsão de licenças para qualificação. O PNE ainda determina que o rendimento médio do profissional da educação não seja inferior ao dos demais trabalhadores com escolaridade equivalente.
O plano inclui metas de acesso à educação infantil, ensino médio e superior. Ele reafirma a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada neste ano que determina a universalização da pré-escola até 2016 e acrescenta que 50% das crianças de até 3 anos devam ter acesso à creche até 2020, patamar que já estava apontado no atual PNE mas não foi atingido. Hoje, esse atendimento é inferior a 20%.
No ensino superior, o PNE estabelece que 33% dos jovens de 18 a 24 anos estejam matriculados nesta etapa hoje esse percentual é inferior a 15%, longe da meta de 30% que havia sido estabelecida no plano aprovado em 2001. Considerando toda a população, a taxa de matrícula deverá atingir 50% até 2020. No ensino técnico a matrícula deverá ser duplicada. O plano também determina que se atinja a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
Outra meta é que todas as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos de idade e o analfabetismo na população com mais de 15 anos erradicado até o fim da década essa última também já estava prevista no PNE em vigor, mas a taxa ainda é de 9,7%. A educação em tempo integral deverá ser oferecida em 50% das escolas públicas e os cargos de direção ocupados mediantes critérios técnicos e mérito. Hoje é comum que os diretores sejam indicações políticas das Secretarias de Educação.
O Ministério da Educação (MEC) também incluiu no documento as metas de crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que funciona como um termômetro da qualidade da educação. Até 2021, o País deverá atingir média 6 em uma escala de 0 a 10 em 2009 a nota foi 4,6. Como Haddad já havia adiantado, o plano inclui a meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) na área.
O presidente Lula encaminhará o projeto de lei ao Congresso Nacional que começará a discussão do texto na próxima legislatura. A previsão é que o novo PNE possa ser aprovado até o fim do primeiro semestre de 2011.

MEC: novo Enem ocorrerá na 1ª quinzena de dezembro

O Ministério da Educação (MEC) informou hoje que a nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os estudantes que têm direito a fazê-la será realizada na primeira quinzena de dezembro e a data exata será marcada na próxima quarta-feira. A informação foi divulgada hoje depois de reunião entre o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Joaquim José Soares Neto, em teleconferência com o consórcio Cespe/Cesgranrio.
Até lá, o Inep e o consórcio Cespe/Cesgranrio, encarregado da aplicação das provas, terão concluído a análise de todas as atas com registro de reclamações de alunos em 16.626 locais em todo o País. Para garantir que o trabalho seja concluído a tempo, as três instituições farão plantão durante todo o fim de semana.
O MEC não divulgou quantas atas foram analisadas até agora e calcula que o total de alunos com direito a refazer o exame não chega a 2 mil, o que significa menos de 0,01% dos 3,3 milhões alunos que fizeram o Enem em 6 de novembro.
O ministério informou ainda que o calendário do Enem de 2010 segue rigorosamente dentro dos prazos, com a previsão da divulgação dos resultados para a primeira quinzena de janeiro de 2011. O início do processo de seleção unificada está confirmado para segunda quinzena de janeiro de 2011. Para o MEC, a pendência jurídica causada pela decisão da Justiça Federal do Ceará - já cassada - está definitivamente resolvida. O único problema agora decorre de eventuais causas individuais de estudantes que se sintam prejudicados. Hoje à meia-noite termina o prazo para que os alunos requeiram correção das provas que tiveram o cabeçalho do cartão de resposta trocado. ?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dia da Abolição da Escravidão no Brasil

Trata-se do Dia da Abolição da Escravetura, em 1888, assinada pela Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II.

terça-feira, 10 de maio de 2011

UNIÃO ESTÁVEL ENTRE HOMOSSEXUAIS

Reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal a união estável entre homossexuais, que passa a ser considerada célula familiar e com direitos equivalentes aos de um casal heterossexual. A decisãoi facilitará a concessão de pensões, a inclusão em planos de saúde, o recebimento de herança e a adoção de filhos.

Hoje na História

No dia 10 de maio de 1933 Nazistas queimaram em praça pública obras de Karl Marx, Freud e Einstein, condenadas por Adolf Hitler.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Educação não é único fator para determinar ascensão social

A expansão da economia e o aumento do acesso à educação no Brasil não foram suficientes para diminuir a polarização entre pobres e ricos. A afirmação é do secretário executivo adjunto do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais, Pablo Gentilli, que norteou o debate “Política e gestão da educação na dimensão da justiça e da diversidade social e cultural”, realizado na última semana, durante o II Congresso Ibero-americano de Política e Administração da Educação, em São Paulo (SP).
“Houve tênue diminuição da desigualdade no Brasil e este continua sendo o pior problema dos países latinos como um todo. Há relação entre educação e bem-estar social, no entanto este não é o único fator para o sujeito conseguir um bom emprego e ascender socialmente”, disse Gentilli.
Para o secretário, nos anos 90, os países na América Latina enfrentaram dificuldades relacionadas ao crescimento econômico, mas, nos últimos anos, esse quadro tem melhorado. Os sistemas educacionais também estão se desenvolvendo. “Houve impressionante avanço, principalmente com o aumento do acesso de pessoas de baixa renda e de mulheres às instituições de ensino”, afirmou.
Mesmo assim, pesquisas revelam que pessoas com mesma idade e nível educacional, morando no mesmo município, acabam recebendo salários diferentes. Gentilli explicou que, basicamente, duas questões influenciam a situação: diferenças de gênero e de cor da pele.
“Um homem branco com ensino médio completo, de 20 a 24 anos, ganha salário inicial, em média, de R$ 355. Já uma mulher negra, da mesma escolaridade e idade, recebe apenas R$ 178. Dados mostram que, se ela quiser se formar em medicina, encontrará dificuldade 80% maior que um homem branco”, apontou.
Além disso, o secretário lembrou que os negros e as mulheres têm maior probabilidade de ficarem desempregados e menos oportunidade de serem contratados.
“Claro que um nível de escolaridade maior facilita para conseguir uma situação financeira melhor. Mas, na comparação de duas pessoas em condições iguais de disputa por um emprego, o mercado premia alguns e discrimina outros. O racismo institucionalizado tem amortizado conquistas sociais”, completou o secretário.
De acordo com o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Miguel González Arroyo, já que o racismo e o sexismo são estruturais, é necessário que o poder público pense não apenas em políticas de desenvolvimento, mas também políticas da diversidade.
“Movimentos sociais lutam não só pelo acesso à educação, mas, primeiro, para serem reconhecidos. Na medida em que há avanço em políticas da igualdade, percebe-se que é impossível não falar da diversidade. Impossível ignorar questões étnico-raciais na formulação dessas políticas públicas”, explicou.
Educar para a vida
Segundo o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, atualmente, no Brasil, há ênfase na formação voltada para o mercado de trabalho. Mas, para ele, não é apenas essa a demanda da sociedade. “Estamos prisioneiros de uma alienação, com jornadas de trabalho cada vez mais longas, que descola a realidade da perspectiva educadora”, ressaltou.
“Não se pode mais ter a concepção de que apenas as crianças e jovens devem estudar. Precisamos pensar na educação para a vida toda e não só para o trabalho, mas para atuar dentre as diversas questões complexas da sociedade. Reconhecer a educação como espaço de reconstituição da sociabilidade é essencial”, concluiu.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

