sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Comemoração do dia do Professor do CEJA

A direção do Centro Educacional José Augusto realizou no último dia 15 de outubro, dia do Professor, uma confraternização (Churrasco) com todos os professores e funcionários da Escola, no clube Pingo D’água. O evento foi um sucesso. Vejam algumas fotos:











Ibope: Dilma lidera com 52% das intenções de voto; Serra tem 39%

A presidenciável Dilma Rousseff (PT) lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com 52% das intenções de voto, contra 39% de seu rival, José Serra (PSDB), segundo pesquisa divulgada na noite desta quinta-feira (28) pelo Ibope.
Se considerados apenas os votos válidos, a petista tem a preferência de 57% do eleitorado, ante 43% do tucano - uma vantagem de 14 pontos. Na sondagem anterior, a ex-ministra da Casa Civil tinha 56% e Serra, 44%.
Votos brancos e nulos somaram 5%, enquanto 4% dos entrevistados mostraram-se indecisos. Para 82% dos eleitores o voto já está definido, enquanto 13% disseram que ainda podem mudar a escolha. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
O instituto ouviu 3010 pessoas entre os dias 25 e 28 de outubro, e a pesquisa, encomendada pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de São Paulo, está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número

sábado, 23 de outubro de 2010

PV se divide entre Dilma e Serra no 2º turno; partido é "adesista", diz analista

No último domingo, o PV decidiu manter-se neutro na disputa pela Presidência da República durante o segundo turno. A neutralidade - ou "independência", como preferem os verdes - da sigla não impede que seus membros declarem voto a Dilma Rousseff (PT) ou a José Serra (PSDB), desde que não vinculem o apoio aos símbolos oficiais do partido.
UOL Eleições mapeou com as declarações de voto das principais figuras do PV nesta etapa das eleições, e constatou uma divisão em relação ao nome a ser apoiado: quatro lideranças permanecem oficialmente neutras, outras três apoiam Serra e cinco delas declararam voto em Dilma.
"Eu classifico o PV, assim como o PMDB, de partido de adesão. Se há um governo, a tendência é estar junto com o governo", diz o cientista político Cláudio Couto, da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas). "O PV na sua maior parte é parecido com qualquer partido brasileiro. A diferença importante é que o PV possui uma cúpula um pouco mais programática que não compartilha da mesma prática política dos demais membros do partido", ressalva.Vice-presidente da sigla e eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro, Alfredo Sirkis, discorda da avaliação. "O PV tem uma atuação programática com uma série de realizações em todo o país. Integrar governos não significa ser adesista, sobretudo no âmbito do poder local", afirma. "Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, implantamos a maior rede de ciclovias do Brasil, com 160 km", diz.Sirkis admite que, embora tente praticar uma "nova política", o PV tem "quadros de natureza mais fisiológica". "Com a filiação da Marina, tem mais o componente programático e ideológico dentro do PV. Mas ele só vai predominar quando nós mudarmos o sistema eleitoral", diz. "O que acontece com todos os partidos é que nós temos um sistema eleitoral que não ajuda. Para crescer, o partido precisa somar votos de indíviduos, e não no partido", afirma.
Terceira via
A postura de neutralidade também foi tomada pela candidata do partido ao Palácio do Planalto, Marina Silva, que encerrou a disputa com quase 20% dos votos válidos, "rompendo o plebiscito", como ela mesmo disse, e buscando se impor como alternativa à hegemonia de tucanos e petistas na vida política nacional.
Para Couto, Marina Silva acertou ao não declarar o voto. "Se ela quer se assumir como terceira via, não tem sentido apoiar alguma das candidaturas. Ela tem de se manter equidistante", afirma. "O PV é muito menor do que a Marina. Essa votação que a Marina obteve foi dela, não do PV. Ele [o partido] tenta ao menos nao se distanciar [de Marina]", diz.
O vice-presidente do PV diz que não vê a postura do partido como uma forma de facilitar conversas com o novo presidente, seja quem for o eleito. "Eu não penso isso. É mais uma preservação das propostas com vistas para o futuro", afirma. "A interlocuação, seja com Dilma ou Serra eleitos, é natural, porque não temos hostilidades em relação a nem ou outro, e nem ele em relação a nós".

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dilma tem 12 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Vox Populi

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51 por cento das intenções de voto, contra 39 por cento de seu adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG.
De acordo com o Vox Populi, 4 por cento dos entrevistados se declararam indecisos.
Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48 por cento, contra 40 por cento de Serra. Os indecisos somavam 6 por cento.
Se considerados somente os votos válidos --que excluem os brancos, nulos e indecisos-- Dilma tem 57 por cento, contra 43 por cento de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54 por cento dos válidos, ante 46 por cento do tucano.
O levantamento do Vox Populi analisou ainda o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44 por cento das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42 por cento de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49 por cento, ante 36 por cento de Serra.
Dilma também aparece à frente de Serra entre os eleitores que se disseram católicos praticantes (54 contra 37 por cento) e não praticantes (55 contra 37 por cento).
O voto religioso foi apontado como um dos fatores que impediram a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição presidencial em 3 de outubro.
O motivo seria uma rejeição dessa classe do eleitorado à suposta posição de Dilma favorável à descriminalização do aborto. Pressionada por setores religiosos, Dilma assinou uma carta na semana passada se comprometendo a não alterar a legislação existente sobre o aborto.
Segundo o Vox Populi, 89 por cento dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro, enquanto 9 por cento afirmaram que ainda podem trocar de candidato. A consolidação é maior entre os eleitores de Dilma, 93 por cento, enquanto entre os de Serra 89 por cento estão decididos.
A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, tem margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto ouviu 3 mil pessoas para o levantamento.
(Por Eduardo Simões)
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mulher de Serra disse que fez aborto, afirmam ex-alunas

Candidato diz ser contra aborto por "valores cristãos" e é questionado por mulheres

A mulher de José Serra, Monica Serra, disse que fez um aborto quando estava no exílio com o marido, segundo ex-alunas dela do curso de dança da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A informação, publicada neste sábado (16) no jornal Folha de S.Paulo, é da colunista Mônica Bergamo.

