Dilma chora ao citar familiares de desaparecidos
Em um ato
que reuniu ex-presidentes da República e os mandatários STF (Supremo Tribunal
Federal), da Câmara dos Deputados e do Senado, a presidente Dilma Rousseff (PT)
instalou, nesta quarta-feira (16), a Comissão da Verdade, que passará os
próximos dois anos apurando violações aos direitos humanos ocorridas
entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar.
"A
comissão não abriga ressentimento, ódio nem perdão. Ela só é o contrário do
esquecimento", disse a presidente, que chorou durante o ato ao citar
familiares de desaparecidos entre 1964 e 1985, período que durou a ditadura.
Dilma
afirmou que não revogará a Lei da Anistia, que perdoou crimes cometidos por
agentes do Estado no período.
A
presidente afirmou que escolheu "um grupo plural de cidadãos, capaz de
entender a dimensão do trabalho que vão executar com toda a liberdade e sem
interferência do governo".
Dilma
elogiou ações dos antecessores Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando
Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor (PTB) e José Sarney (PMDB) na transição
para a democracia.
"Essa
não é uma ação de governo. Estamos celebrando um ato de Estado", disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário