sábado, 24 de abril de 2010

Como a CIA matou Che Guevara

“…Deixo-lhe um olhar que sempre traz (como passarinho ferido) ternura e a memória indelével (sempre latente e profunda) das crianças, que um dia você e eu concebemos, e o pedaço de vida que resta em mim, isso eu dou (convicto e feliz) à revolução…” (De Che para Aleida, escrito às vésperas de sua morte).
Quando decidiu partir de Cuba, renunciando a todos os cargos e à convivência com seus “entes mais queridos” (mulher, filhos, amigos), Che Guevara sabia que poderia não voltar mais. Na carta a Fidel, afirmou: “…Se minha hora final me encontrar debaixo de outros céus, meu último pensamento será para o povo, especialmente para você…” . Para seus pais “queridos viejos”: “…Muitos me chamam de aventureiro, e o sou, mas de um tipo diferente, sou daqueles que colocam a vida em jogo para demonstrar as suas verdades. É possível que esta seja a definitiva. Se tiver que ser, então este é meu último abraço…”. Para Aleida March, sua última esposa, deixou uma fita em que recita poemas de amor, vários de Pablo Neruda, seu poeta favorito. Para os filhos, uma carta: “…Seu pai foi um homem que agiu de acordo com suas próprias crenças e sem dúvida foi fiel às suas convicções….Cresçam como bons revolucionários. Estudem muito…Acima de tudo, procurem sentir profundamente qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo…..Até sempre, filhinhos. Ainda espero vê-los de novo. Um beijo grande de verdade e um abraço apertado do seu papa…”
As primeiras batalhas
As primeiras batalhas sob outros céus se deram no Congo, África, no ano de 1965. Não deu certo. Então voltou para nuestra América Latina e escolheu a Bolívia como ponto de partida para a libertação do Continente. Chegou a Nancahuazú, interior boliviano, no final do ano de 1966. Em março de 1967, a guerra começou.
A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, a famigerada CIA, acompanhava os passos de Che. Ela participou direta ou indiretamente de todos os golpes de Estado ocorridos na América Latina, para garantir a continuidade do domínio imperialista dos EUA.
Mas a CIA não é onipresente. Seus dirigentes acreditavam que Che tinha morrido no Congo. Eles só desconfiaram que o comandante Ramon era o Che, com a prisão de dois desertores da guerrilha, fato que ocorreu logo após as primeiras escaramuças. E tiveram a confirmação com a captura de Régis Debray, escritor francês, e Ciro Bustos, enviado por Che para abrir uma frente guerrilheira na Argentina. Debray não suportou a tortura e revelou que “Ramon” era, na verdade, Ernesto Guevara, el Che.
Desde então, o governo dos EUA agiu rápido, pois não acreditava na capacidade das Forças Armadas Bolivianas, que, aliás, até o momento sofrera apenas derrotas. É o que afirma o principal agente enviado pela CIA para orientar e acompanhar a operação, Félix Rodriguez Lopez, o capitão Ramos. Ele era cubano de origem, se naturalizara norte-americano e combatia a Revolução desde o início. Afirma Lopez: “…O Exército boliviano estava totalmente despreparado para enfrentar uma guerrilha. A maior parte dos soldados trabalhava na construção de estradas e provavelmente jamais dera um tiro de fuzil. Nos primeiros embates, os guerrilheiros aprisionavam os soldados, tiravam suas roupas e os soltavam..”.
A Intervenção da CIA
Imediatamente, um grupo de “boinas verdes”, tropa especializada no combate a insurreições foi enviada para treinar o Exército da Bolívia, tendo formado o corpo de RANGERS, que recebeu a missão de desbaratar o grupo guerrilheiro e caçar o Che. Félix Rodriguez chegou à Bolívia no dia 1º de agosto.
Sem o apoio do Partido Comunista Boliviano, que fez exigências impossíveis de serem aceitas por Che, como a de ficar com o controle total da guerrilha (Che concordava em ceder apenas o comando político, ficando com o militar), sem o apoio dos camponeses, uma vez que na área escolhida não havia nenhum trabalho político prévio, o grupo ficou isolado.
Che dividira sua pequena tropa em duas colunas, uma comandada por ele e a outra por Juan Joaquin Vitalio Acuna. Joaquin participou da coluna de Che durante todo o período da guerra revolucionária em Cuba, assumindo função de comando nos últimos dias antes da tomada do poder. Era o mais velho do grupo, com 41 anos.
Em agosto, os dois grupos tinham perdido o contato e estavam à procura um do outro. A coluna de Joaquin, entretanto, traída por Honorato Rojas, o único camponês da região que estava apoiando a guerrilha, sofreu uma emboscada. Todos foram exterminados, inclusive a lendária Tania, a militante comunista alemã Tamara Bunke.
No início de outubro, foram cercados os vinte homens que restavam. Apenas cinco combatentes escaparam: três cubanos (Harry Pombo Villegas, Dariel Alarcón Ramirez –Benigno e Leonardo Urbano Tamayo) e dois bolivianos (Inti Peredo e David Adriazola –Dario).
Che atirava por trás de um rochedo, quando um tiro inimigo inutilizou sua carabina M-2. Sem a arma e ferido por uma bala na perna esquerda, o Comandante foi capturado e aprisionado numa escola do povoado de La Higuera. Era 8 de outubro de 1967.
Assassinato a sangue frio!
No dia seguinte, o grande revolucionário foi assassinado friamente. O executor foi o sargento Mario Terán, que pediu para fazê-lo porque queria se vingar de três colegas mortos no combate do dia anterior.
E quem deu a ordem de execução? Segundo Félix Rodriguez, foram as autoridades bolivianas, pois a CIA queria que Che fosse levado para a base militar estadunidense no Panamá, onde seria interrogado. A ordem teria partido do próprio presidente, o ditador-general Renê Barrientos. Mas Félix Rodriguez reconhece que poderia desobedecer Zenteno Anaya, chefe militar que recebera as ordens de matar Che, retirá-lo dali e levá-lo para o Panamá, pois havia aviões norte-americanos esperando para transportá-lo, mas preferiu não fazê-lo. E ainda colaborou com a farsa de que Che havia sido morto em combate, ao orientar o sargento Terán a atirar do pescoço para baixo, para passar a impressão de que não houvera a execução de um prisioneiro sem o devido processo legal, contrariando as regras internacionais de tratamento dos presos em combate. Não apenas Che, mas todos os outros prisioneiros foram assassinados friamente.
Félix Rodrigues acompanhou o corpo de Che no helicóptero que o conduziu para a cidade de Vallegrande, onde ficou exposto ao público e depois foi sepultado clandestinamente, com as mãos decepadas. Os restos mortais só viriam a ser encontrados 30 anos depois, graças às revelações do general Vargas Salinas e do major Andrès Selich, que comandaram a operação de execução e ocultação do cadáver.
Che vive, já os seus algozes….
Quase todos os que participaram do assassinato de Che Guevara tiveram fim trágico e estão lançados na lata de lixo da história. Alguns exemplos:
General René Barrientos Antuño, presidente da Bolívia na época e um dos que decidiram pela execução de Guevara: morreu carbonizado num acidente de helicóptero em abril de 1969. As circunstâncias do ocorrido nunca foram completamente esclarecidas
Major Andrés Selich, chefe dos rangers que capturaram Che e um dos últimos a falar com ele em La Higuera: morreu sob tortura em 1973, durante a ditadura do general boliviano Carlos Hugo Bánzer
General Juan José Torres, chefe do Estado-Maior do Exército e um dos que decidiram a morte de Che: foi assassinado na Argentina em fevereiro de 1976, durante a “guerra suja”
Coronel Joaquín Zenteno Anaya, comandante da zona militar onde ocorreu o assassinato de Che: morreu vítima de um atentado fatal em Paris. Quem assumiu o assassinato foi a desconhecida “Brigada Internacional Che Guevara”
Coronel Toto Quintanilla, um dos principais chefes da polícia política na Bolívia durante o governo Barrientos: após a execução de Guevara, preocupado com possíveis atentados, pediu para ir para a Alemanha, onde trabalhou como cônsul em Hamburgo. Foi assassinado em novembro de 1970, num atentado assumido pelo Exército de Libertação Nacional (ELN), grupo peruano revolucionário criado e dirigido por Hector Bejar e Juan Pablo Chang, este morto com Che na guerrilha
General Gary Prado, prendeu Che Guevara: em 1981, foi baleado numa reunião de militares e ficou paraplégico.
Honorato Rojas, o agricultor que havia delatado o grupo de Joaquin e preparado a emboscada em 31 de agosto (que acabou com a morte de nove guerrilheiros): foi encontrado e executado em 14 de julho de 1969, pelo ELN.
Já o Che, continua mais vivo do que nunca nas mentes e nos corações de milhões de pessoas em todo o mundo. Desde o povoado de La Higuera, onde foi morto, até as selvas mexicanas (zapatistas), os movimentos populares latino-americanos, Europa, Ásia, África e o próprio coração do Imperialismo, os EUA. Para o povo de La Higuera, ele é um santo a quem recorrem em suas necessidades; para os demais, é exemplo do Homem Novo, coerente, íntegro, pleno de profundo sentimento de amor, capaz de renunciar a tudo e doar a vida pela causa da libertação dos oprimidos. Assim falava, assim o fez. Hasta La Victoria, Siempre, Comandante!”
Nota: por proposta do presidente Fidel Castro, a celebração a Che Guevara ocorre mundialmente no dia 8 de outubro, data do seu último combate, e não no dia de sua morte.
Fonte: Retirado do Jornal A Verdade, nº 110

