Dia 27 de maio é o Dia Nacional da Mata Atlântica.
Cientificamente, o nome dela é "Floresta Ombrófila". Atualmente, ela
é irregularmente distribuída pela costa atlântica brasileira, entre o Rio
Grande do Sul (município de Torres) e o Rio Grande do Norte e tem 1,5 milhão de
km².
domingo, 27 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
O Que Você pode fazer para Mudar o Mundo?
Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não
consegue mudar a si mesmo ... Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água,
não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores.
Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com
ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ... Seja responsável:
não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja
vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia,
respeitando direitos e deveres ... Acredite em um mundo melhor. Coragem,
Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de
seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas
por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...
Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade
se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás
o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ... Busque a Verdade, a
Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva
diante da vida... Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça,
Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado
para viver um grande Amor
...
terça-feira, 22 de maio de 2012
Credo do otário
1. Creio na existência do interesse coletivo, na virtude política e na
justiça social.
Eu sou otário.
2. Creio que o dinheiro do contribuinte é público e é administrado pelo
governo, mas não pertence ao governo.
Eu sou otário.
3. Creio no direito dos contribuintes de se recusarem a pagar impostos
quando o dinheiro público for objeto de malversação pelo governo.
Eu sou otário.
4. Creio que os políticos são delegados dos eleitores e têm que prestar
contas de seus atos e dar transparência a suas ações.
Eu sou otário.
5. Creio no direito dos eleitores de revogar o mandato de representantes
infiéis e corruptos, mesmo na duração do mandato.
Eu sou otário.
6. Creio que os funcionários públicos de todos os escalões são
servidores dos contribuintes e têm que pautar seu comportamento pelo uso
honesto do dinheiro público, pela eficiência e pela civilidade.
Eu sou otário.
7. Creio que tanto assalta o patrimônio do cidadão o contribuinte que
sonega imposto quanto o Estado que cobra impostos escorchantes.
Eu sou otário.
8. Creio que são tão corruptos o político e o funcionário público que
cobram propina quanto o empresário que oferece propina em troca de favores.
Eu sou otário.
9. Creio que a impunidade é a madrinha da corrupção e que a prisão
especial para portadores de diplomas universitários viola o princípio da
igualdade perante a lei.
Eu sou otário.
10. Creio que é mais corrupto o político que compra voto abusando do
poder econômico do que o eleitor que vende voto por necessidade econômica.
Eu sou otário.
11. Creio que é menos criminoso o camelô que vende produto
contrabandeado para sobreviver do que o empresário que subfatura, sobrefatura,
lava dinheiro e sonega imposto para se enriquecer.
Eu sou otário.
12. Creio que a República é o regime político que se define pela
preocupação com a coisa pública e que o clientelismo, o nepotismo, o
patrimonialismo, o mensalão são a corrupção da República.
Eu sou otário.
Otários do Brasil, uni-vos!
Fonte: Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) 18/08/2005
José Murilo de Carvalho possui graduação em Sociologia
e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (1965), mestrado em
Ciência Política - Stanford University (1969) e doutorado em Ciência Política -
Stanford University (1975), pós-doutorado em História da América Latina na
University of London (1977). Foi professor da Universidade Federal de Minas
Gerais, no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, e professor
visitante das universidades de Stanford, California-Irvine, Notre Dame (Estados
Unidos), Leiden (Holanda), London e Oxford (Inglaterra) e na École des Hautes
Études en Sciences Sociales (França).
O desenvolvimento de um ponto de vista sociológico
Aprender a
pensar sociológicamente - em outras palavras, usar um enfoque mais amplo -
significa cultivar a imaginação. Como sociólogos, temos que imaginar, por
exemplo, como experimentam o sexo e o matrimônio aquelas pessoas - a maioria da
humanidade até a pouco tempo – para quem o amor romântico lhes é alheio e
incluso lhes parece absurdo. Estudar sociologia não pode ser um processo
rotineiro de aquisição de conhecimento. Um sociólogo é alguém capaz de
liberar-se da imediatez das circunstâncias pessoais para por as coisas em um
contexto mais amplo. O trabalho sociológico depende do que o autor
americano Wright Mills, em uma célebre expressão, denominou de imaginação
sociológica (Mills, 1970).
A
imaginação sociológica nos pede, sobre tudo, que sejamos capazes de pensar
nos distanciando das rotinas familiares de nossas vidas cotidianas
para poder vê-las como se fosse algo novo. Consideremos o simples ato de
beber uma xícara de café. Que poderíamos dizer, desde um ponto de vista
sociológico, deste feito de comportamento, que parece ter tão pouco interesse?:
Muitíssimas coisas. Em primeiro lugar, poderíamos apontar que o café não é só
uma bebida, já que tem um valor simbólico como parte de uns
rituais sociais cotidianos. Com freqüência o ritual a que vá unindo o beber
café á muito mais importante que o ato em si. Duas pessoas que ficam para tomar
um café provavelmente têm mais interesse em encontrar-se e bater papo do
que apenas beber. A bebida e a comida dão lugar em todas as sociedades a
oportunidades para a interação social e a execução de rituais, e isto
constituem um interessantíssimo objeto de estudo sociológico.
Em segundo
lugar, o café é uma droga que contem cafeína, a qual tem um efeito
estimulante no cérebro. A maioría das pessoas na cultura ocidental não
considera que os adeptos ao café consomem droga. Como o alcool, o café é uma
droga aceitada socialmente, em outras que a maconha, por exemplo, não é. No
entanto, há culturas que toleram o consumo de maconha, e inclusive de cocaína,
mas preocupada sobre o café e o álcool. Aos sociólogos lhes interessa saber por
que existem estes contrastes.
Em
terceriro lugar, um indivíduo, ao beber uma xícara de café, forma parte de uma
série extremadamente complicada de relações sociais e econômicas que se
estendem por todo o mundo. Os processos de produção, transporte e distribução
desta substância requerem transações continuadas entre pessoas que se encontram
a milhas de kilometros de quem o consome consume. O estudo destas transações
globais constituem uma tarefa importante para a Sociologia, posto que muitos
aspectos de nossas vidas atuais vêm sendo afetadas por comunicações e
influências sociais que tem lugar na escala mundial.
Finalmente, o ato de beber uma xícara de café supoe que anteriormente se
tem produzido um processo de desenvolvimento social e econômico.
Junto com outros muitos componentes da dieta ocidental agora habituais -- como chá, bananas,
batatas e açúcar branco, o consumo do café começou a se espalhar no final do
século XIX, e embora tenha originado no Oriente Médio, a enorme demanda por
este produto desde o período da expansão colonial ocidental meio século atrás.
Atualmente, quase todos bebem café nos países ocidentais a partir de áreas
(América do Sul e África) que foram colonizados pelos europeus, mas de jeito
nenhum é um componente da dieta "natural" do Ocidente.
Fonte: ANTHONY GIDDENS
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