O candidato tucano diz ser contra o aborto por "valores cristãos", que impedem a interrupção da gravidez em quaisquer circunstâncias. Esse discurso é questionado por essas mulheres, segundo o jornal.

De acordo com a colunista, a publicação localizou uma ex-aluna de Monica, que confirmou a informação sob a condição de anonimato.

Depois do golpe militar no Brasil, Serra se mudou para o Chile, onde conheceu a mulher.

A Folha tentou falar com Monica Serra durante dois dias para comentar o relato das ex-alunas, mas não obteve retorno.

O jornal relata ainda que, um dia depois do debate da TV Bandeirantes, no domingo passado (10), a bailarina Sheila Canevacci Ribeiro, outra ex-aluna de Monica, postou uma mensagem em seu Facebook para deixar sua "indignação pelo posicionamento escorregadio de José Serra" em relação ao tema.

- Não sou uma pessoa denunciando coisas. Mas [ela é] uma pessoa pública, que fala em público que é contra o aborto, é errado. Ela tem uma responsabilidade ética.

Ela escreveu, segundo a Folha, que Serra não respeitava "tantas mulheres, começando pela sua própria mulher". A colunista relata outro questionamento de Sheila: "Devemos prender Monica Serra caso seu marido fosse [sic] eleito presidente?"

Fonte: R7.com

Professores das Universidades Federais divulgam manifesto de apoio a Dilma

Um grupo de professores das Universidades Federais de todas as regiões do país, artistas, intelectuais, estudantes, pesquisadores e reitores divulgaram um manifesto em apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. A iniciativa partiu dos docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, liderados pelos professores Marta Maria de Araújo, Brasília Carlos Ferreira e Marcos Antônio C. Lopes.

No documento, os signatários destacam que, ao contrário do governo tucano, o governo do presidente Lula “apostou no soerguimento das universidades federais em todo o país, aprofundou a democracia e avançou na organização social”.

Em outro trecho, observam que, na atual campanha eleitoral, “a política foi trocada pelo belicismo de acusações e de perversos boatos” e acrescentam que “queremos reafirmar que nossas convicções políticas estão voltadas para a continuidade da construção de um país solidário, humanizado, pacificado, igualitário”.

Leia, a seguir, a íntegra do manifesto, que está aberto a adesões:

Manifesto dos professores das universidades federais

Considerando o segundo turno das eleições presidenciais, professores das Universidades Federais de todas as regiões do país, bem como artistas, intelectuais, estudantes, pesquisadores e reitores vêm, a público, declarar o apoio à candidata Dilma Rousseff para Presidenta da República.

Neste momento em que vivemos um intenso debate político eleitoral, queremos reafirmar nossa adesão ao projeto de país em curso, forjado a partir da mobilização popular pela democratização e combate às injustiças, voltados para o bem comum, guiados pela solidariedade e pela busca do desenvolvimento sustentável, abertos à coexistência pacífica e à liberdade e união de todos os brasileiros.

Temos a consciência de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diferentemente do presidente que o antecedeu, apostou no soerguimento das universidades federais em todo o país, aprofundou a democracia e avançou na organização social.

Nós, professores das Universidades Federais, com a autoestima renovada, nos empenhamos no esforço acadêmico de articulação das ações educacionais, científicas, culturais e tecnológicas condizentes com o projeto generoso e abrangente do presidente Luís Inácio Lula da Silva. O país vem incorporando a cidadania social para todos os brasileiros e brasileiras e apostando, enfim, na construção de uma nação soberana e solidária.

Em face da campanha eleitoral na qual a política foi trocada pelo belicismo de acusações e de perversos boatos, queremos reafirmar que nossas convicções políticas estão voltadas para a continuidade da construção de um país solidário, humanizado, pacificado, igualitário. Esses são os desafios que a contemporaneidade nos coloca.

É com essa convicção que nós, professores das Universidades Federais, não hesitamos, neste momento histórico, em MANIFESTAR nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff para Presidenta da República.

PT pede abertura de inquérito para apurar origem de panfletos contra Dilma

O PT pediu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abra inquérito para apurar a impressão de panfletos que pregam voto contra o partido devido à posição supostamente favorável à descriminalização do aborto. O partido quer saber quem mandou imprimir cerca de 20 milhões de panfletos. No sábado, a Polícia Federal apreendeu cerca de 1 milhão de panfletos em uma gráfica na Zona Sul da capital paulista, depois que o Tribunal atendeu a um pedido de liminar do partido.

- Temos denunciado que há toda uma central de calúnias nos subterrâneos da campanha. Até DVDs e CDs têm sido distribuídos. Por isso, nós pedimos a instauração de dois inquéritos - disse um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff, o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT).

Um desses inquéritos pede a a apuração da impressão e distribuição dos panfletos, e o outro solicita a investigação de denúncia publicada nos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas, de que estaria sendo feita uma campanha via telemarketing focada em eleitores de Marina Silva (PV), terceira colocada na disputa presidencial, com denúncias que o PT diz serem caluniosas contra Dilma Rousseff.

O PT denunciou que a sócia da gráfica Pana Ltda, onde os panfletos foram impressos, Arlety Satiko Kobayashi, é filiada desde 1991 ao PSDB e irmã do coordenador de infraestrutrura de campanha de José Serra (PSDB), Sérgio Kobayashi. O PT também afirma que o pai de outro sócio da gráfica, Paulo Ogawa, teria sido nomeado em 2000 como assessor do então ministro da Saúde, José Serra.