Teoria Marxista : A importância, para a revolução da luta contra o individualismo

Diante do retumbante fracasso do sistema capitalista e de sua promessa de uma economia globalizada sem crises econômicas, muitos companheiros perguntam por que, sendo o socialismo muito superior ao capitalismo e a nossa causa tão justa, não fazemos logo a revolução para acabar com esse odioso sistema econômico e político?
Para obter uma resposta precisa e correta para essa questão, é preciso, antes de mais nada, analisarmos quais foram as principais condições que determinaram a vitória das revoluções socialistas que ocorreram no mundo.
“Quem debilita, por pouco que seja, a disciplina férrea do partido do proletariado ajuda, de fato, a burguesia contra o proletariado.” (V.I. Lênin)
Comecemos pela primeira e mais importante: a grande revolução socialista soviética de 1917. V. I. Lênin, líder e organizador do Partido Comunista Bolchevique da URSS, ao analisar uma das condições fundamentais para o êxito dos bolcheviques, escreveu:
“Seguramente agora quase todos vêem que os bolcheviques não teriam se mantido no poder, não digo dois anos e meio, mas nem sequer dois meses e meio, sem a disciplina rigorosíssima, verdadeiramente férrea, no nosso partido, sem o apoio mais completo e abnegado a ele por toda a massa da classe operária, isto é, por tudo o que ela possui de consciente, honrado, influente, capaz de atrair as camadas atrasadas. (...) Mas como se mantém essa disciplina no partido revolucionário do proletariado? Primeiro, pela consciência da vanguarda proletária e pela sua dedicação à revolução, pela sua firmeza, pelo seu espírito de sacrifício, pelo seu heroísmo.” (Lênin, O esquerdismo, doença infantil do comunismo).Portanto, sem uma disciplina rigorosíssima do partido e sem o apoio incondicional de toda a massa, não é possível a vitória da revolução.
Um dos obstáculos para alcançar essa disciplina férrea no partido é, sem dúvida, o individualismo. Afinal, o Partido Comunista precisa ser construído no interior de uma sociedade burguesa cujo princípio moral é “Primeiro cuida de ti, para depois pensar nos outros”.
Com efeito, como o capitalismo é um sistema econômico baseado na exploração do homem pelo homem, não é possível nele a melhoria da vida de todas as pessoas. Assim, para manter a ilusão nesse regime econômico, a burguesia procura convencer a maioria explorada de que o segredo do sucesso é “não se importar em pisar nas outras pessoas nem com o sofrimento de ninguém”.
Variadas são as formas, tais como filmes, novelas, canções, revistas e jornais, escolas e universidades, que a burguesia utiliza para propagandear essa sua moral. Por isso, é comum vermos reportagens na TV destacando pessoas que colocaram seus projetos pessoais acima de qualquer coisa e que “venceram na vida e hoje vivem felizes”. Não importa quantos ficaram infelizes para que isso acontecesse ou quantos trabalhadores ficaram desempregados, o que interessa é que aquela pessoa conseguiu seu objetivo: ficou rica! Ser feliz é sinônimo de ter muito dinheiro e de poder comprar o que quiser, inclusive, o amor.
Um exemplo sempre citado pelos meios de comunicação burgueses é o do bilionário norte-americano Bill Gates, dono da Microsoft, empresa proprietária do programa Windows. Entretanto, nunca é dito que a Microsoft cresceu graças aos financiamentos recebidos do governo norte-americano, ao acesso que teve às pesquisas tecnológicas da NASA e do Pentágono e à proteção de seu monopólio. Sem esse “empurrãozinho”, Bill Gates em vez de ganhar fortuna e fama, teria sucumbido à concorrência internacional.
O culto ao individualismo
Também, para melhor cooptar para sua ideologia, a burguesia e seus porta-vozes promovem a exaltação do individualismo com afirmações como “o projeto pessoal é a coisa mais importante da vida de uma pessoa” e “os desejos e a vontade individual são sempre mais importantes que qualquer anseio coletivo”.
Mas seria possível alguém existir no mundo, se a sociedade não existisse? Como seria a vida desse ser humano se a humanidade não tivesse trabalhado coletivamente e milhões e milhões de pessoas não tivessem lutado e muitas doado suas vidas para que esse “eu”, ou seja, essa pessoa, continuasse existindo?
Que tipo de felicidade é possível quando se sabe que a cada três segundos uma criança morre de fome no mundo, bilhões de indivíduos vivem privados de água e de trabalho e os “donos do mundo” diariamente promovem guerras e assassinam centenas de pessoas?
A essas perguntas, a burguesia responde com os versos da canção Epitáfio de Sérgio Brito, gravada pela banda Titãs:“Queria ter aceitado / A vida como ela é/ A cada um cabe alegrias/ E a tristeza que vier... O acaso vai me proteger/ Enquanto eu andar distraído/ O acaso vai me proteger/ Enquanto eu andar...”.
Em outras palavras, as tristezas virão de todo jeito, não importa se o homem luta ou não. Então, posso só pensar em mim, ser egoísta, e dormir tranqüilo.
Infelizmente, em virtude das dificuldades da luta revolucionária e das privações que os revolucionários são obrigados a viver numa sociedade capitalista, alguns militantes terminam sendo atraídos por essa moral burguesa – e sua filha dileta, a ideologia pequeno-burguesa – e abandonam seus camaradas, o partido e a causa que juraram defender.
Para aliviarem sua consciência, ou a falta dela, dizem que “no partido comunista não se tem liberdade; um pequeno grupo decide tudo e não se pode ser como se realmente é.”
Levantam, assim, a bandeira da “liberdade”, mas não a da liberdade dos explorados, e sim a liberdade dos ricos explorarem os pobres e dos poderosos massacrarem os trabalhadores.
A nova moral
Outra importante revolução socialista vitoriosa foi a revolução vietnamita, dirigida por Ho Chi Minh e pelo Partido Comunista do Vietnam.
A revolução vietnamita derrotou primeiro o império japonês, depois, em 1945, o imperialismo francês e, na década de 70, impôs a mais profunda derrota já sofrida pelas poderosas Forças Armadas dos Estados Unidos da América.
Tio Ho, como era carinhosamente chamado pelo povo vietnamita, morreu no dia 3 de setembro de 1969, portanto, há quarenta anos, mas deixou vários artigos escritos sobre a necessidade de se imprimir um duro combate ao individualismo para o triunfo da revolução. Vejamos o que Ho Chi Minh escreveu em seu artigo A Nova Moralidade:“Tendo nascido na sociedade antiga, cada um de nós conserva em si mais ou menos seqüelas dessa sociedade do ponto de vista da ideologia, dos costumes etc. O aspecto mais negativo e mais perigoso é o individualismo. O individualismo é o oposto da moral revolucionária. Por menos que reste ainda na pessoa, o individualismo espera a ocasião propícia para desenvolver-se e eclipsar a moral revolucionária, para impedir-nos a inteira devoção à luta da causa revolucionária.
O individualismo é uma coisa astuta e pérfida: atrai insidiosamente o homem (e a mulher) para uma descida fatal. Sabemos que descer a ladeira é mais fácil que subi-la novamente, por isso o individualismo é ainda mais perigoso.” (A Nova Moralidade) Não é raro vermos companheiros dominados por esse individualismo. De repente, passam a se considerar tão bons que teorizam que o mais importante não é o partido, mas eles próprios. Quando criticados, lançam um ultimatum ao partido ou ao coletivo de que participam. Não importa se cometeram erros graves ou não, têm a certeza de que qualquer outro erraria mais, assim, merecem elogios.
Vaidosos, querem ser aplaudidos a todo instante e são contaminados por uma preguiça que os impede de estudar e de se perguntar o que podem aprender com os demais companheiros. Muitas vezes se apresentam maravilhados de si mesmo e superiores a todos os camaradas. Uma vez ou outra dizem que ainda têm muito que aprender, mas o que pensam mesmo é que sabem mais que todos os membros do partido juntos.
Alguns desses camaradas chegam ao ponto de recusarem ir às reuniões, pois sabem que o coletivo irá discutir seus erros e criticar suas atitudes. Querem logo passar uma borracha e seguir adiante como se nada tivesse acontecido. Dizem para si próprios que na hora que quiserem não errarão mais, portanto, não é com eles que o coletivo deve-se ocupar.
É claro que, pouco a pouco, esse comportamento vai afastando esses companheiros do partido, uma vez que eles não se sentem mais obrigados a cumprir as decisões do coletivo e crêem que sozinhos podem encontrar soluções melhores que as adotadas coletivamente. Esse comportamento individualista trabalha silenciosamente para debilitar a unidade do partido e é incompatível com a moral revolucionária.
De fato, uma condição para a vitória da revolução é exatamente a existência de uma profunda unidade de pensamento e de ação dos militantes. Quanto mais coesão tem um partido, mais e melhor lutará esse partido. A moral comunista está assentada na propriedade comum dos meios de produção, na força do trabalho coletivo e de que seus frutos beneficiem a todos e não apenas uma minoria. A humanidade chegou até aqui graças ao trabalho coletivo. Se dependesse somente de um homem e de seus interesses mesquinhos, a sociedade teria sucumbido há muito tempo. Além do mais, a fome, a pobreza, a exploração, as guerras e a infelicidade existentes hoje no mundo são resultados de um sistema econômico baseado na propriedade individual dos meios de produção e numa moral que tem como máxima a filosofia do “ou saqueia teu próximo ou este saqueia a ti; ou trabalhas para alguém ou esse alguém trabalha para ti; ou és dono de escravos ou és escravo” (Lênin).
Na verdade, a luta contra o individualismo é uma das principais lutas ideológicas que o partido necessita travar no seu interior. Nesse embate, ele se desenvolve, aprofunda sua coesão e avança sua consciência revolucionária. Por isso mesmo, o partido não pode abrir mão de exigir dos seus membros a disciplina, a honestidade e a dedicação sem vacilação à causa revolucionária.
Porém, como adverte Ho Chi Minh, vivendo numa sociedade burguesa ninguém tem completa imunidade e “o individualismo espera a ocasião propícia para desenvolver-se”; logo, é indispensável que todos os militantes se mantenham vigilantes e dispostos a combater em si e em qualquer companheiro, o individualismo. Pois, só trilhando esse caminho revolucionário, construiremos um partido capaz de derrotar a ideologia burguesa e seus fundamentos econômicos e construir uma sociedade fraterna e verdadeiramente feliz. Dito de outro modo, sem vencer o individualismo e a moral burguesa, o partido não é capaz de comandar o projeto coletivo de transformação social, isto é, realizar a revolução socialista.
Fonte: Lula Falcão, membro do comitê central do Partido Comunista Revolucionário