“Formar para o mercado”, conceito moribundo

Num mundo em que já não há separação entre trabalho e vida, a universidade só terá sentido se contribuir para inventar novas formas de intervenção na sociedade. Por Cézar Miglioni, no Polis+Arte
No último final de semana de março, dezenas de professores de cinema ligados ao FORCINE (Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual) se reuniram nas confortáveis instalações da FAAP para debater o ensino de cinema e audiovisual no Brasil. Uma das questões centrais desse último encontro foi a relação entre as universidades e o(s) mercado(s). O debate não é novo, mas nesse momento em que o trabalho, não só no cinema, mas em toda a economia, vem sofrendo profundas transformações, a discussão parece ganhar urgência.
Deslimites do trabalho
De certa maneira estão todos a se perguntar; para onde vão nossos alunos? que tipo de trabalho farão? Estarão preparados para “o mercado”? Apesar das inquietantes perguntas, precisamos dar um passo atrás para refletir sobre elas. Talvez uma das mudanças mais significativas hoje no campo do trabalho seja a dificuldade de separarmos o que é o mercado e o que não é. Trata-se de um evidente desdobramento contemporâneo que tende a borrar as fronteiras entre o que é o dentro e o fora do trabalho.
No Facebookestamos trabalhando ou não? Quando escrevemos uma crítica, de graça, para um blog, quando fazemos um vídeo e colocamos no Youtube, quando conversamos sobre cinema em um cineclube que acontece em um bar, quando mandamos comentários para um jornal, etc. Estamos trabalhando ou não? Em muitos campos o deslimite do trabalho é a regra.
Em recente campanha da Rufflles, a marca de batata frita, quem inventar um novo sabor a ser adotado pela empresa ganhará 50 mil reais e passará a receber 1% do lucro, a empresa pede ainda que a pessoa mande a imagem que o inspirou, facilitando a campanha publicitária que será feita; todos com mais de 18 anos podem participar. Em uma outra companha, a seguradora Heritage Provideroferece 3 milhões de dólares para o pesquisador que inventar um software que permita a seguradora calcular com mais precisão os riscos de saúde de seus clientes. Algo que certamente só pode acontecer com a vigilância da vida, através das redes sociais, provavelmente. Mais diretamente ligado à universidade, recentemente tivemos outro exemplo desses estado demobilização total do trabalhador, como chamou André Gorz. Trata-se do projeto da Rede Globo “Parceiro do RJ”. Neste projeto os universitários de bairros pobres atuam como repórteres, fazendo matérias para o jornal local, trazendo um olhar e uma legitimidade – sobretudo – de quem está dentro. As chamadas imagens amadoras se profissionalizam. No próprio FORCINE, por exemplo, tivemos a apresentação de uma distribuidora de filmes que contrata estudantes universitários para fazer o marketing de seus filmes, dentro das universidades. Claro que quanto mais popular e conectado o aluno for, melhor, mais chances de ele ser escolhido. Nesse caso, o mercado depende do fato de ele ser estudante e estar na universidade. Algo muito parecido acontece com os festivais de cinema que contratam jovens universitários para a produção e divulgação, fazendo com que o público e o trabalhador/estudante venha a se confundir. Uma outra confusão entre o público e o profissional eu ouvi em relatos de pessoas que trabalham em canais a cabo, onde as experimentos com novos programas são mais prováveis. O que faz um bom jovem funcionário que trabalha em um programa do Multishow, por exemplo, é o fato de ele conhecer muito bem o público alvo – ele mesmo – e o universo retratado pelo programa; moda, festas, viagens, etc. Se o jovem for da classe C – frequente eufemismo para falar de pobres consumidores - sua forma de vida terá ainda mais valor e será transformada em informação.
Esses exemplos evidenciam que a universidade não forma para o mercado. Mas que o mercado e a universidade estão em diálogo o tempo todo, sem a separação frequentemente fictícia entre estar estudando e estar trabalhando, no limite, sem a separação entre vida e trabalho.Enquanto no capitalismo fordista os trabalhadores só podia atuar depois de despidos de seus saberes e gestos cotidianos – gostos, hobbies, família, lazer – no capitalismo cognitivo, imaterial, são estes mesmos gestos e modos de vida que tem valor. Como escreveu o Gorz : « O que as empresas consideram o seu capital humano é uma fonte gratuita, uma externalidade, que se autoproduz e que não para de se produzir e que as empresas captam e canalizam a possibilidade de se produzir » (GORZ 2003:19)
A educação continuada, aquela escola que nunca nos abandona, como chamava atenção Deleuze no Post-scriptum sobre as sociedades de controle, é também um mercado continuado, que penetra a universidade e vai buscar os modos de vida que interessam ao mercado. Como dizia Guattari nos idos dos anos 70, “ao capitalismo não interessa mais que o trabalhador saiba fazer, mas que ele saiba ser.” Ou seja, tornar-se um trabalhador valorizado é inseparável de uma produção de subjetividade. Antonio Negri desdobrou tal reflexão falando de uma feminização do trabalhocontemporâneo, que não trata apenas de uma maior presença da mulher no mercado de trabalho, mas de um trabalho em que “os investimentos afetivos da reprodução da comunidade tornam-se fonte de riqueza da sociedade; porque a mercadoria-serviço nada vale se não for sustentada por capacidades relacionais; porque a gestão do intercâmbio vital e a educação dos cérebros tornam-se os desafios centrais de toda a sociedade produtiva.” (Negri) Estamos no limite de um trabalho sem fim, velha característica do trabalho feminino.