- Há indícios veementes de que esses panfletos podem ter sido produzidos pelos adversários. A central de boatos parece que agora aponta para quem é o autor - disse Cardozo. Segundo o deputado petista, a CNBB, através do bispo de Franca d. Luiz Stringhini, teria negado a autoria dos panfletos, que carregam a logomarca da instituição. O bispo teria conversado com o PT.

- Os panfletos não têm as formalidades exigidas pela legislação. É algo que nos parece manifestamente ilegal. Quem tem recursos para pagar uma campanha cara como essa? - questionou Cardozo, destacando que seria necessário uma logística grande para distribuir os 20 milhões de panfletos. - Quem quer fazer acusações (contidas nos panfletos) tem de fazer à luz do dia, para poder enfrentar as respostas à luz do dia - disse o deputado.

Agência O Globo

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Média das pesquisas aponta 53% a 47% para Dilma

Na média das pesquisas, Dilma Rousseff (PT) tem 53% dos votos válidos, contra 47% de José Serra (PSDB). Estão muito perto de um empate técnico, mas a petista ainda leva uma pequena vantagem e teria mais chances de vencer se a eleição fosse hoje.
No total de votos, que inclui os indecisos e os eleitores que pretendem anular ou votar em branco, Dilma tem 48% e Serra fica com 42%. Em ambos os casos, os resultados apontam uma disputa muito acirrada neste segundo turno, mais do que foi em 2006.
O cálculo da média é feito levando-se em conta as últimas pesquisas divulgadas: Datafolha (cujo levantamento de campo terminou no dia 8/10), Vox Populi (11/10), Ibope e Sensus (ambas finalizadas em 13/10).
Mesmo quando se exclui do cálculo a pesquisa Datafolha, que foi feita antes das demais e não captou eventuais efeitos do debate da Band e do reinício da propaganda eleitoral na TV, o resultado é o mesmo: 53% a 47% para Dilma, nos votos válidos, e 48% a 42% no total.
Quando se compara os resultados dos quatro institutos, nota-se que pesquisas de Datafolha e Vox Populi são ligeiramente diferentes das mais recentes, de Ibope e Sensus. Estes apontam uma distância mais estreita entre Dilma e Serra.
Pode ser que Ibope e Sensus estejam indicando um acirramento da disputa, ou que a diferença dos resultados seja apenas aleatória. Só uma nova rodada de pesquisas pode confirmar se a tendência de queda de Dilma detectada no primeiro turno persiste ou não.
Não há dados suficientes para se traçar um gráfico evolutivo das intenções de voto dos dois presidenciáveis neste segundo turno levando-se em conta a média das pesquisas.
Fonte: O Estadão

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vai começar a Festa de Nossa Senhora do Rosário de Caicó

A Paróquia de Sant’Ana de Caicó, está com tudo pronto para dar início aos festejos de Nossa Senhora do Rosário, que neste ano será no período de 15 à 24 de outubro, com o tema, “O jovem é como uma árvore que cresce: para se desenvolver bem precisa de raízes profundas”.
O Pároco Monsenhor Edson Medeiros, disse que a programação religiosa terá início no dia 14 de outubro, às 18 horas e 30 minutos com a recepção da Imagem primitiva de Nossa Senhora do Rosário que foi restaurada por Hélio de Oliveira, que também a restauração da imagem de Sant’Ana.
A previsão é que a imagem seja recebida juntamente com outras imagens de Nossa Senhora que visitaram as famílias da Paróquia, no cruzamento das Avenidas Coronel Martiniano com a Seridó, de onde partirá conduzida pelos fiéis na procissão da luz até o Santuário do Rosário.
No dia 15 de outubro, uma sexta-feira, acontece a abertura oficial com a solene passeata, hasteamento da bandeira e palavra de abertura. A passeata sairá da Praça do Rosário, e percorrerá a Rua Felipe Guerra – Av. Seridó – Rua Renato Dantas – Av. Celso Dantas – A. Cel. Martiniano – Av. Seridó – Rua Felipe Guerra e Praça do Rosário.
O novenário começa também no dia 15, e se estenderá até o dia 23, véspera de encerramento.
No domingo, dia 24 de outubro, acontece o encerramento da festa com a celebração de missa solene às 10hs, e às 16hs a procissão conduzindo a venerável imagem de Nossa Senhora do Rosário, com a participação do Rei e Rainha e suas cortes, das Associações e Movimentos Marianos.
A Paróquia organizou os eventos sociais em datas especificas dentro do Festa, como por exemplo o primeiro é a III Festa dos Salgados e Show Religioso, na quinta-feira, dia 14/10, a partir das 20 horas.
No dia 17/10, será realizada a Carreata com Maria, Feira de Comidas Típicas e Leilão, a partir das 09 horas. A organização está lembra que a carreata sairá no Parque de Exposições, em direção a Praça do Rosário.
Ainda no domingo, dia 17, vai acontecer a primeira Corrida do Rosário, começando às 07 horas e 30 minutos, com largada prevista para sair do Bairro Itans e chegada na Ilha de Sant’Ana, com um percurso de 5 quilômetros.
Por fim, o Jantar do Rosário, vai acontecer no dia 22 de outubro, uma sexta-feira, a partir das 20 horas e 30 minutos na Praça ao lado do Santuário.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

SEEC publica portaria Nº 1409/2010 – SEEC/GS, determinando a terminalidade da experiência do Ensino Médio organizado em blocos semestrais

PORTARIA Nº 1409/2010 – SEEC/GS.
Dispõe sobre a organização do Ensino Médio a partir de 2011 nas Escolas da Rede Estadual.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E

Art. 1º - Determinar, a partir do início do ano letivo de 2011, a terminalidade da experiência do Ensino Médio organizado em séries anuais com os componentes curriculares distribuídos em blocos semestrais.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Secretário de Estado da Educação e da Cultura, em Natal, 08 de outubro de 2010.