Lutas e Heróis do Povo : A luta de Jesus Cristo contra os fariseus

Jesus nasceu na Palestina. Filho de José, um carpinteiro de Nazaré, aldeia da Galiléia, e de Maria, uma bela jovem. Esta contou que um anjo lhe anunciara que daria à luz um grande homem, a quem deveria dar o nome de Jesus, e que ele seria chamado Filho do Altíssimo e elevado à condição de rei e “seu reinado nunca acabará”. A visão de Maria expressa a esperança do povo hebreu na vinda de um Messias que o conduziria à liberdade e instalaria um reinado de paz, justiça e igualdade.
Os hebreus eram, em sua origem, um povo asiático nômade, que exercia a atividade pastoril, e se dividia em comunidades tribais. Nelas, não havia propriedade privada, os bens produzidos pertenciam a todos, num regime de comunismo primitivo.
Em 1750 a.C, fugindo de uma terrível seca, emigram para o delta do rio Nilo, em território egípcio, onde servem aos faraós por quatrocentos anos. Deixam o Egito em 1250 a.C, liderados por Moisés, em busca da Terra Prometida, onde chegam 40 anos depois, dominando os cananeus, que ali residiam.
Surge a exploração do homem pelo homem
Em Canaâ (Palestina), já existia comércio, indústria, e o sistema econômico se fundamentava na propriedade privada. Os invasores são absorvidos por esse sistema, dividindo o povo hebreu em ricos (a minoria) e pobres (a maioria). Os ricos mudam, inclusive de religião, passando a cultuar Baal, o deus da prosperidade, das festas, da fertilidade, enquanto os pobres continuam adorando Javé, o deus do deserto, das guerras, do sofrimento. Aí, surgem os profetas, aqueles que clamam contra a devassidão, o enriquecimento, a destruição da vida comunitária e anunciam a Boa Nova, a vinda de um libertador (Messias), que promoverá o retorno à vida em comum. Isaías, Jeremias e Amós, por exemplo, bradam contra a exploração dos oprimidos, clamam por Justiça Social e ameaçam os ricos com castigos severos.
Foi curto o período de tranqüilidade, pois vieram os ataques e a dominação dos impérios da época: assírios, babilônios, macedônios e, finalmente, os romanos. Tendo que retomar a guerra, a classe dominante voltou a cultuar Javé, mas não abriu mão das suas propriedades e privilégios para retornar à vida coletiva.
Quando Jesus nasceu, a Palestina era província de Roma. Na Economia, havia no campo os pequenos proprietários, que produziam para a subsistência da família e grandes propriedades que forneciam produtos para as cidades e para o Império. Nestas fazendas, trabalham escravos e assalariados. Nas cidades, artesãos, trabalhadores da construção civil e do comércio, convivendo o trabalho escravo com o assalariado, e um setor médio formado por artesãos, pequenos comerciantes e funcionários públicos (escribas, cobradores de impostos, etc.). No campo, havia ainda os pescadores, que moravam em torno dos grandes lagos.
O poder político era exercido pelos fariseus e saduceus, aliados dos romanos, que só interferiam para cobrar o tributo, nomear os sumo-sacerdotes (entre as quatro famílias mais ricas) e decidir a pena quando alguém era acusado de crime político.
Os pobres e os setores médios eram contrários à dominação romana. Alguns deles organizaram um movimento armado, chamado ZELOTES, que queria expulsar os romanos e assumir o poder político, representado pela tomada do
Templo de Jerusalém, que era, de fato, a sede do governo.
Existiam, ainda nas aldeias, os essênios, movimento de camponeses pobres que nunca abandonaram a vida comunitária. Eles moravam nas aldeias, não utilizavam a terra para fins comerciais, tirando dela apenas o necessário para a subsistência. Viviam como irmãos. Seu princípio maior era o amor ao próximo. Nos escritos de José, historiador da época, se vê que os essênios “desprezam a riqueza e vivem em comum. Não há entre eles nenhum indivíduo situado acima dos demais. Uma lei obriga a quem entrar para a seita a entregar todos os bens à coletividade. Não há miséria, luxo ou desperdício entre os essênios.. Elegem os administradores da riqueza comum e se dedicam exclusivamente ao bem-estar coletivo. Mantêm-se à margem das lutas políticas”.
Quem é este homem?
Cedo, o menino revelou-se inteligente e interessado em conhecer as doutrinas da época e a vida do povo. Morando numa aldeia, Nazaré, conheceu os essênios, com quem aprendeu o desapego às riquezas, partilha dos bens, amor ao próximo, vida coletiva. Com os estóicos (filosofia helênica trazida pelo domínio de Alexandre, da Macedônia), identificou-se com o apego à verdade (“A verdade vos libertará”), a dedicação radical à causa (“o Pai não aceita o morno; ou se é quente ou se é frio) e a serenidade em qualquer circunstância (enfrentou o martírio com dignidade e tranqüilidade). Frequentou as sinagogas e bebeu na fonte das profecias, especialmente de Isaias, de quem gostava de citar : “Trago comigo o espírito de Deus, que me enviou para anunciar a boa-nova entre os pobres...”. Assim, as três fontes constitutivas do cristianismo foram: a prática dos essênios, a filosofia dos estóicos e a religião dos profetas hebreus. A isso, Jesus acrescentou uma espiritualidade mais profunda que a de todos eles.
Somente aos trinta anos de idade se sentiu preparado para levar a mensagem ao povo. Inicialmente, a impressão é de que se tornaria um líder zelote, pois dizia: “Não vim trazer a paz, e sim a guerra; quem não tiver arma, venda seu manto ou seu arado e compre uma”. Mas logo mudou de estratégia. Concluiu que de nada adiantaria expulsar os romanos e tomar o poder político, se as pessoas permanecessem egoístas, ambiciosas, adoradoras do deus Mamon (riquezas). Era preciso que os pobres se convertessem, se tornassem essênios. E para isso, é preciso “amar ao próximo como a si mesmo”. Este mandamento é tão importante como aquele de Moisés, que dizia: “amar a Deus sobre todas as coisas “.
Jesus não buscava confronto com o poder romano ou local, mas este aconteceria inevitavelmente porque sua pregação implicava mudança radical nos costumes. Deixava que seus discípulos colhessem aos sábados, pois a necessidade humana está acima da lei que mandava guardar este dia. “o homem não existe para o sábado, mas o sábado para o homem” (Marcos, 2); condenava a exploração de classe: “Benditos vós, os pobres, pois o Reino de Deus é vosso; malditos os ricos, porque já estão fartos”, e “Os pobres possuirão a Terra”. (Sermão das Bem-Aventuranças).
Escolheu um grupo de doze auxiliares diretos (os apóstolos) para a missão, entre os pobres, especialmente pescadores. Multidões o seguiram e ele mostrou os benefícios da economia de partilha, alimentando cinco mil pessoas, com o pouco que cada um trazia, a partir dos cinco pães e dois peixes dos apóstolos. Quer dizer, quando se coloca os bens em comum, o pouco de cada um se multiplica e ninguém passa necessidade.
