sábado, 29 de agosto de 2009

Gestão Democrática: Rede Estadual escolhe diretores


A Comissão de Gestão Democrática já está trabalhando na preparação das eleições deste ano. Um grupo de diretores sugeriu uma alteração na lei que regulamenta o pleito. As mudanças dizem respeito ao prolongamento do tempo dos mandatos.
Segundo Luzinete Leite, membro da Comissão, “a comissão não é de acordo que haja essas alterações solicitadas”. O SINTE/RN segue as orientações acordadas no Congresso de Gestão Democrática (que estabelece um mandato de 2 anos) e só realizaria uma mudança desse porte mediante outro congresso.
Mesmo a Comissão não acatando o pedido, o encaminhou para apreciação da Secretaria Estadual de Educação e Cultura.
A direção do SINTE aconselha que todas as escolas da rede estadual comecem as mobilizações para que as eleições sejam o mais participativas e democráticas possíveis.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mentir demais tira o sossego e altera sua personalidade


Quem inventa muita história tem medo de rejeição e mania de agradar
Mentir para se livrar da culpa, para não causar discussões ou por medo de perder a confiança de uma pessoa querida é hábito entre muitas pessoas. A personagem Maya, da atriz Juliana Paes na novela Caminho das Índias, é um exemplo claro da confusão que a dificuldade em assumir uma atitude causa: ela esconde o verdadeiro pai de seu filho, com medo de ser largada pelo marido.
Para o psicoterapeuta Chris Allmeida, especialista do MinhaVida, os principais problemas causados pela mentira estão diretamente ligados à sua credibilidade, já que todo mundo vai questionar suas palavras dali para frente, achando que tem algo falso ali no meio. "Quem engana os outros de propósito precisa ter noção de que, quando for descoberto, vai ter de enfrentar a desconfiança mesmo quando estiver falando a verdade", afirma o especialista do site.Mas não precisa esperar que isso aconteça para abandonar a mania de mentir sim, o comportamento vira uma mania quando você menos espera. A culpa é um ótimo sinal de que está na hora de mudar, abandonando o hábito de inventar historinhas. "Infelizmente algumas pessoas fazem da mentira um hábito e se acostumam com isso. Quando a culpa aparece, é sinal de que o hábito está gerando desconforto e precisa, urgente, ser deixado de lado", diz o especialista. Uma mentira atrás da outra
Outro problema da mentira é que ela nunca aparece sozinha, precisa sempre de novas histórias para se manter viva. É evidente que uma mentira sempre precisa de outra e de outra para que ninguém desconfie da veracidade da história. E não pense que isso é coisa de gente mau caráter, somente", diz Chris. Ele lembra que, desde cedo, há situações em que fica difícil dizer a verdade, sob ameaça de castigos caso você fale tudo o que pensa. "Moldamos nossas palavras de acordo com aquilo que os outros querem ouvir na tentativa de combater a rejeição e corresponder ao que os outros esperam de nós", alerta o psicoterapeuta.Revertendo a situação
É preciso muita coragem para voltar atrás de uma mentira e segurar a sinceridade. Mas, de acordo com o especialista, esse é a primeiro passo para conseguir ganhar a confiança das pessoas de volta e acabar com o hábito de criar histórias para se livrar dos próprios erros. "É difícil consertar uma mentira, pois aquele que deseja consertar já perdeu o crédito ao ter sido pego. A única opção é confiar no tempo, deixando que as pessoas percebam sua transformação", afirma o psicoterapeuta.
Mentiras Saudáveis?
Sabe aquele papo de mentira saudável, ou mentirinha do bem? Pode esquecer. O psicoterapeuta afirma que todas as mentiras são prejudiciais para a imagem de uma pessoa e, em contrapartida, podem fazer mal para outras. "Toda mentira enfraquece o caráter, fazendo uma pessoa ficar desacreditando de si própria, afinal ela não tem condições de sustentar as próprias idéias e precisa mentir".
Passando dos limitesNão existe uma pessoa que possa afirmar que nunca contou uma mentirinha. Mas existe o extremo de quem não consegue ficar alguns minutos sem inventar uma nova história. Essa atitude pode ser causada por sérios problemas emocionais e precisa do acompanhamento de um especialista. "Quando a mentira é uma forma de auto-defesa (ou seja, minto para não ser agredido ou para não ser julgado) ela é justificável no aspecto psicológico. Mas algumas pessoas mentem sem necessidade ou motivo o tempo todo. Nesses casos é necessário a ajuda e orientação de um especialista no assunto, pois, essa atitude é característica de pessoas com a auto-confiança completamente destruída", finaliza Chris Allmeida, psicoterapeuta e especialista do MinhaVida.