Otávio Augusto de Araújo Tavares

SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA

O projeto entreguista de Serra para o pré-sal

O assanhamento dos tucanos chega ao ponto de David Zylbersztajn, ex-genro de FHC que assessora ao mesmo tempo a campanha de José Serra e multinacionais de energia, inserir uma informação falsa no elogio ao regime das concessões, adotado quando era presidente da Agência Nacional do Petróleo. Os lobbies conservadores e anti-nacionais reunidos em torno da candidatura de José Serra à presidência já se atrevem a defender sem disfarces um retorno ao entreguismo que marcou a gestão do petróleo brasileiro nos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso. O artigo é de Igor Fuser.
No embalo do segundo turno, os lobbies conservadores e anti-nacionais reunidos em torno da candidatura de José Serra à presidência já se atrevem a defender sem disfarces um retorno ao entreguismo que marcou a gestão do petróleo brasileiro nos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Eles querem a abertura irrestrita das fabulosas reservas do pré-sal brasileiro, a maior descoberta petrolífera dos últimos trinta anos no mundo inteiro, à voracidade das empresas multinacionais. O assanhamento é tanto que, em entrevista ao jornal Valor, David Zylbersztajn, “assessor técnico” da campanha de Serra para a área de energia, distorceu completamente a realidade dos fatos com um grosseiro erro de informação ao defender que, num eventual governo demo-tucano, a exploração do pré-sal ocorra nos marcos do atual regime de concessões, em escandaloso benefício do capital transnacional.O argumento apresentado por Zylbersztajn, ex-genro de FHC e presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP) quando se realizou o primeiro leilão de reservas brasileiras entregues ao capital estrangeiro, em 1999, tem como foco uma questão contábil. De acordo com ele, o atual regime de concessões é melhor que o de partilha porque que o governo recebe antecipadamente o dinheiro referente ao bônus de assinatura, quantia cobrada às empresas em troca do direito de explorar as reservas. “No sistema de partilha, você só vai receber lá na frente”, alegou. “Depois de ter descontado o que gastou com o campo, vai receber sua parte em óleo, que vai ter que ser vendido. Isso só vai gerar alguma coisa lá na frente. Enquanto hoje, se licitar um campo, o governo coloca dinheiro no Tesouro hoje mesmo", disse.Uma simples consulta ao Projeto de Lei 5.938, que cria o regime de partilha, é suficiente para revelar a falsidade do raciocínio apresentado por Zylbersztajn contra o regime de partilha. No seu capítulo II, parágrafo XII, o projeto do atual governo afirma textualmente que o bônus de assinatura é “um valor fixo devido à União pelo contratado, a ser pago no ato da celebração e nos termos do respeito do contrato de partilha da produção”. Essa norma é reiterada mais adiante, no capítulo V, parágrafo II, que trata dos editais de licitação. Como se pode conceber que um especialista ignore uma regra formulada em termos tão claros?Curiosamente, o mesmo Zylbersztajn se mostra muito zeloso em esclarecer que suas declarações não representam o ponto de vista oficial da campanha de Serra. "A minha opinião é pelo lado técnico, mas dentro do contexto político, eu não sei”, ressalvou, para em seguida voltar à carga contra o regime de partilha: “Eu aconselharia a deixar o que está funcionando bem do jeito que está. Se houvesse justificativa para mudar, tudo bem", insistiu, deixando claro que não vê nenhum motivo para a troca do regime de concessões pelo de partilha, como propõe o governo Lula e sua candidata, Dilma Rousseff.A linguagem escorregadia tem a ver com o cuidado de Serra em evitar uma postura de ataque frontal à mudança nas regras do pré-sal. Em vez de expor abertamente suas intenções, o candidato tucano prefere manifestar “dúvidas” sobre a utilidade do regime de partilha. Enquanto isso, o centro de estudos do PSDB, Instituto Teotônio Vilela, bombardeia sem sutilezas o projeto governista. Em entrevista ao jornal O Globo, em abril, o deputado federal Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB-ES), porta-voz oficioso dos tucanos para os assuntos petroleiros, chamou de “retrocesso histórico” a lei que retira o pré-sal do sistema de concessões e o transfere ao controle estatal por meio de uma nova empresa, a Petro-Sal. Nas suas palavras, trata-se de um “erro estratégico” comparável à fracassada Lei de Informática, de 1984.Até o dia 3 de outubro, esse assunto era mantido em surdina pelos tucanos, quase como um tabu. Agora que o assessor de Serra saiu a campo em defesa da posição privatista, o candidato corre o risco de ser cobrado pelos seus adversários em uma questão crucial para o desenvolvimento do país e o bem-estar dos brasileiros. No caso de Zylbersztajn, a margem de opção é nula. Como presidente da empresa de consultoria DZ Negócios com Energia, voltada para a prestação de serviços a “investidores interessados no mercado brasileiro”, conforme o site da firma, ele tem mesmo é que defender os interesses dos seus clientes estrangeiros, nem sempre coincidentes com os interesses da sociedade brasileira. Entre os seus clientes está a AES Eletropaulo, companhia de eletricidade paulista privatizada em favor do capital estadunidense durante o governo tucano de Mário Covas.Para que se compreenda o que está em jogo no pré-sal, recorde-se