Três anos depois de pregar pelas aldeias palestinas, resolve entrar na capital, Jerusalém, centro do poder econômico político. Simbolicamente, foi à frente da multidão montado em um jumento, para dizer que não queria guerra (os zelotes andavam em potentes cavalos), mas apenas dizer a Palavra na cidade, para os peregrinos de todos os lugares, pois era a celebração da Páscoa (passagem da escravidão do Egito para a liberdade).
Quando chegou ao Templo, encontrou-o tomado por mercadores de todo tipo. Chamou seus seguidores e num momento raro de cólera, expulsou os comerciantes à força, bradando: “A Casa do meu Pai é casa de oração e não covil de ladrões”. O Poder sentiu-se ameaçado e achou que por trás do pacifismo de Jesus, então conhecido como o Cristo (enviado, ungido), se gestava um movimento de massa contra a dominação romana e o poder local. O Conselho do Sinédrio mandou prendê-lo. Mas não queria fazê-lo no meio da multidão. Taticamente, à noite, Jesus e os mais próximos iam dormir em um dos morros próximos da cidade, sem informar onde estava. Um dos apóstolos, entretanto, Judas Iscariotes, o traiu.
Barbaramente torturado em via pública, Jesus foi levado para um dos morros, o Gólgota, e crucificado, pena máxima reservada para os grandes salteadores e para os insurretos zelotes. O Cristo morria, apenas fisicamente, pois como acontece com todos os seres especiais, sua mensagem permaneceu e se propagou pelo mundo inteiro.
Fonte de libertação
Os apóstolos não eram grandes pregadores, mas organizadores. Depois da morte de Cristo, buscaram organizar seus adeptos em comunidades, tanto na Palestina como nos países vizinhos e em Roma. Estas comunidades praticavam o comunismo primitivo dos essênios: “Vendiam tudo o que tinham, colocavam em comum, e não havia necessitados entre eles” (Atos dos Apóstolos). Eram comunidades autônomas, não havia centralização.
As mudanças começam com a adesão de Paulo, um perseguidor dos cristãos que se converte ao cristianismo. Intelectual, doutrinador, Paulo transforma as mensagens de Cristo em dogmas e prioriza a fé, embora não combata as comunidades. Nem fala, entretanto, da vida em comum. Seu foco é a fé, a ponto de ser questionado pelo apóstolo Tiago: “De que vale a Fe sem ações, sem obras?”
Mas o poder de convencimento de Paulo leva a mensagem cristã e ganha adeptos por todo o mundo então conhecido. Setores médios e ricos vão aderindo cada vez mais à nova religião, cuja moral se apresenta muito superior ao paganismo decadente. Mas os ricos não colocam seus bens em comum. Para aceitá-los, o princípio é flexibilizado - basta ajudar os necessitados com uma pequena parte do que se tem (a caridade, a esmola, substituem a partilha). Paulo, o intelectual, vence a disputa com Pedro, o pescador.
Os cristãos, inclusive Paulo, antes perseguidos e massacrados pelos imperadores romanos, no governo de Constantino (312 d.C) veem o cristianismo tornar-se religião oficial do Império romano e adotar a estrutura da Corte (hierarquia, culto, vestes, etc.). Nasce a Igreja Católica, integrante ou aliada das classes dominantes no fim do Império romano, por toda a Idade Média, abençoando a colonização da África e da América na era Moderna, ditando que negros e índios não têm alma e por isso podem ser escravizados.
Mas a essência da mensagem transformadora de Jesus Cristo sempre ressurgiu. Na Idade Média, os movimentos heréticos procuraram mantê-la e refundar as comunidades até serem exterminados pela Inquisição e pelas Cruzadas. Renasce durante a invasão das Américas com a criação das comunidades comunistas guaranis no Sul do Brasil, com as Comunidades Eclesiais de Base após o Concílio Vaticano II. Fomentadas por bispos do povo do quilate de dom Helder Câmara e dom Pedro Casaldáliga, apesar de marginalizadas por dois papados – João Paulo II e Bento XVI – elas retomam sua força a ponto de influenciar a CNBB, que lançou este ano, juntamente com algumas igrejas cristãs, a Campanha da Fraternidade, com o tema ECONOMIA E VIDA – Vocês não podem servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. Este tema permite a retomada da reflexão sobre a prática comunitária, coletiva, comunista dos primeiros cristãos. A essência do cristianismo permanece em pastorais como a CPT, que já deu vários mártires em apoio à luta dos camponeses pobres brasileiros pelo direito à terra para quem nela trabalha.
Marxismo e Cristianismo
Marx não criou a idéia de comunismo. Na verdade, este era o modo de vida das comunidades primitivas e se tornou essência da doutrina cristã. O que Marx fez, foi mostrar que na sociedade capitalista moderna, a construção de uma sociedade comunista passa pela compreensão científica do capitalismo para poder preparar a sua superação e pela tomada do aparelho de Estado, não bastando a criação de comunidades como fizeram os cristãos e os socialistas utópicos. E disse que “a religião é o ópio do povo”. Não há como negar que desde que se tornou religião de Estado, a serviço das classes dominantes, a mensagem de Cristo foi deturpada pela Igreja Católica e também pelas cisões protestantes. Mas não se pode desprezar a força de uma mensagem que mesmo enfrentando a repressão externa e interna, retoma sempre seu caminho original que conduz à conscientização e ao engajamento do povo em vista de sua libertação. Estas correntes, a exemplo do seu fundador e dos primeiros cristãos, priorizam a ação, embora não desprezem a fé, e seu objetivo final é uma sociedade sem classes, fraterna, com igualdade, justiça, partilha, em que o poder de decisão seja de todos. Isto define a sociedade comunista. Então, os verdadeiros marxistas e os verdadeiros cristãos têm um objetivo comum. Com respeito mútuo, podem, assim, construir alianças estratégicas, duradouras. É o que afirma Resolução do 2º Congresso do Partido Comunista Cubano (dezembro/1980): “O significativo processo de incorporação massiva e ativa de grupos e organizações cristãs nas lutas de libertação nacional e pela justiça social dos povos da América Latina, o surgimento de instituições que desenvolvem atividades decididamente progressistas e promovem o compromisso político e a união combativa de cristãos revolucionários e marxistas a favor de profundas mudanças sociais no Continente, demonstram a conveniência de continuar contribuindo para a consolidação sucessiva da frente comum em prol das indispensáveis transformações estruturais em nosso hemisfério e em todo o mundo”.
Fonte: José Levino, historiador