Mucamas, Criadas ou Domésticas:

sinônimos de uma só história de exclusão.
“Xenofonte escreve: As pessoas que se dedicam aos trabalhos manuais nunca são elevadas a altos cargos e é razoável. Condenadas na sua grande parte a estar sentadas todo o dia, algumas mesmo a suportar um fogo contínuo, não podem deixar de ter o corpo alterado e é muito difícil que o espírito não se ressinta disso. "( PAUL LAFARGUE, Direito a Preguiça, LCC, publicação eletrônica)
Neste breve artigo escolhemos tratar da genealogia, por assim dizer, do trabalho doméstico, poderíamos ter escolhido qualquer outra função e/ou atribuição considerada residual no seio da sociedade capitalista, onde os salários e o status são igualmente residuais; é o caso dos garis[1], pedreiros, serventes, bóias frias, e toda gama de profissões cuja especialização e o grau de proficiência são minimamente exigíveis, ou seja, são consideradas atividades de caráter rudimentar, onde a capacidade cognitiva não teria tanta relevância, comparando-se a outras áreas, posições conspícuas cujo credenciamento estaria atrelado à inteligência do indivíduo e por sua capacidade de realizar tarefas complexas, ininteligíveis para insipientes.
Essas simplórias premissas buscam legitimar as gradações e a divisão social do trabalho, a quem diga que o fordismo morrera, que a diferença entre escritório e o chão da fábrica fora dissolvido por metodologias e paradigmas de inclusão e co-participação, mas, a realidade que escapa as teorias dos grandes administradores, mostra que a especialização e a segregação funcional na sociedade capitalista contemporânea, tem inexoravelmente ofendido de maneira contumaz, pessoas cujas oportunidades lhes ofereceram um campo existencial limitado, a História mostra que a realidade é múltipla, ou seja, ricos e pobres; católicos e protestantes; jovens e velhos mesmo estando num mesmo tempo histórico decodificam sua realidade e a circunscrevem de numa maneira peculiar, construindo assim uma identidade, sua interface com o mundo, logo, muito do que as pessoas são, ou vão se tornar, dependerá dos aparatos culturais e/ou existenciais colocados a sua disposição. Ou seja, o que seria dos gênios do nosso tempo se não fossem municiados dos conhecimentos que lhe deram a base para seus descobrimentos, seria como esperar que um índio do Xingu construísse uma bomba atômica, em primeiro lugar, seu arcabouço cultural não conceberia tal aparato, não haveria lógica, nem matéria prima, nem conhecimentos prévios, enfim, é como alguns antropólogos dizem: “temos um aparato biológico preparado para viver mil vidas”, dependendo é claro de qual delas formos agraciados.
A partir do exposto, podemos definir que as ambigüidades das atividades profissionais e seu corolário de satisfação ou de marginalização advêm de desigualdades artificiais, convenções historicamente delimitadas, cujas raízes podemos encontrar através de uma ressonância cuidadosa da história das civilizações e nosso caso mais precisamente, do passado escravista brasileiro, que engendrou classificações no mínimo equivocadas, anamorfoses que deliberaram o que teria valor e o que não teria, construindo muros virtuais que protegiam os afortunados dos desvalidos.
O liberto defrontou-se com a competição do imigrante europeu, que não temia a degradação pelo confronto com o negro e absorveu, assim as melhores oportunidades de trabalho livre e independente (mesmo as mais modestas, como a de engraxar sapatos, vender jornais e verduras, transportar peixe ou outras utilidades, explorar o comercio de quinquilharias, etc.). [...] eliminado para setores residuais daquele sistema, o negro ficou à margem do processo, retirando dele proveitos personalizados, secundários e ocasionais [...]. Em suma, a sociedade brasileira largou o negro ao seu próprio destino, deitando sobre seus ombros a responsabilidade de reeducar-se e de transformar-se para corresponder aos novos padrões e ideais de homem, criados pelo advento do trabalho livre, do regime republicano e do capitalismo. [2]
Obviamente em se tratando das empregadas domésticas [3], que ao longo do tempo sua designação passou por mudanças sinonímias, porém semanticamente os termos predecessores, a saber: mucama [4]; criada [5] e serva [6], cristalizaram e/ou internalizaram a mediocridade funcional e, por conseguinte, remuneratória; tanto que apenas recentemente, após quinhentos anos as empregadas domésticas passaram a possuir alguns dos direitos que já são gozados há décadas pelos demais trabalhadores de outras atividades, obviamente que seus salários permanecem infinitesimais, mesmo sendo um trabalho árduo, vital para a consubstanciação tanto do modelo tanto do sanitário vigente, onde a limpeza e organização são apanágios imprescindíveis a uma casa de “gente bem”; bem como da estrutura familiar de hoje cujos pais também trabalham fora e deixam suas casas nas mãos de pessoas que não tiveram outra escolha senão executar os trabalhos “indesejáveis”, como se o que as domésticas fizessem fosse algo sujo, degradante. Mas infelizmente é isso que fica patente ao observarmos o bônus destinado a elas, sabemos que os discursos humanos se contradizem ao observarmos suas ações.
A história das domésticas brasileiras se confunde com a história de nosso escravismo, não só ela mas quase todas as funções desprestigiadas, pois, ao ex-escravo restavam as ocupações residuais como diria Florestan Fernandes, para esta afirmação corroboram os jornais da época e mais precisamente os classificados de empregos, que denunciam concomitantemente as opções destinadas às pessoas de cor, que mesmo após a abolição e proclamação da República, estavam patentes não apenas as desigualdades econômicas, mas, e sobretudo, as desigualdades existenciais, àquelas que possibilitam o vislumbrar, a esperança em conquistar um torrão do grão-pátrio.