que, no regime de concessões, implantado por FHC, todo o petróleo retirado do subsolo se torna, automaticamente, propriedade da empresa concessionária, que pode fazer com ele o que quiser (salvo algumas restrições só aplicáveis em casos excepcionais). Atualmente, as empresas estrangeiras é que determinam o ritmo de exploração das reservas. Elas também escolhem, por sua própria conta, os fornecedores de equipamentos, em geral importados. Como retribuição ao governo, essas concessionárias se limitam a pagar uma porcentagem sobre o valor da produção (os royalties) e mais algumas taxas, o que totaliza, no máximo, 40% da renda obtida com o petróleo. Esse é um percentual altamente vantajoso, comparado com os 80% cobrados pelos maiores produtores mundiais.Já no regime de partilha, tal como propõe o governo, a União mantém a propriedade do petróleo obtido, o que lhe dá o direito de ditar a política de exploração. O volume produzido e a duração das reservas podem ser administrados de acordo com objetivos de política econômica. E o Estado é quem estabelece as normas para os investimentos e a política de compras, a partir de metas voltadas para o desenvolvimento de cadeias produtivas nacionais, criação de empregos e aperfeiçoamento tecnológico. O regime de partilha, adotado atualmente por cerca de 40 países, representa, historicamente, um avanço em relação ao sistema neocolonial das concessões, que vigorou na primeira metade do século XX, época em que a indústria do petróleo era dominada pelo famoso cartel das “Sete Irmãs”.A participação nacional na riqueza do petróleo será sensivelmente maior no caso de aprovação das novas normas defendidas pelo governo Lula. De acordo com os projetos de lei em discussão no Congresso, a estatal Petro-Sal controlará a exploração dos blocos petrolíferos do pré-sal, garantindo à Petrobras uma participação mínima de 30% em cada área de produção. Mais importante: caberá à empresa brasileira a função de operadora de todas as áreas de extração, de modo a garantir que as decisões estejam afinadas com os objetivos do desenvolvimento nacional.Os royalties aumentam para 15% e a participação estatal na renda petroleira – aí incluídos União, Estados e municípios, segundo regras que ainda estão em debate – ultrapassa, de longe, os 50%. O aumento dessa fatia se deve, em parte, à recente capitalização da Petrobras, quando a participação acionária da União pulou dos 32% a que foi reduzida nos tempos de FHC para os atuais 48%. Tudo isso, sem a necessidade de gastar um só centavo do dinheiro público, pois a União utilizou como moeda o petróleo que ainda repousa no fundo do mar.Zylbersztajn encara essas proezas com azedume, e parece até torcer para que tudo dê errado. Na entrevista ao Valor, profetizou que a Petro-Sal será um antro de corrupção e reprovou a presença de uma estatal brasileira no comércio de petróleo – algo que a Petrobras já vem fazendo há muito tempo, com notável eficiência. Na realidade, a mudança que o governo Lula está propondo significa um avanço bem modesto, comparado com as propostas mais ousadas defendidas por um conjunto de entidades e movimentos sociais agrupados na campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso”, como a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet). Um projeto de lei alternativo, assinado por 21 congressistas, do PT e do PCdoB, prevê que a Petrobras volte a ter 100% do seu capital nas mãos do Estado e que sejam anulados os contratos de exploração petroleira por companhias privadas feitos após a promulgação da Lei 9.478, de 1997.O projeto do governo representa uma posição intermediária entre o marco regulatório neoliberal adotado por FHC e as posições mais nacionalistas defendidas pelos sindicatos e outros atores no campo popular. Para se ter uma idéia, nas áreas do pré-sal já leiloadas continuará em vigor o regime das concessões, em estrito cumprimento aos contratos já firmados. Dessa forma, se as coisas correrem conforme os planos traçados pela equipe de Lula, o petróleo brasileiro do pré-sal seguirá como um negócio muito atraente para os investidores estrangeiros. Que o digam os chineses, cada vez mais confiantes no Brasil como um parceiro indispensável perante as incertezas do abastecimento de energia no futuro.Ainda assim, há quem se mostre insatisfeito. Inclusive brasileiros, como Zylbersztajn. Para esses – os executivos das multinacionais petroleiras e seu séquito de consultores, acadêmicos e jornalistas – a passagem de Serra ao segundo turno é um fator de alento. Quem sabe, imaginam, seja possível retomar o fio da história no ponto em que estava em janeiro de 2002, quando o banqueiro (recentemente falecido) Francisco Gros, em seu primeiro ato após a posse como presidente da Petrobras, anunciou aos investidores em Houston, nos EUA, que sua missão era privatizar a empresa. Seu antecessor, Henri Philippe Reichstul, tentou – e quase conseguiu – trocar o nome da estatal para Petrobrax, supostamente mais agradável aos ouvidos dos potenciais compradores em uma planejada privatização. Agora, com as reservas do pré-sal avaliadas em centenas de bilhões de dólares, o prato se tornou bem mais suculento. E o apetite, maior.
(*) Igor Fuser é jornalista, professor na Faculdade Cásper Líbero, doutorando em Ciência Política na USP e autor do livro “Petróleo e Poder – O Envolvimento Militar dos Estados Unidos no Golfo Pérsico” (Editora Unesp, 2008).