Internacional : Fome cresce nos Estados Unidos e Europa

A crise da economia capitalista e o aumento da desigualdade nas últimas décadas elevaram para quase 50 milhões o número de norte-americanos que não têm o que comer ou se alimentam mal. É o que afirma relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
De acordo com o órgão, 49 milhões de pessoas ficam sem comer ao menos um ou dois dias por semana. Em apenas um ano, entre 2007 e 208, o número de famílias norte-americanas ameaçadas pela desnutrição subiu de 11,1% para 14,6%, um aumento de 31,5%. Os estados que mais sofrem são o Mississippi (17,4%), o Texas (16,3%) e o Arkansas (15,9%).
Essa é a maior taxa de insegurança alimentar registrada no país desde 1995 e se aproxima bastante dos índices registrados no país na década de 1920. Parte do crescimento desses números se deve ao aumento do desemprego, e outra parte, à grande inflação no preço dos alimentos, diz o Departamento de Agricultura. Segundo o órgão, uma família é considerada em situação de insegurança alimentar quando não tem recursos suficientes para comprar comida de modo a satisfazer as necessidades de todos os seus membros.
A fome é maior nas famílias onde há crianças (22,5%), uma vez que muitas vezes os pais deixam de comer para alimentar seus filhos. Entre 2007 e 2008, o número de crianças norte-americanas famintas saltou de 13 para 17 milhões. Em seguida, vêm as famílias chefiadas por mulheres solteiras (37,2%), as famílias negras (25,5%) e as latino-americanas (26,9%).
“O governo premia os corruptos de Wall Street com lucros astronômicos enquanto grande parte de nosso povo não tem o que comer”, denuncia Jim Wrengler, da ONG Coalizão contra a Fome. “Os números demonstram que a procura por refeitórios populares aumentou em 20% em um ano, e 55% dos programas de emergência não têm comida suficiente para os necessitados”. Dos 49 milhões de norte-americanos com fome, 17,3 milhões estão na categoria de “segurança alimentar muito baixa”. Em 2007 esse grupo representava 11,9 milhões de pessoas e, em 2008, passou a compreender 8,5 milhões. “Hoje não são somente os sem-teto, mas famílias inteiras em situação de risco”, completa Wrengler.
Crise habitacional também se agrava
Em Nova York, a cidade mais rica dos EUA e centro do capitalismo mundial, mais de 40 mil pessoas não possuem um lugar seguro para dormir. Mais de 130 mil, na maioria negros ou de origem latino-americana, enfrentam problemas de moradia na cidade, segundo dados oficiais.
O déficit habitacional norte-americano vem aumentando nos grandes centros urbanos do país, principalmente devido ao desemprego e à crise econômica. De acordo com a Conferência de Prefeitos dos Estados Unidos, a quantidade de pessoas sem teto aumentou em 19 das 25 maiores cidades estadunidenses entre outubro de 2007 e outubro de 2008. A maioria dessas pessoas foram despejadas por falta de pagamento da hipoteca ou do arrendamento do imóvel. “Em toda parte há gente que perde sua capacidade de viver com felicidade e segurança”, disse Brenda Stokely, da Rede de Sobreviventes dos Furacões Katrina e Rita. “As autoridades federais e locais do país mais rico do mundo carecem da responsabilidade moral necessária para cuidar de seus cidadãos”, denuncia.
Também, na outrora opulenta e rica Europa, o capitalismo com sua mais recente crise criou mais 80 milhões de pobres, aproximadamente 26% da população total da União Européia, revelou relatório da Oficina de Estatísticas Eurostat. E para espanto geral, enquanto crescem a fome e a desigualdade social no centro do imperialismo, os países imperialistas aumentam seus gastos com armamentos, revelando a natureza injusta e cruel de um sistema econômico moribundo.
Fonte: Heron Barroso, membro da coordenação nacional do MLB

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Brasileiro prefere assistir televisão a fazer exercício físico, aponta IBGE

O que você prefere fazer nas horas de lazer: assistir televisão ou praticar exercício físico? Quem respondeu que gosta de assistir televisão se enquadra nos 40% da população brasileira que passam mais de três horas de seu tempo de lazer nesta categoria. Esse dado foi registrado pelo IBGE. Segundo o órgão, apenas 28,2% das pessoas utilizam o tempo livre para fazer exercícios físicos.
Com a modernização e a informatização, pensávamos que isso facilitaria a vida e de certa forma sobraria mais tempo para o lazer e consequentemente para uma vida mais ativa fisicamente, mas como mostra o IBGE isso está longe de acontecer. “O sedentarismo toma conta de nossa população e de certa forma aumenta o risco de doenças associadas à hipocinesia”, explica o professor de educação física e tutor do Portal Educação, Diesi Souza.
De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, as mulheres são mais sedentárias do que os homens. Quando perguntadas sobre o tempo em que assistem televisão, 44,8% afirmaram que passam mais de três horas por dia em frente à TV, contra 40,9% dos homens. Além disso, apenas 21,9% das mulheres afirmaram praticar atividade física, enquanto 35,1% dos homens disseram que se exercitam diariamente.
De acordo com o ministro José Gomes Temporão, esse dado é "preocupante". As pesquisas mostram que a mudança do padrão alimentar da família brasileira e o sedentarismo levam ao aumento de peso, que é fator fundamental para o desenvolvimento de doenças crônicas, como o diabetes, hipertensão arterial e o câncer. Segundo o tutor do Portal Educação, hoje o melhor remédio para uma vida saudável é a prática de atividade física.
Fonte: Portal Educação