A falta de limite entre estudo e trabalho, entre atividade economia comercial e as atividades econômicas de compartilhamento, abarca muitas das atividades posteriores à universidade. O caso da crítica é exemplar. Nos últimos anos, muito por conta da internet, vimos surgir uma geração de críticos que levou o “amadorismo” da crítica para além da universidade em um modelo de profissionalização não-remunerada. Ou seja, aquilo que os alunos faziam quando na universidade se prolonga para o trabalho fora dela. Entretanto, essa prática iniciada na universidade se torna o pilar da inserção no mundo do trabalho remunerado.
Assim, as características do trabalho contemporâneo perturbam na base a pergunta: devemos preparar para o mercado ou não? No limite essa pergunta perde o sentido.
O lugar da universidade
A permeabilidade entra as práticas e invenções da vida universitária e a inserção profissional parece evidente. Por que isso interessa? Primeiramente porque a precariedade, a intermitência do trabalho nos primeiros anos após a universidade – e que talvez não acabe nunca mais para aqueles que desejam o cinema e as artes – é a condições de trabalho no mundo hoje. Se antes o trabalho intermitente era fundamentalmente o lugar dos artistas, hoje ele parece abarcar todos os tipos de inserção profissional em que cada um deve ser um empreendedor de si. Gostemos ou não, é para a precariedade e para a constante demanda de mobilização total que nossos estudantes precisam estar preparados. Mesmo que seja para criticar tal pressuposto.
Nesse sentido, na universidade podemos muito mais do que preparar nossos alunos para o mercado, como se “o mercado” existisse antes daquilo que ele virá capturar na universidade e na vida dos estudantes. O que vemos hoje é que o mercado invade as universidades atrás de inovação e modos de vida. Preparar para o mercado suporia que ele é reconhecível e possui parâmetros duráveis, enquanto, na verdade, a velocidade de suas mudanças é parte de sua enorme força. Nossos alunos devem operar na transformação e para isso a formação não pode se centrar nas demandas de hoje, mas na possibilidade de inventar demandas, nas possibilidades de transitar entre diversas demandas e eventualmente, um dia, fazer uma opção de aprofundamento. Dai nascem os fotógrafos, montadores, distribuidores, etc. O que a pergunta “preparar ou não para o mercado” corre o risco de colocar à sombra é a importância da universidade como espaço de invenção de novas formas de intervenção na sociedade e nos territórios. Formas que passam pela criação entre professores, pesquisadores e estudantes.
Se inventar lugares em que nossas capacidades e talentos sejam exigidos é algo que se faz necessário em lugares com mercados consolidados, como o Rio de Janeiro e São Paulo, o que falar das escolas de cinema e audiovisual que se encontram em Natal, Goiânia, Manaus, Aracaju? A existência dessas escolas é inseparável de uma criação que pense o cinema e o audiovisual para além do que o mercado nos oferece hoje.
Como vemos, todas as vezes que pensarmos dentro da uma dicotomia colocada em termos de ser contra ou a favor do mercado na universidade, estaremos desconsiderando o que já é a realidade da universidade e do mercado. Ou seja, a universidade é atravessada pelo mercado, mas não pode ser pautada por ele, sob o risco de formamos técnicos sem perspectivas, incapazes de efetivamente acompanharem, questionarem, inventarem e se inserirem no mercado.
Nesse sentido, formamos pessoas para a vida e não para uma capacitação imediatista, o que não significa, obviamente, que os estudantes de cinema e audiovisual hoje não terão trabalho, nem que este universo pós-emprego é o melhor dos mundo. Isso significa que não terão renda e que essa perspectiva é apenas para a elite, apta a se organizar na precariedade? Não, mas é aí que parece estar o embate e grande parte da luta. Que a precariedade é o destino do trabalho contemporâneo, não há dúvida. Se nos interessa a inserção democrática nesse campo, nesse mercado, para além de trabalhadores descartáveis, mesmo dos mais pobres que passam pelas universidade, não me parece que com a nostalgia do emprego ou com uma formação pautada pelas demandas imediatistas resolveremos o problema. Não é com nostalgia das linhas de montagem ou dos sindicatos fortes que encaminharemos bem o problema. O desafio não é pequeno, mas a universidade é certamente um lugar privilegiado para inventarmos formas de estar no trabalho e no mundo, de maneira socialmente responsável e ganhando a vida.
Referências:
DELEUZE, Gilles. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In Conversações. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
MORINI, Cristina. A feminilização do trabalho no capitalismo cognitivo. LUGAR COMUM Nº23-24, 2008 – pp.247-265
GORZ, André. L’immatériel – Connaissance, valeur et capital. Paris : Éditions Galilée, 2003.
NEGRI, Antônio. Feminização do trabalho. Folha de S.Paulo, Caderno Mais, 14-06-1998, p.5.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