Pesquisa revela ranking da caridade mundial; Brasil fica na 76ª colocação

Um dos países mais pobres do mundo, a Libéria é o lugar em que as pessoas mais se ajudam, segundo ranking sobre a caridade criado pelo instituto Gallup e pela ONG Charities Aid Foundation, ambos americanos.
Mais de três quartos da população liberiana é solidária com estranhos todos os meses, diz o levantamento.
A pesquisa "The World Giving Index" (índice mundial da caridade) considerou 153 países, o equivalente a 95% dos habitantes do planeta, para descobrir quais são aqueles mais caridosos.
Foram utilizados três critérios para medir o grau de caridade: doação de dinheiro para organizações filantrópicas -doações milionárias ou bilionárias advindas de uma pessoa não foram consideradas-, tempo destinado para trabalho voluntário e ajuda a pessoas desconhecidas.
No conjunto, quando todos os fatores de análise são levados em conta, Austrália e Nova Zelândia podem ser chamados de os países mais caridosos do mundo.
"Descobrimos que os países mais felizes são os que mais contribuem financeiramente. Essa constatação foi contrária à ideia de que a riqueza determina o nível de ajuda", disse à Folha a diretora-executiva do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), Márcia Woods.
Para descobrir o quão feliz é um povo, os pesquisadores realizaram levantamento paralelo em que pediram aos entrevistados uma definição, de zero a dez, sobre o nível de satisfação sobre a vida.
O cruzamento das informações possibilitou que descobrissem que o ato de doar dinheiro é uma atitude mais emocional do que racional. "Se fosse racional, significaria dizer que os mais ricos são os maiores doadores", analisou Woods.
Malta ficou em primeiro lugar dentre os países em que a população mais direciona recursos para a caridade.
De acordo com o banco de dados da CIA, agência de inteligência americana, o PIB de Malta aparece apenas na 149ª posição, muito atrás das maiores economias.
BRASIL
Os chineses e russos estão entre os que menos ajudam financeiramente.
Como as contribuições dos magnatas americanos ficaram de fora, os EUA, donos da maior economia do mundo, aparecem em uma posição intermediária.
Quando a média dos três critérios é levada em conta, os americanos ocupam a quinta posição.
O Brasil ficou somente na 76ª posição, um posto intermediário na tabela, muito distante do resultado apresentado pelos líderes.
Os brasileiros obtiveram o pior desempenho no quesito "doar dinheiro para projetos de caridade" -- somente um quinto dos participantes afirmou ter contribuído no mês anterior à pesquisa.
Fonte: Folha de São paulo

Estratégia do Serra para o segundo turno

Boa Estratégia!!!!!!!!!!!!

Cleo Pires vai processar revista 'Playboy', diz jornal

Pelo visto a lua de mel entre Cleo Pires e a revista "Playboy" chegou ao fim. Depois de promover uma das maiores vendagens da publicação, no mês de agosto, a atriz não gostou nada de ver uma foto sua em 3D na edição seguinte a sua, cuja capa era estampada pela paraguaia Larissa Riquelme, segundo a coluna "Diário da Fama", do jornal "Diário de São Paulo". Segundo Cleo, o uso da foto não estava previsto em contrato.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Nordeste garante liderança de Dilma

A grande vantagem de Dilma Rousseff(PT) sobre José Serra(PSDB) no Nordeste garante a atual dianteira à petista na disputa do segundo turno à Presidência

Segundo pesquisa da Datafolha, Dilma tem 62% de intenções de voto no Nordeste.

É o dobro dos 31% obtidos por Serra na região --na qual se concentra o maior número de beneficiários do Bolsa Família e onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem suas maiores taxas de aprovação.

Em todas as outras regiões, Serra está numericamente à frente, às vezes empatado com Dilma na margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Há empate técnico no Sudeste, onde o tucano tem 44% contra 41% da petista. O mesmo ocorre nas regiões Norte e Centro-Oeste combinadas, com Serra registrando 46% contra 44% de Dilma.

A única dianteira fora da margem de erro do tucano é no Sul, onde ele obtém 48% contra 43% da petista.
Fonte: F. Gomes

Pesquisa Datafolha aponta diferença de sete pontos entre Serra e Dilma

Na primeira pesquisa Datafolha de intenções de votos depois das eleições presidenciais do primeiro turno, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 48% e o candidato do PSDB, José Serra, 41%. A diferença entre eles é de 7 pontos percentuais.

Quando considerados apenas os votos válidos, ou seja, sem contar nulos e brancos, Dilma aparece com 54% e Serra com 46%. O levantamento foi feito com 3.265 pessoas em 201 cidades, na última sexta-feira. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 35114/2010.

Fonte: DIÁRIO DE NATAL

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PRF localiza 1.820 pontos de risco de exploração sexual de crianças

Levantamento foi divulgado nesta quarta-feira.Desse total, 67,5% ficam em áreas urbanas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) localizou 1.820 pontos onde pode ocorrer exploração sexual de menores nos 66 mil quilômetros de rodovias federais. Desse total, 67,5% ficam em trechos urbanos e 45,9%, nos principais eixos rodoviários do país. Os dados fazem parte da quarta edição do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2009/2010, divulgado nesta quarta-feira (6).
Segundo a corporação, foi aplicada uma nova metodologia neste levantamento. Além do mapeamento, foi feita uma classificação de níveis de risco em cada ponto. Os agentes preencheram um questionário com informações de todos os locais visitados e identificaram o grau de risco (baixo, médio, alto e crítico).
O inspetor Hélio Derenne, diretor geral do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, disse que a classificação deve ser usada na definição das ações.
Indicadores de riscoEntre os indicadores de risco estão a existência de prostituição de adultos; de registros policiais de exploração de menores, de tráfico ou consumo de drogas; presença constante de crianças e adolescentes; passagem de caminhoneiros; iluminação, e venda de bebida alcoólica
De acordo com a pesquisa, a exploração sexual de crianças e adolescentes está quase sempre associada a outros crimes, como furto, prostituição, tráfico de seres humanos e venda de drogas.
A PRF informa ainda que, de 2005 a 2009, encaminhou 2.036 meninos e meninas que se encontravam em situação de risco nas estradas brasileiras a conselhos tutelares. No mesmo período, 951 pessoas foram presas em flagrante por crimes praticados contra menores.
O mapeamento foi realizado em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho, a organização Childhood Brasil e empresas do programa Mão Certa. Neste ano, os locais considerados de risco não serão divulgados, para evitar a migração de criminosos e não atrapalhar as ações da polícia.
Fonte: G1