O golpe das pesquisas dos tucanos e democratas

Eu já alertei aqui, várias e repetidas vezes, para o golpe das pesquisas que vem sendo dado por tucanos e democratas.Leiam o que escreveu na edição de hoje da Folha de S.Paulo a colunista Mônica Bergamo:O "Diário do Comércio", ligado à Associação Comercial de São Paulo, divulgou dados de fevereiro, e não de abril, nos resultados da pesquisa espontânea de intenção de voto para presidente da República, encomendada ao Ibope. Os números antigos são favoráveis a José Serra (PSDB-SP). Em fevereiro, ele tinha 10% na sondagem espontânea, contra 9% de Dilma Rousseff (PT-RS). Em abril, a petista ultrapassou o tucano, com 15% contra 14%. "Não tem nenhuma má intenção. Se houve um erro nosso, a gente corrige", diz Moisés Rabinovici, diretor do jornal.A Associação Comercial, que controla o jornal, tem como vice-presidentes o prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP), Guilherme Afif Domingos (DEM-SP) e Jorge Bornhausen (DEM-SC). Os três apoiam Serra à Presidência.
Fonte: nominuto.com

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Escola de Governo prorroga prazo de inscrições para estagiários

A Escola de Governo de Governo do Rio Grande do Norte (Egov/RN) está com inscrições abertas para processo de seleção de estagiários de Ensino Médio (1º, 2º ou 3º ano), a partir de 16 anos. O quadro de reservas atende às vagas existentes em todos os órgãos e Secretarias de Estado, da capital e de algumas cidades do interior, que serão definidas de acordo com a demanda de cada um.
As inscrições, para este ano de 2010, ficam abertas até quinta-feira (22) e devem ser efetivadas através de cadastro no site da Escola: http://www.escoladegoverno.rn.gov.br/.
O aluno passará por uma seleção que consta de diversas etapas: inscrição no site; no dia 24 de abril, realização de uma entrevista para definir Perfil Sócio-econômica, com aplicação de um questionário; e, ainda, quando do surgimento das vagas, cada órgão convidará os candidatos para uma entrevista presencial, através de e-mail.
O local e a data da entrevista serão definidos e divulgados na página da Escola na internet e enviados ao e-mail de cada candidato inscrito.
Saiba mais
As vagas de estágio se destinam para alunos do Ensino Médio de escolas públicas e particulares, desde que tenham convênio com a Escola de Governo. Entre os objetivos a serem alcançados, se destacam a socialização e o contato com o mundo do trabalho, especialmente com o serviço público, através do apoio às atividades administrativas desenvolvidas, com carga horária de quatro horas diárias de atividades e uma bolsa-auxílio no valor de R$ 408, mais auxílio transporte no valor de R$ 43.
Mais informações pelos telefones: 3232-2022 ou 3232-1071.

Fonte: Agência RN

Mais de 830 mil estudantes terão atendimento para superar defasagem escolar

Alunos do ensino fundamental de escolas públicas de 1.179 municípios que estão em séries ou anos incompatíveis com a idade cronológica terão de maio a setembro atendimento específico para superar a defasagem escolar. Segundo o Ministério da Educação, serão atendidos 833.315 estudantes do primeiro ao quinto ano nas cinco regiões do País.
Segundo o coordenador-geral de tecnologias educacionais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Raymundo Machado Ferreira Filho, a correção de fluxo escolar será feita com o uso de tecnologias educacionais desenvolvidas pelos institutos Ayrton Senna e Alfa e Beto e pelo Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa). O MEC pré-qualificou estas tecnologias.
Antes de iniciar as atividades com os alunos, os institutos e o Geempa fizeram um diagnóstico detalhado da realidade de cada escola e organizaram a capacitação dos professores. A formação dos educadores, segundo o coordenador, está em fase de conclusão.
Durante as atividades com os alunos, entre maio e setembro, os professores serão acompanhados pelas instituições executoras dos projetos. De outubro a dezembro, os institutos e o Geempa fazem a avaliação do processo de correção de fluxo escolar e entregam os relatórios ao MEC.
De acordo com o MEC, o investimento na aplicação de tecnologias na correção do fluxo escolar é uma resposta aos pedidos formulados pelos municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008. A prioridade no atendimento é das redes municipais com baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb), aferidos em 2005 e 2007.
Fonte: IG

Professores da rede pública vão à Colômbia conhecer políticas de promoção da leitura

No dia 16 de agosto, 41 professores de escolas públicas de Natal (RN), Paraty (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) embarcam para Bogotá, na Colômbia, para conhecer as políticas de promoção da leitura daquele país. A Colômbia vem sendo apontada como país vanguarda nessa área na América Latina e seu governo desenvolve ações de intercâmbio sobre promoção da leitura desde 2009 com o Ministério da Cultura do Brasil. A viagem dos professores é promovida pelo Instituto C&A como parte da premiação das unidades educacionais que venceram o concurso Escola de Leitores no ano passado.
O concurso foi uma iniciativa do Instituto C&A, realizada em parceria com secretarias de Educação e instituições sem fins lucrativos da área da promoção da leitura, como o Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), no caso do Rio Grande do Norte, nas quatro cidades. Sua finalidade era mobilizar as comunidades escolares para a implantação, aprimoramento e consolidação de projetos de promoção da leitura e de formação de leitores nas redes públicas de educação e nas comunidades em que essas redes estão inseridas.
Além da viagem à Colômbia, as escolas vencedoras recebem recursos financeiros para a implementação de projetos de leitura e para formação técnica. Um total de R$ 412 mil está sendo investido pelo Instituto C&A em projetos de promoção da leitura nas 22 escolas ganhadoras do concurso (ver relação de escolas abaixo).
A Colômbia tem se destacado no campo das políticas de promoção da leitura desde a década de 1990, com ações como a formação de redes de bibliotecas, bem como a construção e ativação de bibliotecas públicas, comunitárias e escolares de pequeno porte em áreas de vulnerabilidade social. Outra ação importante foi a criação, em 2006, da Política Nacional de Fomento à Leitura.
O trabalho de formação de redes de bibliotecas visa fortalecer os espaços e facilitar o acesso do usuário aos acervos via internet. Ele abrange, por exemplo, a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, gerenciada pela Biblioteca Nacional da Colômbia, e a Rede de Bibliotecas do Banco da República, formada pela biblioteca Luís Ángel Arango e mais de 20 bibliotecas localizadas no interior do país. Nessa rede, o usuário pode consultar via internet o catálogo com cerca de 1 milhão de itens (livros, folder, vídeos, monografias e outros) e solicitar o empréstimo do material que será entregue em sua na residência.
Ainda na seara das redes, destaca-se na Colômbia a Rede Capital de Bibliotecas Públicas, que é composta por quatro bibliotecas de grande porte (cerca de 13 mil metros quadrados de extensão cada), seis intermediárias (de 6 a 10 mil metros quadrados de extensão cada ) e 10 bibliotecas de bairro (cerca de 3 mil metros quadrados de extensão cada). Nessa rede, cada biblioteca é um importante centro cultural e ponto de encontro da comunidade. Pela internet é possível acessar o catálogo das bibliotecas, solicitar empréstimo e consultar publicações na biblioteca virtual. A rede tem um acervo de 250 mil volumes e atende cerca de 200 mil usuários por mês.
A frente de construção e ativação de bibliotecas de pequeno porte em zonas de baixa renda é capitaneada pelo governo federal, pela iniciativa privada e por ONGs como a Associação Colombiana de Leitura e Escrita (Asolectura).
A Política Nacional de Fomento à Leitura está estruturada com base em nove objetivos e estratégias para conquistá-los. Dentre os objetivos estão o combate ao analfabetismo, o fortalecimento das instituições de educação formal para que possam formar leitores, a formação de professores e bibliotecários em promoção da leitura, o desenvolvimento das bibliotecas públicas. O plano trabalha com o horizonte de 2016.
O esforço concentrado da Colômbia em promover a leitura encontra motivações bastante concretas. Uma pesquisa realizada em 2006 para a Câmara Colombiana do Livro revela que a média de livros lidos por habitante/ano naquele país é de 1,6 livro por ano. De acordo com a última edição da pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, em 2008 o brasileiro lia, em média, 4,7 livros por ano. Na França, o índice de leitura por habitante/ano é da ordem de sete livros (2001).
O levantamento realizado na Colômbia em 2006 aponta que o índice de leitura dos cidadãos daquele país caiu em relação a 2000 (2,4 livros lidos por ano). A queda é justificada pela substituição dos livros por outras leituras impressas como jornais e revistas; pelo aumento da leitura de todos os tipos de publicação, inclusive livros na internet; pela migração da elite intelectual do país por causa da violência; pelo alto preço dos livros; e pelo aumento da evasão escolar no país.
Fonte: Agência RN