IBGE mostra que maioria dos miseráveis no Brasil é jovem, nordestina e negra

A maioria dos brasileiros que vivem em situação de extrema pobreza é negra ou parda, jovem e vive na Região Nordeste. É o que mostra um levantamento feito pelo governo federal, com base em dados preliminares do Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Com base nesses dados, o governo estipulou que famílias com renda igual ou inferior a R$ 70 por pessoa são consideradas extremamente pobres. O parâmetro será usado na elaboração do plano Brasil sem Miséria, a ser lançado em breve pelo governo federal.
Nessa situação de miséria encontram-se 16,2 milhões brasileiros, o equivalente a 8,5 % da população do país. Desse total, 70,8% são pardos ou pretos e 50,9% têm, no máximo, 19 anos de idade.
O mapa revela que 46,7% dos extremamente pobres vivem no campo, que responde por apenas 15,6% da população brasileira. De cada quatro moradores da zona rural, um encontra-se na miséria. As cidades, onde moram 84,4% da população total, concentram 53,3% dos miseráveis.
Nordeste
Na Região Nordeste estão quase 60% dos extremamente pobres (9,61 milhões de pessoas). Em seguida, vem o Sudeste, com 2,7 milhões. O Norte tem 2,65 milhões de miseráveis, enquanto o Sul registra 715 mil. O Centro-Oeste contabiliza 557 mil pessoas em situação de extrema pobreza.
Quanto ao sexo, a miséria atinge mulheres e homens da mesma forma: 50,5% contra 49,5% respectivamente. No entanto, na área urbana, a presença de mulheres que vivem em condições extremas de pobreza é maior, enquanto os homens são maioria no campo.
A análise dos dados revela também que, além da renda baixa, a parcela da população em extrema pobreza não tem acesso à serviços públicos, como água encanada, coleta de esgoto e energia elétrica. Estima-se, por exemplo, que mais de 300 mil casas não estão ligadas à rede de energia elétrica.
“Quanto menor é a renda das pessoas, maior é a proporção de pessoas que não têm acesso ao abastecimento de água potável. Quanto menor a renda, maior a proporção da população que não tem banheiro exclusivo no domicilio. Na área rural a situação é mais recorrente”, afirmou o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.
Meta ousada
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou que o plano Brasil sem Miséria, que visa a acabar com a pobreza extrema no Brasil até 2014, será uma combinação de políticas de transferência de renda e de capacitação profissional com ampliação dos serviços ofertados pelo Estado.
“Não se trata de novos programas, mas um olhar para esse público. Não vamos fazer um chamamento, mas garantir que o Estado chegue a essa população”, disse a ministra, acrescentando que vários programas atuais serão mantidos, como o Bolsa Família.
O plano deve ser lançado em breve pela presidenta, Dilma Rousseff. Segundo a ministra, é possível erradicar a pobreza extrema nos próximos quatro anos. “É um esforço dos governos federal, estaduais e municipais. É uma força-tarefa”, disse. Tereza Campello explicou ainda que a renda familiar estipulada para definir a faixa de extrema pobreza será ajustada no decorrer dos anos.
Hoje, dos 16,2 milhões de extremamente pobres, 4,8 milhões de brasileiros não têm rendimento. O restante (11,4 milhões) tem renda que varia de R$ 1 a R$ 70.
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O casamento do príncipe e a celebração da desigualdade