Citaremos as ocupações mais oferecidas dentre as várias delimitadas e deliberadamente reservadas aos negros, mesmo após a abolição, já em plena República, são elas: “carregador de caixas”, “cozinheiro”, “copeiro”, “caixeiro”, “costureiras”, “vendedores de bala”, “carregador de pão”, “lavadeira”, “mucama”, “saieiras”, “carregador de cestos”, “tiradores de goiabas”, “ajudante de alfaiate”, “charuteiro”, “official barbeiro”, “padeiro”, “forneiro”, “carpinteiro”, “ama seca”, “ama de leite”, “ajudante de cozinha”, lavador de pratos” e aparecendo de maneira esmagadora a função de “criada”, em todos os classificados verificados a referência à cor é aquilo que chancela, credencia a ocupação desses postos e, nesses casos em que citamos acima onde as funções são as menos remuneradas e portanto as que exigem menos qualificação, ou seja, são funções residuais, “inferiores” dentro da hierarquia ocupacional capitalista, como o são até hoje, é o caso da criada, nossa empregada doméstica, classe com os menores níveis salariais e que menos dispõe das garantias legais do trabalhador. Transcreveremos alguns textos desses jornais a fim de contextualizar nossas inferências.
“Precisa-se de uma criada de cor preta: Rua Visconde de Sapucahy n. 169ª”; “Precisa-se de uma criada de cor preta, que cozinhe e lave; na rua Guarda velho n. 30.”; “precisa-se de uma negrinha para arranjos de casa e lidar com crianças, paga-se 15$; no Centro Ouvidor n. 20, 1ª andar.”. “precisa-se de uma preta de meia idade que saiba cozinhar, na rua da Ajuda n. 27, 1ºandar”; “Precisa-se de uma preta velha para cozinhar e lavar, que durma na casa; na rua general Polydoro n. 24.”; precisa-se de uma rapariga preta para ama seca; na rua Senador Eusébio n. 9, sobrado.”; “Precisa-se de uma preto quitandeiro, que seja fiel e sem vícios, na rua Haddock Lobo n. 18F.”; “Precisa-se de uma crioulinha de 12 a 13 anos para andar com crianças de anno emeio; rua da Passagem n. 67, Botafogo.” “Precisa-se de uma senhora de idade ou de uma preta velha para serviços leves; na rua da rua da Ajuda nº 187, 2ºandar.”[7]
As modestas modalidades oferecidas ao negro não permita a ele reverter seu quadro de exclusão, de anomia social, pois suas alocações eram análogas ao período escravista, o que insistia em internalizar na idiossincrasia social o gênero subjacente do negro.
Os negros e os mulatos ficaram à margem ou se viram excluídos da prosperidade geral, bem como dos seus proventos políticos, porque não tinham condições para entrar nesse jogo e sustentar as suas regras. Em conseqüência, viveram dentro da cidade, mas não progrediram com ela e através dela. Constituíram uma congérie social dispersa pelos bairros, e só partilhavam em comum uma existência árdua, obscura e muitas vezes deletéria. Nessa situação, agravou-se, em lugar de corrigir-se, o estado de anomia social transplantado do cativeiro [...] quase meio século após da abolição o negro e o mulato ainda não tinham conquistado um nicho próprio e seguro dentro do mundo urbano, que fizesse daquele estágio um episódio de transição, inevitável, mas transponível. Pagaram com a própria vida, ininterruptamente, os anseios da liberdade, de independência e de consideração que os animavam a “tenta a sorte”, usufruindo magramente das compensações materiais e morais da civilização urbana [...] As posições mais cobiçadas mantinham-se “fechadas” e inacessíveis; as posições “abertas” eram seletivas segundo critérios que só episodicamente podiam favorecer pequeno número de “elementos de cor”. [8]
Estratégia velada, inconsciente ou deliberada, não importa, a questão é que os papéis ínfimos dentro do mercado de trabalho oferecidos aos egressos do escravismo, ajudou e tem ajudado a perpetuar a debilidade econômica e, por conseguinte, social, calando sua voz diante de um sistema econômico arraigado a práticas racistas de seleção, alimentando anacronicamente um sentimento colonial, cuja perenidade forjou uma espécie de inconsciente coletivo. Logo, despreparado, descrente, abandonado a sua própria sorte, o negro carecia de quase tudo, não houve nenhum planejamento ao despejá-los em um mundo cuja lógica seria ininteligível para um ex-cativo. Assim, sem tempo para se adaptar, se reeducar e, internalizar o ethos de um trabalhador livre, sem meios para competir com os brancos, e aspirar à ocupação de posições mais valorizadas os negros portavam-se de maneira dispersa, quase neurastênica.
Trazemos este tema à baila num momento de verdadeira revolta e como forma de protesto, sim, sem nos preocuparmos com críticas sobre nosso cientificismo, pois, como assistimos também o descaramento e a total ausência de constrangimento com que a mídia destaca as atividades como: faxineiras, garis, peões, enfim, são estereotipadas como sendo a consubstanciação do malogro, pois, é muito comum as telenovelas se reportarem a essas profissões de forma desrespeitosa, mesmo que camuflada em pó de arroz de uma ingenuidade grotesca Todos devem ser lembrar da personagem vivida por Guilhermina Ginle que ao final da novela “Paraíso Tropical”, recebera como “castigo”, por assim dizer, um final “infeliz”, pelo menos era o que provavelmente o autor devia ter em mente quando a “ridicularizou” colocando-a na pele de um gari do Rio de Janeiro, como se essa profissão fosse uma penitência, o mesmo aconteceu recentemente a um casal de senhores na novela Sete Pecados que simplesmente tinham aversão ao trabalho de faxineiros de um hotel luxuoso e conquistam um final majestoso ao ganharem na loteria e livrando-se desse “martírio” que seria o serviço de limpeza.
O pior é que as autoridades também reverberam esse ideário preconceituoso, tanto que tem adotado como penitência a jovens infratores, o “castigo” de realizar por alguns dias serviços de gari, situação esta que fora recebido com indignação pela classe que se diz insultada, porque sua profissão não deve ser vista como um mero castigo e tratada com repugnância, eles se dizem orgulhosos de fazer o que fazem. Outro aspecto patente nas telenovelas concerne no padrão estabelecido das empregadas domésticas, ou seja, a sua maioria composta de negras, até aí concordamos, uma vez que essa é infelizmente a nossa realidade, pois, como já explanamos tem raízes em nosso escravismo.
A questão é até quando trataremos com tamanho desdenho gente que trabalha duro, fazendo aquilo que os diplomados e engravatados consideram humilhante realizar, por isso legaram aos “subalternos”, mas como se já não bastasse à carga de trabalho e paradoxalmente os salários aviltados, ainda encontram outras maneiras de vilipendiar as pessoas simples que sem vergonha alguma lutam por sobreviver a partir dos meios que elas dispõe, desafiando com o peito aberto um mundo cujo glamour depende do trabalho deles que pegam no pesado e na sujeira, mas cujas mãos não estão tão sujas quanto aquelas que são responsáveis pelo imobilismo na estrutura social brasileira.

O número de negros assassinados no Brasil é duas vezes maior do que o de brancos:

O número de negros assassinados no Brasil é duas vezes maior do que o de brancos, apesar de cada grupo representar cerca de metade da população do país.
A constatação é de um levantamento feito pelo Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), com base em dados do SUS (Sistema Único de Saúde) referentes a 2006 e 2007.
Nesses dois anos, 59.896 negros foram assassinados. Entre os brancos, o número foi de 29.892. A diferença entre o número de homicídios de negros e brancos é maior entre as crianças e jovens de 10 a 24 anos. Entre os maiores de 40 anos, o número de homicídios é quase o mesmo nos dois grupos.
Segundo o coordenador do laboratório, Marcelo Paixão, os números mostram que os negros estão sujeitos a uma exposição maior de risco que os brancos, em várias partes do país. "Isso é determinado por razões que são sociais, ou seja, pelo modo de inserção das pessoas no interior da sociedade, e que fazem com que elas tenham maiores probabilidades de virem a sofrer um atentado violento contra suas vidas ao longo de seu ciclo de vida", explicou.
Um dos fatores sociais que poderia explicar esse risco maior é o local de moradia, já que muitos negros moram em áreas mais violentas, como as favelas do Rio de Janeiro, de São Paulo ou de Pernambuco.
Além disso, de acordo com Paixão, há pesquisas que mostram que a letalidade policial --a morte provocada por policiais-- é maior entre os negros do que entre os brancos. Um terceiro fator seria a baixa autoestima da juventude negra que vive em áreas pobres e que não vê escolhas para a sua vida, e que, por isso, teria mais probabilidades de se envolver em situações de risco.
A maior desigualdade entre homicídios de brancos e negros é encontrada na região Nordeste. Enquanto a relação populacional da região é de 2,4 negros para cada branco, a relação de mortes é de dez negros para cada branco.
Já a região Sul é a única do país onde essa tendência não é sentida, visto que a relação populacional e a relação de homicídios por cor é igual: 0,2 negro para cada branco.
Agência Brasil

Feira do Livro e Festival Gastronômico serão realizados na Festa do Rosário


No último final de semana da Festa do Rosário, entre os dias 29 de outubro e 1° de novembro, serão realizados dois eventos de nível regional.
A 1ª Feira do Livro do Seridó, promovida pela agência Oficina da Notícia, acontecerá na Ilha de Santana. E contará com lançamentos de obras, estandes das editoras e presença de escritores de diversas partes do estado e do país. O evento tem o apoio da Prefeitura Municipal de Caicó, além do patrocínio da Cosern, SEBRAE e Governo do Estado. O grande marco será a participação do cantor Gabriel, O Pensador (foto), no dia 1° de novembro, encerrando a festa.
O Festival Gastronômico, também realizado na Ilha, é uma promoção da Prefeitura de Caicó, em parceria com o Governo do Estado, e deve reunir, além dos chefes da culinária regional, apresentações culturais locais.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Caicó é o décimo colocado no Rio Grande do Norte em qualidade de vida

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou um estudo feito em 2006, em todos os municípios brasileiros em três itens: geração de emprego e renda, educação e saúde.
O IFDM (índice de desenvolvimento municipal) utiliza como base na análise dados oficiais de emprego, renda, educação e saúde, que são enviados pelos municípios ao governo federal.
O estudo desenvolvido pela federação possibilita o acompanhamento do desenvolvimento humano, econômico e social de todos os municípios brasileiros.
No Rio Grande do Norte, o melhor índice é Natal com 0,7845. Em geração de emprego e renda o índice é de 0,9082. De educação - 0,6764 e saúde 0,7690.
Em segundo lugar aparece Mossoró com o índice 0,7590. Geração de emprego e renda - 0,8668, educação - 0,7480 e saúde - 0,6621.
Em terceiro lugar - Parnamirim com 0,7382. Geração de emprego e renda - 0,7741, educação - 0,6315 e saúde - 0,8090.
Em quarto lugar no estado - Alto do Rodrigues com 0,6848. Geração de emprego e renda - 0,7151, educação - 0,6513 e saúde - 0,6879.
Em quinto lugar - Pau dos Ferros com 0,6715. Geração de emprego e renda - 0,4249, educação - 0,7262 e saúde - 0,8633.
Em sexto lugar - Serra do Mel com 0,6632. Geração de emprego e renda - 0,6324, educação - 0,6443 e saúde - 0,7221.
Em sétimo lugar - Guamaré com 0,6578. Geração de emprego e renda - 0,5289, educação - 0,6712 e saúde - 0,7732.
Em oitavo lugar - Caraúbas com 0,6465. Geração de emprego e renda - 0,5072, educação - 0,7180 e saúde - 0,7142.
Em nono lugar - Riacho de Santana com 0,6425. Geração de emprego e renda - 0,2727, educação - 0,7895 e saúde - 0,8563.
Em décimo lugar com 0,6328. Geração de emprego e renda - 0,4126, educação - 0,7247 e saúde - 0,7610.
O que puxa Caicó pra baixo é o pequeno índice de geração de emprego e renda, se comparado a outros municípios.
Na área de educação, Caicó perde para Mossoró, Pau dos Ferros e Riacho de Santana.
Em saúde, o índice de desenvolvimento de Caicó no Rio Grande do Norte é inferior a Natal, Parnamirim, Pau dos Ferros, Guamaré e Caraúbas.
O índice geral do Rio Grande do Norte é de 0,6375. Geração de emprego e renda - 0,5714, educação - 0,6227 e saúde - 0,7183.
Caicó está praticamente no nível geral igual ao Rio Grande do Norte, mas com relação ao estado, perde em geração de emprego e renda e está acima da média estadual em educação e saúde.

Caicó tem o melhor índice de desenvolvimento no Seridó

Segundo a pesquisa da Firjan, Caicó é o município que tem o melhor índice de desenvolvimento, no Seridó.Em segundo aparece Acari que é o 11º no estado.Currais Novos é o 3º no Seridó e o 13º no RNTimbaúba dos Batistas é o 4º no Seridó e o 16º no estadoSão José do Seridó é o 5º no Seridó e o 17º no RNSantana do Seridó é o 6º no Seridó e o 19º no estadoParelhas é o 7º no Seridó e o 21º no RNOuro Branco é o 8º no Seridó e o 25º no estadoJardim do Seridó é o 9º no Seridó e o 27º no RNCarnaúba dos Dantas é o 10º no Seridó e o 30º no estadoSão João do Sabugi é o 11º no Seridó e o 35º no RNSão Fernando é o 12º no Seridó e o 36º no estadoEquador é o 13º no Seridó e o 37º no RNJardim de Piranhas é o 14º no Seridó e o 40º no estadoCruzeta é o 15º no Seridó e o 67º no RNCerro Corá é o 16º no Seridó e o 68º no estadoJucurutu é o 17º no Seridó e o 79º no RNSão Vicente é o 18º no Seridó e o 83º no RNSerra Negra do Norte é o 19º no Seridó e o 95º no estadoBodó é o 20º no Seridó e o 100º no RNFlorânia é o 21º no Seridó e o 118º no estadoSantana do Matos é o 22º no Seridó e o 129º no RNIpueira é o 23º no Seridó e o 130º no estadoLagoa Nova é o 24º no Seridó e o 143º no RN

Fertilidade masculina pode ser frita em banco aquecido



Bancos aquecidos, até então um acessório reservado aos veículos de luxo, podem representar um risco à fertilidade masculina. A conclusão é dos cientistas da Universidade de Giessen, na Alemanha. Segundo eles, o calor poderia prejudicar a produção de espermatozóides, uma vez que aumenta a temperatura escrotal acima da ideal, entre 35ºC e 36ºC.
Andreas Jung, um dos responsáveis pelo estudo, pesquisou 30 homens com testículos saudáveis, expondo-os a um banco de carro aquecido por 90 minutos. Depois de uma hora, a temperatura elevou-se para 37,3º, chegando a 39,7º em um dos pesquisados. Pelo mesmo período, homens que permaneceram em assentos não aquecidos mantiveram a temperatura do escroto em 36,7º.
Na opinião de Jung, o aquecimento, ainda que pareça mínimo, pode ser prejudicial à produção de espermatozóides. Embora a equipe não tenha avaliado as condições do esperma após o teste, pesquisas revelam que a mulher pode ter menos facilidade para engravidar se o homem passar mais de três horas por dia no trânsito.
Para o urologista Ubirajara Ferreira, professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, e autor do livro “Câncer de Próstata – Tire suas dúvidas - 99 respostas e um alerta”, o aumento da temperatura escrotal é esperada em situações como essa. “Este fenômeno pode também ocorrer quando o homem vai à sauna ou se senta em qualquer outro local aquecido, mas não tenho conhecimento de nenhum estudo com boa evidência científica que comprove que, pelo fato de haver elevação da temperatura escrotal, haja consequente alteração da fertilidade masculina”, diz.
Segundo Ubirajara, a elevação da temperatura escrotal em um banco aquecido ocorre em torno de 10 a 15 minutos de exposição. “O assento de couro parece ser menos causador de aumento de temperatura do que o de veludo. O homem, quando estiver dirigindo em climas quentes, deve deixar o ar condicionado ligado a temperaturas mais adequadas. Uma toalha entre o períneo e o assento pode abrandar o efeito de aumento da temperatura”.
O aumento da temperatura por tempos prolongados e repetidos no períneo, alerta Ubirajara, “pode também causar transtornos inflamatórios prostáticos, podendo levar a dificuldade e ardor à micção”.
Já a alteração da fertilidade não leva a sintomas específicos, por isso, o professor recomenda:“O homem deve procurar um urologista se sua parceira não conseguir engravidar, mesmo usando métodos adequados, depois de seis meses”.
Texto: Adriana Bernardino

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Justiça condena Google Brasil por falso perfil no Orkut

A empresa Google Brasil, administradora da rede de relacionamentos Orkut, pagará indenização de R$ 10 mil por danos morais a um usuário que descobriu na comunidade um falso perfil em que ele era citado como homossexual. O estudante, que não teve o nome divulgado, pediu a retirada do perfil da rede e reivindicou a indenização porque a empresa "permitiu que a página fosse criada com imagens e mensagens pejorativas, que desrespeitam a vida privada" .

Carência demais só aumenta a solidão

As queixas pela falta de companhia chateiam e afastam os amigos

Necessidade de companhia, ciúmes excessivo, crises de birra e um sentimento de posse, seja pelo namorado, pelos amigos ou pela família. Reconhece essas características em alguém? Então pode anunciar: é carência, e das graves. O medo de ficar só ou de não ser aceito provoca a carência fora de medida. Esse sentimento tira a paz interna e também prejudica o bem-estar de quem está por perto, porque é difícil conviver com uma pessoa pegajosa demais e que não para de fazer cobranças , afirma o psicoterapeuta e especialista do MinhaVida, Chris Allmeida.
Sentir falta de uma pessoa querida ou sonhar com um relacionamento amoroso não chegam a ser um problema. Os conflitos começam quando isso atrapalha a rotina e também incomoda o dia a dia das pessoas próximas. Ligar para um amigo e dizer que gostaria de vê-lo, por exemplo, é bem diferente de forçar encontros ou obrigá-lo a assumir compromissos desconfortáveis. "Dou plantão a cada quinze dias e gosto de descansar quando estou em casa, aos domingos. Mas uma amiga não entende isso e preciso desligar o celular caso queira um pouco e sossego na minha folga", afirma a médica Fernanda Santos. Ela já tentou explicar a preguiça e até dar desculpas para evitar o desgaste. Mas não adianta, minha amiga entende as recusas como uma agressão e até se ofende com elas
Esse tipo de reação acaba desencadeando um processo que gera ainda mais carência. Como a Fernanda, muita gente perde a paciência e, aos poucos, vai se distanciando do conhecido ou do familiar com mania de grude. Nisso, tem início um círculo vicioso. As pessoas vão se afastando e o paciente, de fato, começa a ter motivos para se queixar de carência já que ninguém quer ficar perto dele , afirma Chris Allmeida.
No divã dos amigos
Quando um problema desses chega perto de você, há três caminhos: fingir que não liga e alimentar o comportamento pegajoso; sumir e deixar seu amigo na mão ou tentar ajudá-lo a superar o problema. "São poucas as pessoas com coragem para encarar a situação e reclamar das chantagens de um carente. Mas, quando isso acontece, os resultados tendem a ser positivos", afirma Chris.
E não ache que precisa de muita técnica para isso. O que funciona, e não tem erro, é ser transparente. Isso porque, muitas vezes, seu amigo não nota que está perdendo os limites da boa convivência. É preciso um choque inicial, obrigando o paciente a perceber que está fora dos padrões e que isso está perturbando. Se você não contar isso para ele, os limites vão se esgarçando e a exigência de atenção só cresce , afirma o psicoterapeuta. Dê exemplos de frases ou pedidos dele que estremeceram a relação e reclame. Mas, junto disso, lembre situações em que você ofereceu apoio e companhia . Isso serve para mostrar que não se trata de perseguição ou falta de boa vontade sua, mas sim de um excesso de cobrança (e de carência) da outra parte, que nunca se contenta com os cuidados oferecidos.
Se algo relacionado à educação infantil está passando pela sua cabeça, não estranhe. Lidar com uma pessoa com excesso de carência é muito parecido com a forma de tratar uma criança. Por causa de algum trauma ou para camuflar uma realidade difícil, muitas pessoas preferem se esconder na sombra alheia. Elas exigem carinho e atenção para ter certeza de que não serão abandonadas e também porque sentem-se fracas e incapazes de sustentar uma relação (familiar, profissional, amorosa ou de amizade , diz Chris. É como se o paciente não se julgasse suficientemente interessante para merecer a companhia de alguém .Inventar doenças, criar escândalos e chorar sem motivo, no entanto, são sinais de que o mal passou dos limites e o sofrimento precisa de amparo profissional. Nesses casos, sua melhor ajuda é sugerir uma visita a um psicólogo. Vale até se oferecer para ir junto à clínica ou pagar a primeira consulta, como uma espécie de presente/incentivo.
O chiclete sou eu
Mas há quem consiga perceber sozinho o excesso de carência. Se você faz parte dessa turma, sorte sua: assim, dá para aliviar os sintomas sem atormentar a paciência dos outros. O primeiro passo é entender se você realmente está só ou se as companhias que estão por perto não são suficientes. No segundo caso, é preciso entender os motivos da insatisfação: ela pode surgir porque o perfil dos seus amigos não combina com o seu ou porque sua carência pede mais do que seus amigos estão dispostos a oferecer , afirma Chris.
Nos dois casos, porém, vale a mesma saída: use a franqueza e esteja pronto para ouvir o que vão lhe dizer. Eles podem assumir que estão sem tempo (e, portanto reconhecer que sua queixa faz sentido) ou rebater a reclamação. "O importante é que, após a conversa, vocês vão saber como lidar com o problema, havendo menos chances de desgastar ou até romper a relação", diz o psicoterapeuta. "E, notando que o problema apareceu porque sua turma anda com interesses muito diferentes dos seus, vença o medo de sair sozinho e passe a procurar pessoas que tenham a ver com os seus gostos atuais".
Grudômetro É hora de buscar ajuda de um psicólogo quando...
1. Seus amigos e a família começam a dar desculpas para não sair com você 2. Sempre que você telefona para um celular, o número cai na caixa postal 3. Você percebe que, mesmo com companhia, ainda sente muita solidão 4. As chantagens passam a ser usadas para conseguir companhia 5. Você deixa de sair ou buscar diversão porque tem medo de ficar só