Escândalo do DF atrapalha festa pelos 50 anos de Brasília

Por conta da crise política no Distrito Federal, que teve início no fim do ano passado com o "Mensalão do DEM", Brasília, que comemora 50 anos nesta quarta-feira, não terá a festa e nem as atrações que foram idealizadas para seu cinquentenário.
Veja o especial dos 50 anos de Brasília
Quem esperava shows internacionais vai ter de se contentar com atrações locais. Paul McCartney, que no ano passado era tido como presença certa no cinqüentenário, não virá a Brasília. Nem ele e nem Madonna ou a banda U2, que chegaram a ser cogitadas para o evento.
Com a prisão do ex-governador José Roberto Arruda e a renúncia de seu vice, Paulo Octávio, a organização da festa ruiu. Empresários e patrocinadores sumiram e, o evento que custaria mais de R$ 20 milhões, deve ser realizado com cerca de R$ 8 milhões.
Os problemas e cancelamentos não ficaram restritos aos shows. Quem estiver em Brasília não vai poder visitar grande parte dos monumentos que fazem parte do panorama da capital.
O Palácio do Planalto, a Praça dos 3 Poderes, o Panteão da Pátria, a Torre de TV, o Clube do Choro, o Planetário e a Catedral estarão em reforma. Com exceção da Catedral, que estará parcialmente aberta, os demais monumentos ficarão fechados para o público.
Apesar das dificuldades, o secretário de Cultura do Distrito Federal, Silvestre Gorgulho, garante que o evento será inesquecível para quem o acompanhar. Sem atrações internacionais, artistas de Brasília, num palco comandado por Daniella Mercury, farão um espetáculo conceitual e contarão a história da capital do Brasil.
“Problemas existem em todos os lugares. Nós nos concentramos em resolver problemas e fazer uma festa digna para a cidade. Algo que melhore o astral da população e que conte a história de Brasília. Por isso teremos artistas daqui que hoje tem fama nacional e com eles contaremos a história da capital”, disse.
Entre as atrações confirmadas, além de Daniella, estão as bandas Paralamas do Sucesso, Raimundos, Plebe Rude, Pedro Paulo e Matheus e artistas como Zélia Duncan, Milton Nascimento, Osvaldo Montenegro, Nando Reis, que fará um tributo a Cássia Eller, e diversos artistas regionais.
Quase sem som
Segundo os organizadores do aniversário de Brasília, não foi fácil, nem mesmo com as atrações marcadas, garantir a festa. Na semana passada o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) suspendeu a contratação de equipamentos de iluminação e sonorização para os palcos.
Mesmo sem divulgar os preços, a assessoria da Corte disse que o governo pagaria por hora de locação dos equipamentos mais do que foi gasto por dia num material semelhante durante o Carnaval de 2010, por isso a determinação da suspensão.
Com a iminência do aniversário acabar sem luz e sem som, o novo governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), fez um acordo com empresários do setor. Eles garantiram o maquinário para a realização do evento. Não cobraram nada e disseram que este seria um presente do grupo para Brasília.
Paralelas
Uma das atividades paralelas do aniversário é o evento chamado "Brasília Outros 50". Patrocinado pelo ministério da Cultura e idealizado pelo Fórum de Cultura do Distrito Federal, o evento é uma espécie de mix da cultura local. Haverá shows de música e exposições de pinturas, exibições de vídeos, saraus de poesias, além de outras atividades artístico-culturais.
Também consta na programação do aniversário de Brasília evento como a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, uma maratona em comemoração ao cinquentenário, uma regata no lago Paranoá, jogos da etapa do circuito mundial de Vôlei de Praia, lançamento de selos comemorativos, apresentação da Universidade do Circo e um desfile com os personagens de Walt Disney.
A festa dos 50 anos de Brasília terá início às 7h desta quarta-feira com o badalar dos sinos da Catedral e deve se encerrar por volta de 1h de quinta-feira com atrações musicais. Durante o dia 21 o metrô da cidade não cobrará passagem.
Fonte: IG

terça-feira, 13 de abril de 2010

Três parlamentares do RN respondem processos no STF

O portal Congresso em Foco publicou a lista dos parlamentares que estão respondendo a processos no STF. A relação saiu por estado. Confira os políticos do RN que figuram na lista.

Fábio Faria (PMN-RN)
Inquérito 2454 - crimes eleitorais.

Rogério Marinho (PSB-RN)
Inquérito 2571 - corrupção passiva. O procedimento corre em segredo de Justiça

Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Inquérito 2646 – Crimes de responsabilidade durante gestão como prefeita.
Fonte: site Congresso em foco.

Padre Nunes deixa a Secretaria de Educação e explica motivos

O secretário estadual de Educação e Cultura, Padre Nunes, pediu na manhã desta terça-feira (13) exoneração do cargo de titular da pasta. O motivo, explicado em carta, é o respeito à Lei Canônica - ele é pároco da comunidade de Neópolis e de acordo com o Código de Direito Canônico de 1983, no cânon 285, clérigos são proibidos de assumir cargos públicos.
Padre Nunes ressaltou, no entanto, que confia no que o governador Iberê Ferreira de Souza fará pela Educação do Estado "porque é um homem ético e comprometido com as pessoas". Ele agradeceu ao governador pela confiança e aos funcionários pela receptividade.
Padre Nunes afirmou que mesmo na Igreja não deixará de colaborar com a área da Educação.
Com a saída de padre Nunes reassume o cargo de secretário estadual de Educação, Otávio Augusto de Araújo Tavares, que sucedeu Ruy Pereira na pasta no início de fevereiro. Ruy morreu em acidente automobilístico no dia 11 de fevereiro.

Carta na íntegra

Excelentíssimo Senhor Governador,

Por meio desta, solicito, em caráter irrevogável, a minha exoneração do cargo de secretário de Estado da Educação.
Agradeço profundamente o convite, porque acredito na atual gestão e tenho uma visão de esperança nas questões referentes ao crescimento da educação no Rio Grande do Norte. Confio na capacidade do senhor, governador, um homem ético e comprometido com as pessoas, e que saberá fazer muito pela educação no nosso estado, apesar das dificuldades históricas que esse setor sempre enfrentou.
Esse pedido se dá por uma questão de obediência à Igreja. A Lei Canônica nº 285 não permite que um pároco, como eu, assuma o cargo que me foi oferecido.
Obedeço à Igreja porque ela é minha própria vida; e negar a sua orientação é negar a minha própria fé.
Agradeço também aos servidores e à população que acreditaram em mim e me incentivaram bastante para aceitar esta missão.
Mas o fato de não poder permanecer no cargo não me impede de continuar contribuindo, dentro do meu campo de atuação, com o desenvolvimento da educação no Rio Grande do Norte. Serei sempre um colaborador desta gestão.

