Até um
passado muito recente, o povo viveu sempre em termos de pré-história.
Todo fato histórico era assinado por reis e generais, e o povo comparecia
apenas para aplaudir. A história do povo, a sua maioridade, inaugura-se com a
Revolução Francesa e sobretudo com a Revolução Industrial. No século XVIII a
idade do utensílio é substituída pela idade da máquina, e a fábrica moderna faz
surgir contradições das quais ninguém poderia, poucos anos antes, prever a
amplidão. Em conseqüência disso, no século XIX, o povo passa a ser agente
histórico: quer reunir-se livremente e exige o direito de associação; quer
contestar e reivindica o direito à contestação.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
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