Mentir demais tira o sossego e altera sua personalidade

Quem inventa muita história tem medo de rejeição e mania de agradar
Mentir para se livrar da culpa, para não causar discussões ou por medo de perder a confiança de uma pessoa querida é hábito entre muitas pessoas. A personagem Maya, da atriz Juliana Paes na novela Caminho das Índias, é um exemplo claro da confusão que a dificuldade em assumir uma atitude causa: ela esconde o verdadeiro pai de seu filho, com medo de ser largada pelo marido.
Para o psicoterapeuta Chris Allmeida, especialista do MinhaVida, os principais problemas causados pela mentira estão diretamente ligados à sua credibilidade, já que todo mundo vai questionar suas palavras dali para frente, achando que tem algo falso ali no meio. "Quem engana os outros de propósito precisa ter noção de que, quando for descoberto, vai ter de enfrentar a desconfiança mesmo quando estiver falando a verdade", afirma o especialista do site.Mas não precisa esperar que isso aconteça para abandonar a mania de mentir sim, o comportamento vira uma mania quando você menos espera. A culpa é um ótimo sinal de que está na hora de mudar, abandonando o hábito de inventar historinhas. "Infelizmente algumas pessoas fazem da mentira um hábito e se acostumam com isso. Quando a culpa aparece, é sinal de que o hábito está gerando desconforto e precisa, urgente, ser deixado de lado", diz o especialista. Uma mentira atrás da outra
Outro problema da mentira é que ela nunca aparece sozinha, precisa sempre de novas histórias para se manter viva. É evidente que uma mentira sempre precisa de outra e de outra para que ninguém desconfie da veracidade da história. E não pense que isso é coisa de gente mau caráter, somente", diz Chris. Ele lembra que, desde cedo, há situações em que fica difícil dizer a verdade, sob ameaça de castigos caso você fale tudo o que pensa. "Moldamos nossas palavras de acordo com aquilo que os outros querem ouvir na tentativa de combater a rejeição e corresponder ao que os outros esperam de nós", alerta o psicoterapeuta.Revertendo a situação
É preciso muita coragem para voltar atrás de uma mentira e segurar a sinceridade. Mas, de acordo com o especialista, esse é a primeiro passo para conseguir ganhar a confiança das pessoas de volta e acabar com o hábito de criar histórias para se livrar dos próprios erros. "É difícil consertar uma mentira, pois aquele que deseja consertar já perdeu o crédito ao ter sido pego. A única opção é confiar no tempo, deixando que as pessoas percebam sua transformação", afirma o psicoterapeuta.
Mentiras Saudáveis?
Sabe aquele papo de mentira saudável, ou mentirinha do bem? Pode esquecer. O psicoterapeuta afirma que todas as mentiras são prejudiciais para a imagem de uma pessoa e, em contrapartida, podem fazer mal para outras. "Toda mentira enfraquece o caráter, fazendo uma pessoa ficar desacreditando de si própria, afinal ela não tem condições de sustentar as próprias idéias e precisa mentir".
Passando dos limites
Não existe uma pessoa que possa afirmar que nunca contou uma mentirinha. Mas existe o extremo de quem não consegue ficar alguns minutos sem inventar uma nova história. Essa atitude pode ser causada por sérios problemas emocionais e precisa do acompanhamento de um especialista. "Quando a mentira é uma forma de auto-defesa (ou seja, minto para não ser agredido ou para não ser julgado) ela é justificável no aspecto psicológico. Mas algumas pessoas mentem sem necessidade ou motivo o tempo todo. Nesses casos é necessário a ajuda e orientação de um especialista no assunto, pois, essa atitude é característica de pessoas com a auto-confiança completamente destruída", finaliza Chris Allmeida, psicoterapeuta e especialista do MinhaVida.

O que fazer quando a sua mulher é mandona demais

Os homens gostam quando elas têm atitude. Mas até certo ponto...
gastos e quanto sobrava do meu salário, para ver qual seria o destino do meu dinheiro. Queria decidir nossos programas, viagens, o que íamos comprar....
E sempre a vontade dela tinha que prevalecer”, lembra ele (sem saudade).
Para João, o maior defeito da esposa era esse. “Se eu estava tomando cerveja, ela contava quantas eram... Se eu comprava algo para mim, o que era raro, ela queria saber o preço. Isso é muito desgastante, tanto que o casamento acabou”, conta o homem que afirma que, um dia, não foi assim. “Ela foi ficando desse jeito com os anos, conforme eu fui permitindo, pois nunca gostei de brigas.”
Outro que não suportou o domínio da mulher foi André*, de 33 anos. “Minha esposa queria participar de todas as decisões da minha vida, até as profissionais. Eu não tinha a liberdade de tomar uma atitude sem que ela se envolvesse, para saber se aquilo seria bom para ela”, conta. Sob a desculpa que era para o bem dele e da família, a mulher queria administrar a vida de todos, o tempo todo. “O próprio irmão dela me perguntava como eu aguentava (e nem eu sei...), pois se estávamos conversando, qualquer assunto, mesmo que fosse futebol, ela queria saber o que era. Hoje, tenho pena dos meus filhos. Temos muitas brigas porque ela faz com eles o que fazia comigo: não sabe a diferença entre dominar e amar, educar...” Danilo Mashiko, de 28 anos, diz que não quer ter essa experiência, mas com certeza poderia ter tido. “Eu percebo logo quando a mulher quer mandar na minha vida, e já corto logo”, afirma. “É extremamente diferente uma mulher que tenha atitude do que uma mandona. As de atitude, que sabem o que querem, são sedutoras. Mas mandona não faz minha cabeça”, diz o engenheiro.
O professor Luciano Almada, 34 anos, também não é adepto desse perfil. “Uma relação em que um dos dois se sente superior ou outro não dá certo. Um casal não pode ser formado por uma personalidade que domina e outra que é dominada”, diz ele. “Na minha opinião, uma relação dessas é doentia”, condena ele, que garante não dar chance a esse tipo de compromisso. “Da mesma maneira que eu não quero dominar a minha mulher, pois também não daria certo.” O publicitário Rafael Martins, de 28 anos, admite que acaba tendo uma atração por mulheres mandonas. Ainda assim, tem certeza que não dá certo. “Eu gosto de mulher que tem personalidade forte. Mas, no fim, todas acabam querendo mandar na minha vida...”, reclama. “No começo, é divertido uma mulher assim. É gostoso sentir que ela gosta de você e está profundamente envolvida. Mas uma hora isso acaba e o namoro também...”