Respeitosamente,

Antônio Nunes Araújo.
Fonte: Agência RN

Escola de Governo promove seleção para quadro de reservas de estagiários

A Escola de Governo de Governo do Rio Grande do Norte (Egov/RN) está com inscrições abertas para processo de seleção de estagiários de Ensino Médio (1º, 2º ou 3º ano), a partir de 16 anos. O quadro de reservas atende às vagas existentes em todos os Órgão e Secretarias de Estado, da capital e de algumas cidades do interior, que serão definidas de acordo com a demanda de cada um.
As inscrições para o ano de 2010 vão até o dia 18 de abril e devem ser efetivadas através de cadastro no site da Escola, o http://www.escoladegoverno.rn.gov.br.
O aluno passará por uma seleção que consta de diversas etapas: a inscrição no site, (no entrevista coletiva no dia 24 de abril para definir Perfil Sócio-econômico, com aplicação de um questionário; e, ainda, quando do surgimento das vagas, cada órgão convidará os candidatos para uma entrevista presencial, através de e-mail.
O local e a data da entrevista coletiva serão definidos e divulgados na página da Escola na internet e enviados ao e-mail de cada candidato inscrito.
As vagas de estágio, para alunos de ensino médio, se destinam para alunos de escolas públicas e particulares, desde que tenham convênio com a Escola de Governo. Entre os objetivos a serem alcançados, se destacam a socialização e o contato com o mundo do trabalho, especialmente com o serviço público, através do apoio às atividades administrativas desenvolvidas, com carga horária de 4 horas diárias de atividades e uma bolsa-auxílio no valor de R$ 408,00, mais auxílio transporte no valor de R$ 43,00.
Mais informações pelos telefones: 3232-2022 ou 3232-1071.
Fonte: Agência RN

domingo, 11 de abril de 2010

Partido dos Trabalhadores decide apoiar Iberê

O Partido dos Trabalhadores definiu neste sábado (10) o apoio a pré-candidatura do governador Iberê Ferreira de Souza na eleição deste ano.
Durante o congresso partidário, 175 dos 180 delegados aptos a votar aprovaram a resolução que definia a manutenção da aliança com o PSB. Isto quer dizer que é oficial também o apoio dos petistas à candidatura da ex-governadora Wilma de Faria ao Senado.
O governador prestigiou os petistas no final do encontro e foi saudado por uma platéia lotada de filiados petistas que entoavam gritos de apoio ao chefe do Executivo Estadual.
“Eu fico sem palavras para agradecer esse apoio tão caloroso. O PT é um partido parceiro, que tem uma importância muito grande, sobretudo no cenário nacional, e que certamente muito contribuirá com nosso projeto administrativo e político”, enfatizou o governador.
O deputado Fernando Mineiro (PT) lembrou que esta foi a decisão mais confortável ocorrida no âmbito do diretório estadual. “O senhor mostrou ter muito prestígio com nossos militantes, uma vez que a ampla maioria dos nossos representantes optou por apoiá-lo. Isso não é fácil em se tratando de Partido dos Trabalhadores”, afirmou Mineiro.
O documento aprovado pelo PT tratou, entre outras coisas, de uma participação do partido na chapa para o Senado; o apoio à candidatura de Dilma Roussef (PT) à presidência da República; além de participação na administração estadual e na escolha do candidato a vice do governador. “Estamos ao seu lado, Iberê. Com a sua presença, o palanque de Dilma estará forte no á forte no Rio Grande do Norte”, completou a deputada federal Fátima Bezerra.
Senado
O governador Iberê Ferreira de Souza declarou que o segundo voto para o Senado será do candidato escolhido pelo PT. “No nosso palanque estará Wilma e o outro candidato ao Senado, que será do PT”.

Lideranças políticas estaduais prestigiam lançamento da pré-candidatura de Roberto Germano

Repercutiu positivamente a participação da chapa Carlos Eduardo Alves e Álvaro Dias, ambos do PDT, no lançamento da pré-candidatura do ex-prefeito de Caicó, Roberto Germano (PCdoB), a deputado estadual.
“Roberto Germano é uma liderança bastante expressiva do ponto de vista político. Portanto, merecedor de chegar à Assembleia”, disse o pré-candidato ao governo Carlos Eduardo.
O plenário da Câmara de Caicó ficou lotado por lideranças e comunitárias e políticas, de vários pontos do Seridó, que vieram receber Carlos, Álvaro, Roberto e o senador Garibaldi Filho (PMDB).
“É um prazer muito grande participar de um evento como esse, fazendo o lançamento da pré-candidatura ao lado dos nossos amigos, conterrâneos e correligionários”, ressaltou o deputado Álvaro Dias.
“Eu não poderia faltar a esse convite, para estar ao lado de Roberto Germano e quero ser solidário com essa candidatura”, ratificou o senador Garibaldi.
Roberto agradeceu a presença dos convidados. “A gente realmente vai para a disputa, para representar Caicó e o Seridó. É com muita alegria que a gente vê a participação popular e das lideranças”, finalizou.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lendo e Aprendendo

O programa Lendo e Aprendendo é destinado a jovens acima de 15 anos, adultos e idosos que ainda não possuem o domínio da leitura e da escrita. Até o final de 2008, mais de 303 mil jovens e adultos do Rio Grande do Norte terão aprendido a ler e escrever através do programa Lendo e Aprendendo, executado pelo Governo do Estado. Somente em 2008 serão quase 61 mil pessoas alfabetizadas, que se somam às outras mais de 240 mil que já foram beneficiadas pelo programa nos últimos quatro anos.
O programa é executado em consonância com a atual agenda brasileira de erradicação do analfabetismo, em parceria com o Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação. O Governo do Estado, em parceria com a Fundação Banco do Brasil (BB Educar), fornece o material, enquanto o dinheiro para o pagamento dos alfabetizadores é repassado pelo governo federal

Jern's comemoram 40 anos e tem calendário definido

Os Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (Jern’s) são reconhecidos por revelar talentos para o esporte potiguar e chegam aos 40 anos com energia renovada. Em 2010, serão 12 etapas regionais. A fase final, que sempre acontece em Natal, está marcada para o período de 15 a 25 de outubro. O evento é promovido pelo Governo do Estado, sendo realizado pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura, através da Coordenadoria do Desporto (Codesp).Nesta 40ª edição, serão disputadas 28 modalidades: natação, nado sincronizado, pólo aquático, basquete, pesca, futebol de areia, futebol society, judô, badminton, karatê, capoeira, taekwondo, xadrez, voleibol, voleibol de areia, ginástica olímpica, tênis de mesa, ginástica rítmica, ginástica aeróbica, handebol, handebol de areia, ciclismo, mountain bike, atletismo, surf, bodyboarding, futebol de campo e futsal.Mais de 30 mil estudantes das redes privada e pública participarão dos Jogos, que também se caracterizam pela inclusão social através do esporte. O montante investido pelo governo em 2010 ultrapassa R$ 1 milhão. Os Jern’s já revelaram vários atletas de destaque no cenário nacional, tais como os medalhistas olímpicos Vicente Lenilson e Virna, o jogador de futebol Matuzalém, o surfista Danilo Costa, a jogadora de vôlei de praia Juliana e a fundista Magnólia Figueiredo.
Calendário das fases regionais
1ª etapa – Santa Cruz (4 a 14 de junho)
2ª etapa – Umarizal (3 a 12 de julho)
3ª etapa – Apodi (10 a 19 de julho)
4ª etapa – João Câmara (10 a 19 de julho)
5ª etapa – Pau dos Ferros (21 a 31 de julho)
6ª etapa – Macau (21 a 31 de julho)
7ª etapa – Currais Novos (6 a 16 de agosto)
8ª etapa – Parnamirim (6 a 16 de agosto)
9ª etapa – Caicó (13 a 23 de agosto)
10ª etapa – Assú (12 a 22 de agosto)
11ª etapa – Mossoró (18 a 29 de agosto)
12ª etapa – Nova Cruz (20 a 30 de agosto)
Fase final – Natal (15 a 25 de outubro)
Fonte: Por Agência RN

segunda-feira, 5 de abril de 2010

É um Padre o novo secretário de educação do Estado

O advogado seridoense Fernando Antonio Bezerra preferiu permanecer na Fiern e não aceitou a possibilidade de avaliar a sua indicação para ocupar a pasta da secretaria estadual de educação do Rio Grande do Norte.
O novo secretário de educação será um Padre: Padre Nunes.
A articulação aconteceu ontem à noite na residência do governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB) com as presenças dos aliados Henrique Eduardo Alves (PMDB) e João Maia (PR).
Padre Nunes é filiado ao PR.
A ex-governadora Wilma de Faria ainda tentou emplacar o nome do ex-secretário da casa civil, Vágner Araújo, para o cargo.
Levou um canto de carroceria de Iberê!