Perfil do Deputado Federal Eleito

Fonte: G1

Cresce o número de milionários na Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados eleita neste ano e que tomará posse em 2011 terá 194 milionários, mais de um terço da Casa, composta por 513 parlamentares. É o que aponta levantamento feito pelo G1 com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número de políticos que declara ter patrimônio superior a R$ 1 milhão cresce a cada legislatura. Eram 165 na eleição passada; 116 em 2002.
O eleito mais rico é o usineiro João Lyra (PTB-AL). Ele declara ter R$ 240 milhões, o equivalente a 1/5 do patrimônio de todos os eleitos da nova Casa (R$ 1,2 bilhão). Constam da declaração empreendimentos comerciais, terrenos e a Usina Laginha (avaliada em R$ 196 milhões). Segundo a assessoria de imprensa de Lyra, ele está em viagem e não foi encontrado para falar.
Entre os 25 mais ricos há apenas uma mulher. Dona Íris (PMDB-GO), que em 2002 não havia declarado nem um bem sequer, hoje é a sexta pessoa mais rica: R$ 14 milhões. Entre os bens há 11.994 cabeças de gado, totalizando R$ 8,4 milhões. Ao G1 a deputada diz que neste ano fez uma declaração conjunta com o marido, o também político Íris Rezede, que está no segundo turno na disputa ao governo de Goiás.
Para ela, no entanto, o alto patrimônio não revela "nada". "Isso não tem nada a ver com o caráter, com a postura, a atitude do político", afirma. "Estou na política há 40 anos, já tinha uma vida confortável antes de entrar nela. Além disso, lutei contra a ditadura, me mobilizei pelas Diretas Já e faço um trabalho na área social desde que fui primeira-dama de Goiânia ainda novinha, com 20 anos."
"Há muita gente com posses que quer ajudar as pessoas. E tem muita gente com menos dinheiro que não tem o mesmo comprometimento", diz Íris.
Para a cientista política Vera Chaia, coordenadora do programa de pós-graduação em ciências sociais da PUC-SP, a “elitização da Casa” é decorrente de “campanhas cada vez mais caras”. “Não é qualquer um que vai conseguir se eleger. É preciso ter uma base de sustentação, dinheiro para participar da disputa”, diz.
O patrimônio médio dos deputados é de R$ 2,4 milhões. Apesar disso, há entre os eleitos aqueles que digam não ter nenhum bem em seu nome. São 18 nessa situação.
Tiririca (PR-SP) é um deles. O deputado mais bem votado do país foi, inclusive, denunciado pelo Ministério Público de São Paulo sob acusação de falsidade ideológica, suspeito de ter transferido os bens para terceiros. Tiririca nega e garante não ter bem nenhum.
BancadasEntre os partidos, o PMDB é o que mais tem deputados com R$ 1 milhão ou mais (36). O DEM, até então campeão, aparece em segundo, com 28. O PSDB conta com 25 parlamentares. O PT, apesar de conquistar a maior bancada da Casa, só figura no sexto lugar, com 11 dos 88.
Já São Paulo manterá o status de estado com mais milionários: 31. Minas Gerais aparece logo atrás, com 25. O Paraná terá 18 e a Bahia, 17. A exemplo de 2006, só o Amapá não contará com nenhum deputado com patrimônio superior a R$ 1 milhão.
Perfil
A Câmara terá mais homens, na faixa dos 51 anos, casados e com superior completo. Neste ano, mais da metade dos eleitos declara a política como profissão – um dado crescente. Em 2010, são 268 “deputados”, 11 “vereadores” e três “senadores”.
“A tendência é essa mesmo”, diz Vera Chaia. “Há uma classe dos políticos profissionais. Muitos não entram com a vontade de mudar. É apenas um legado de família.”
Em relação ao número de mulheres (há uma a menos desta vez), a deputada Íris Rezende credita a culpa, em parte, aos partidos políticos. E diz que falta ousadia para algumas mulheres. "Não é por decreto que vai se ampliar o número de mulheres na política. Mas acredito que uma reforma política poderá colocar essa discussão. Faz tempo que ouço aquela história de 'política é para homem'."
Na comparação com a legislatura passada, há uma pequena queda na instrução dos eleitos. São 12 políticos a menos com uma universidade concluída (401 no total) e oito a mais com apenas o ensino fundamental (completo ou incompleto).
Em relação às profissões, ocupam lugar de destaque os empresários. São 36 (três a mais que em 2006). Em compensação, há menos advogados, médicos e engenheiros.
Os deputados do PT serão maioria na Casa: 88. Já o PMDB será representado por 79 parlamentares. PSDB e DEM, na oposição, aparecem com 53 e 43, respectivamente.
Fonte: G1