Nunca o casamento de um príncipe foi acompanhado por tantos plebeus embevecidos quanto o do príncipe inglês William na última sexta-feira. Arrebatados pela ostentação das cerimônias, a riqueza das roupas e a simpatia do jovem casal, muitos desses plebeus em Londres e pelo mundo afora não se deram conta de que a sobrevivência de monarquias e de seus rituais representa uma das limitações significativas das transformações democráticas na Europa. O aclamado casamento do príncipe William demonstra que, no Velho Continente orgulhoso de ter abolido os privilégios de nascimento e instituído a igualdade de todos perante a lei, ainda há famílias que são mais iguais do que as outras e ainda existem chefes de Estado que herdam tronos seculares pelo simples acaso de nascerem em berços privilegiados.
A demolição da estrutura medieval de estamentos, com suas desigualdades reconhecidas nas leis e nos costumes, iniciou a construção de regimes democráticos modernos e a expansão do capitalismo na Europa. Foi particularmente importante a revogação da sujeição da gleba, que vinculava os camponeses aos feudos e a seus senhores num regime servil e opressor. As grandes revoluções democráticas burguesas, como a francesa, foram feitas sob as bandeiras das lutas pela abolição dos privilégios de sangue e pela liberdade e igualdade.
É claro que essa igualdade era e continua sendo essencialmente jurídica, preservando a desigualdade econômica, que se renovou e aprofundou. A própria igualdade jurídica consagrada nas novas constituições sofreu durante muito tempo restrições, como a do direito de voto, que excluía as mulheres e discriminava os homens que não alcançassem determinados níveis de renda ou de instrução. Foi necessária uma luta prolongada dos trabalhadores e das mulheres para que o direito de voto se universalizasse e as liberdades de organização partidária e sindical se estendessem.
Em alguns países europeus, onde a luta democrática impelida pela participação dos camponeses e dos trabalhadores urbanos avançou mais, outra desigualdade jurídica importante, a das monarquias com seus chefes de Estados hereditários e vitalícios, saídos de famílias nobres, foi eliminada pela proclamação de regimes republicanos, com chefes de Estado e de governo temporários e eleitos.
Houve países europeus, no entanto, em que as burguesias locais preferiram chegar a um pacto com a nobreza territorial, preservando as monarquias e freando a democratização e a ameaça dos trabalhadores. Com o passar dos anos e a consolidação do predomínio burguês, os privilégios da nobreza foram sendo restringidos e os reis e rainhas obrigados a reinar cada vez menos. Ainda assim, nesses países em que as monarquias foram mantidas e o Poder Legislativo chegou a ser dividido entre uma Câmara dos Comuns eleita e uma Câmara dos Lordes nomeada, como no Reino Unido da Grã-Bretanha, os soberanos reais continuaram desempenhando uma função política e cultural muito importante para a estabilização das novas desigualdades burguesas e imperiais. O casamento festivo e aclamado do príncipe William é uma demonstração da importância dessa influência ideológica conservadora e antidemocrática das casas reais.
Os monarcas europeus, para sobreviver ao avanço do capitalismo e das lutas democráticas dos trabalhadores (até mesmo para resistir aos escândalos que abalaram de tempos em tempos suas famílias, lembrando que elas não são excepcionais nem detêm qualidades natas para exercer as funções estatais que monopolizam) tiveram que fazer concessões a seus súditos plebeus, admitindo, por exemplo, o casamento de príncipes herdeiros com noivas milionárias, mas plebeias. Essas noivas, é verdade, logo foram agraciadas com títulos de nobreza e integradas, com maior ou menor êxito, nas tradições seculares de suas novas famílias.
Outro expediente dos soberanos europeus que se tornou comum foi a outorga de títulos de nobreza a intelectuais de renome, a desportistas famosos ou a cantores de grande popularidade. Na Grã-Bretanha, após o desgaste sofrido pela coroa por causa dos maus tratos infligidos à princesa Diana, a rainha-mãe decidiu festejar o aniversário de sua coroação com uma concorrida apresentação nos jardins reais de alguns dos artistas mais consagrados da música pop internacional.
Não se pode desconhecer que esses esforços, com a repercussão multiplicada pela cobertura favorável da mídia capitalista mundial, surtiram efeitos, como evidencia o sucesso da festa britânica da última sexta-feira. Num momento em que as grandes potências capitalistas invocam com insistência a defesa da democracia para justificar suas intervenções interesseiras e armadas nos assuntos internos de nações mais débeis, milhões de pessoas foram induzidas a aclamar um casamento que simboliza, contraditoriamente, a continuidade de uma desigualdade antidemocrática e pré-moderna.
As famílias trabalhadoras, que penam diariamente para garantir sua subsistência, precisam, em face de comemorações manipuladas como esta do casamento do príncipe William, abrir os olhos e as mentes para não desempenharem o papel de vítimas tolas que batem palmas para sua própria opressão e pobreza.

Fonte: Duarte Pereira, 72 anos, é jornalista e escritor.

Estratégias e técnicas para a manipulação da opinião pública e da sociedade

1- A estratégia da diversão
Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, graças a um dilúvio contínuo de distrações e informações insignificantes.
A estratégia da diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais nos domínios da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.
"Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por assuntos sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar, voltado para a manjedoura com os outros animais" (extraído de "Armas silenciosas para guerras tranquilas").
2- Criar problemas, depois oferecer soluções
Este método também é denominado "problema-reação-solução". Primeiro cria-se um problema, uma "situação" destinada a suscitar uma certa reação do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis de segurança em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise econômica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos.
3- A estratégia do alongamento
Para fazer aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la progressivamente, de forma gradual, ao longo de 10 anos. Foi deste modo que condições sócio-económicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço, precariedade, flexibilidade, deslocalizações, salários que já não asseguram um rendimento decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas brutalmente.
4- A estratégia do diferimento
Outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como "dolorosa mas necessária", obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro porque a dor não será sofrida de repente. A seguir, porque o público tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhor amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá tempo ao público para se habituar à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegar o momento.
Exemplo recente: a passagem ao Euro e a perda da soberania monetária e econômica foram aceitas pelos países europeus em 1994-95 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais do FTAA (Free Trade Agreement of the Americas) que os EUA impuseram em 2001 aos países do continente americano ainda reticentes, concedendo uma aplicação diferida para 2005.
5- Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas
A maior parte da publicidade destinada ao grande público utiliza um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. Exemplo típico: a campanha da TV francesa pela passagem ao Euro ("os dias euro"). Quanto mais se procura enganar o espectador, mais se adota um tom infantilizante. Por quê?
"Se se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reação tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos". (cf. "Armas silenciosas para guerra tranquilas" )
6- Apelar antes ao emocional do que à reflexão
Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curtocircuitar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, impulsos ou comportamentos...
7- Manter o público na ignorância e no disparate
Atuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão.
"A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores". (cf. "Armas silenciosas para guerra tranquilas" )
8- Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade
Encorajar o público a considerar "natural" o fato de ser idiota, vulgar e inculto...
9- Substituir a revolta pela culpabilidade
Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da ação. E sem ação, não há alteração!...
10- Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios
No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" chegou a um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos casos o sistema detém um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos do que os próprios indivíduos.
Fonte: http://perso.wanadoo.fr/metasystems/Manipulations.html
Extraido de: http://resistir.info/varios/manipulacao.html

Hoje 04 de Maio na História

No dia 04 de maio de 1932 Um decreto assinado no Rio de Janeiro estabeleceu a jornada de oito horas de trabalho na indústria.
Os operários são aqueles que trabalham nas indústrias. Tem muita gente que acha que país desenvolvido é aquele que tem muitas indústrias. Mas o problema é que a maioria desses operários trabalha muito, ganha pouco e não consegue um futuro tranquilo para a sua família. Antigamente, os donos das indústrias exigiam desses profissionais um trabalho pesado, numa média de doze horas por dia!Foi na data de hoje, no ano de 1932, que isso começou a ser considerado ilegal e, a partir de então, foi decretado que o operário, ou industriário, pode trabalhar no máximo oito horas diárias. Essa foi uma medida tomada para tentar melhorar a saúde e o trabalho do operário. Afinal, um país desenvolvido é aquele que tem um povo feliz, com saúde e educação

domingo, 1 de maio de 2011

Hoje é o Dia Mundial do Trabalho

O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época. Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade.
Fonte: www.terra.com.br/almanaque/diadotrabalho