Desde a mais remota
antiguidade, os homens criaram os "dias de homenagem" para aquelas
coisas que fossem muito importante para o grupo social ou comunidades da qual
fazem parte. Do passado distante, guardamos os ecos, que são lembranças nem sempre
claras do sentido original e primitivo da homenagem. Por exemplo, nos
solísticios e nos equinócios, cultos agrários à natureza, ao sol e a vida, o
cristianismo foi buscar as festas de São João. E o Natal, simbolizando o dia do
nascimento do Cristo. A sociedade moderna muito tem aumentado o numero dos
"dias de homenagem". Para cada dia do calendário há pelo menos um
santo padroeiro, datas nacionais. Homenageiam-se os parentes, as profissões, as
pessoas vivas e as pessoas mortas. Nesses "dias de homenagem", sejam
festivos, cívicos ou religiosos, costumamos enaltecer ao objeto da homenagem. É
costume nessas datas que as homenagens valorizem as características e aos
méritos dos homenageados. Assim, a figura do pai, o amor à mãe, o respeito aos
mortos, a grandeza da pátria, as qualidades de uma profissão ou de uma
associação. Assim tem sido como o Dia do Maçom, onde a grandeza da instituição
e a alegria dela participar tem sido a tônica das comemorações nas Lojas.
Aliás, homenagens demais singelas para uma ordem que os próprios maçons
intitulam "a Sublime Instituição". Entretanto,porque no Brasil
"os filhos da viúva"escolheram precisamente essa data como o
"seu dia"? Necessariamente, por si só, ela há de ser uma data muito
importante na ordem das coisas. Afinal, os maçons elegeram o 20 de Agosto,
pinçado entre os demais 365 dias de um determinado ano do século XIX. E os
maçons brasileiros, tão pródigos em escrever e comentar sobre a grandeza da
maçonaria na Europa, nos Estados Unidos, nos demais países das Américas, no
mundo, quase sempre silenciam sobre o significado do dia 20 de Agosto.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
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