Politicamente engajado, "Tropa de Elite 2" mostra amadurecimento

Capitão Nascimento, ou melhor, Coronel Nascimento, está mais velho. "E mais consciente também", como definiu seu intérprete Wagner Moura ao Famosidades, presente na pré-estreia badalada de "Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro" em Paulínia, interior de São Paulo, na noite de terça-feira (5). A fórmula, no entanto, não envelheceu.
Apostando nos elementos e recursos que fizeram o sucesso do primeiro filme - como cenas de ação coordenadas por uma equipe importada do cinema hollywoodiano, "Tropa 2" também se apresenta mais maduro, reformulado, mais ácido e critico por tocar fundo na ferida superficialmente explorada no filme antecessor. Os inimigos do Coronel Nascimento são outros, e a forma como isso aparece na tela é pouco agradável.
A sequência quer buscar a origem da violência e dos problemas urbanos que, ao contrário do primeiro "Tropa", ficou concentrada na briga entre bandido e ladrão, tendo como plano de fundo as favelas do Rio de Janeiro. Passaram-se 15 anos desde que o personagem Nascimento deixou de subir os morros para combater o tráfico de drogas. A batalha agora envolve política nacional.
Após uma operação fracassada no presídio carioca de Bangu 1, Nascimento é promovido a secretário de segurança pública. Ele agora supervisiona a seção de grampeamentos da secretaria, e é lá que torna-se testemunha de um sistema falho. "Tropa 2" inverte os papéis estabelecidos do primeiro longa: no lugar dos bandidos, a polícia; e no lugar da lei, a corrupção.
José Padilha, diretor dos dois filmes, diz acreditar que o cinema político pode interferir na realidade e, assim sendo, não teme apontar erros nas dirigências do país - que estão totalmente corrompidas - como deixa claro em sua continuação. Confiando na popularidade do Coronel Nascimento e nas sequências de operações policiais de tirar o fôlego (algumas cenas contaram até com o uso de helicópteros), Padilha sentiu-se à vontade para alfinetar. "O Brasil tem um problema muito sério que é de segurança pública. Não é um assunto irrelevante, pelo contrário, é de extrema importância tocar nisso", afirmou.
Nesses aspectos, "Tropa 2" não decepciona. Ação, sangue e violência à vontade, como manda a fórmula bem-sucedida que se estabeleceu em 2007, quando "Tropa de Elite" chegou aos cinemas (antes, claro, nas barraquinhas de camelô). Com menos bordões que o primeiro, e com pitadas de humor-negro que nem sempre funcionam, a sequência dá um pulo e evolui na hora de apontar problemas mais sérios como, por exemplo, a presença e o poder das milícias nas favelas do Rio, sustentado pelo próprio governo da cidade. Fonte: MSN Entretenimento

Saiba quais são as principais datas do calendário eleitoral do 2º turno

Veja os próximos momentos que fazem parte da nova etapa eleitoral, que culmina com o segundo turno para a eleição presidencial no dia 31.

5 DE OUTUBRO
Término do período, após as 17 horas, em que nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

Início da propaganda eleitoral do segundo turno (de rua)

Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral mediante alto-falantes ou amplificadores de som, entre 8 horas e as 22 horas, bem como a promoção de comício ou utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8 horas e as 24 horas.

Dia a partir do qual será permitida a promoção de carreata e distribuição de material de propaganda política.

14 DE OUTUBRO – Quinta-feira

Último dia para que o TSE e os Tribunais Regionais Eleitorais divulguem o resultado da eleição para presidente e vice da República e para governador e vice dos Estados e do Distrito Federal.

16 DE OUTUBRO – Sábado

Data a partir da qual nenhum candidato que participará do segundo turno de votação poderá ser detido ou preso, salvo no caso de flagrante delito.

Data limite para o início do período de propaganda eleitoral gratuita, no rádio e na televisão, relativo ao segundo turno, tendo em conta o prazo final para a divulgação do resultado das eleições e proclamação dos eleitos pelo Tribunal Superior Eleitoral.

26 DE OUTUBRO – Terça-feira

A partir deste dia e até 48 horas depois do encerramento da eleição nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

28 DE OUTUBRO – Quinta-feira, 3 dias antes do pleito do 2º turno

Último dia para propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8 horas e 24 horas.

29 DE OUTUBRO – Sexta-feira

Último dia para a divulgação de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.

Último dia para a realização de debates.

Último dia para propaganda eleitoral em páginas institucionais na Internet.

30 DE OUTUBRO – Sábado, véspera da Eleição do 2º turno

Último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e as 22 horas.

Último dia para a promoção de carreata e distribuição de material de propaganda política.

31 DE OUTUBRO – DIA DO PLEITO DO 2º TURNO

Fonte: Justiça Elewitoral

Definitivamente, entenda porque Roberto Germano perdeu para Raimundo Fernandes

Saiba como é realizado o cálculo do quociente eleitoral para distribuição de cadeiras pelo sistema de representação proporcional (vereadores, deputados estaduais e senadores):
Na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte existem 24 cadeiras. Pega-se os votos válidos para deputado estadual (os votos nominais + os votos de legenda).
No Rio Grande do Norte os votos válidos para deputado estadual foram 1.722.118 (sendo 1.584.730 nominais e 137.388 de legenda). Divide-se 1.722.118 por 24 que totaliza 71.755 (arredondado para cima). 71.755 é o quociente eleitoral.
O próximo passo é o seguinte: Divide-se o número de votos de cada coligação pelo quociente eleitoral para encontrar o número de vagas de cada uma.
Para esclarecer a disputa de Raimundo Fernandes e de Roberto Germano, apresentamos os seguintes números: A coligação de Raimundo Fernandes obteve 451.235 votos. Divide-se esse número pelo quociente eleitoral. O resultado é 6,28 (que denomina-se coeficiente eleitoral).
Pelo artigo 107 do código eleitoral despreza-se a fração, qualquer que seja. Então o quociente partidário da coligação de Raimundo Fernandes é 6. Inicialmente a coligação elegeu seis deputados.
A coligação de Roberto Germano somou 128.304 votos. Divide-se esse número por 71.755. O resultado é 1,78. O quociente partidário da coligação é 1. A coligação garantiu uma vaga. Não preenchidas as 24 vagas vai para as sobras.
Divide-se a votação de cada coligação pelo número de lugares por ela obtida + 1(o que diz o artigo 109 do código eleitoral). A coligação que alcançar a maior média atribui-se a 1ª sobra.
O número de votos da coligação de Raimundo Fernandes é 451.235. Divide-se esse número por 6 + 1 = 7. O resultado é 64.462.
O número de votos da coligação de Roberto Germano é 128.304 votos. Divide-se esse número por 1 + 1 =2. O resultado é 64.152.
A sobra da coligação de Raimundo Fernandes é maior do que a de Roberto Germano, por isso o deputado da região Oeste ganhou a vaga.
Roberto Germano para se eleger teria sido necessário que sua coligação tivesse somado mais 621 votos.

Fonte: Blog de F. Gomes