quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A Poligamia


A Poligamia esteve sempre presente no Mundo, em todas as épocas e nações. É um facto histórico que Gregos, Romanos, Hindús, Babilónios, Persas, Israelitas, Árabes, Africanos, etc., etc., não conheciam limites no número de matrimónios e, portanto, podiam casar com várias mulheres. Não era imposta nenhuma condição ou restrição. As esposas de um pai falecido eram divididas pelos filhos, juntamente com outra propriedade herdada, na Arábia, antes do advento do Profeta Muhammad (que a paz estja com ele), sendo usadas como esposas. O Islão limitou esta poligamia ilimitada, então em voga no mundo, restrigindo-a com as seguintes severas limitações:

A atitude do marido para com todas as suas quatro esposas (limite máximo) deve ser tal que não dê aso ao ódio, ciúme, insatisfação, descontentamento e frustração a nenhuma delas, resultante da injustiça, crueldade, inclinação e parcialidade por parte do esposo. A completa paz, harmonia e tranquilidade devem prevalecer no lar como resultado de um estatuto inteiramente igual de todas as esposas, em todos os assuntos, ou seja, na alimentação, vestuário, moradia, cuidados médicos, estima, conforto, tratamento geral, afecto, etc. Se o esposo não puder pôr em prática esta igualdade, não lhe é permitido casar-se com mais de uma mulher. A este respeito, o Sagrado Alcorão diz claramente: "E se receais que não podereis tratar com justiça os órfãos casai com as mulheres que vos parecerem boas para vós duas, três ou quatro. E se receais que não podereis proceder com equidade com todas casai, então, com uma somente."(4:3)

O marido deve ter meios económicos suficientes que lhe permitam dar alimentação adequada, roupas, e satisfazer outras necessidades da vida a qualquer esposa.

Cada uma das esposas deve ser provida com uma casa separada, ou apartamento, e o marido deve dispender igual tempo na casa de cada uma das esposas. Estas condições não têm como intuito o de proibir o homem de praticar a poligamia; são, antes, estabelecidas especialmente para salvaguardar os direitos da mulher, assegurando-lhe a justiça perfeita. Alguns críticos sustentam que existe algo de mau na poligamia, não devendo ser permitido em caso algum e sob quaisquer circunstâncias. Ora analisemos a questão: Se a poligamia é realmente má e prejudicial, então, porque é que todos os grandes patriarcas da raça hebraica, que são olhados como exemplos da grandeza moral, praticaram sempre a poligamia? Porque casou o Profeta Moisés (a.s.) com mais de uma mulher? Seria ele amoral, ou um homem sensual? (DEUS proibiu de o ser). Porque tomaram Jacob e Abarãao (a.s.), para si, mais de uma esposa? Como se podem explicar os seguintes versículos da Bíblia, senão como uma permissão explícita e definitiva da poligamia? "E tinha ele (Salomão) setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o seu coração." (1 Reis 11:3) "E tomou David mais concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebron: e nasceram a David mais filhos e filhas." (2 Samuel 5:13)

Examinemos a Poligamia em termos puramente racional:

Suponham que há uma guerra com a consequente dizimação da população masculina, como no caso da Europa após a Guerra dos Trinta Anos e após a Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Que solução dão os partidários da monogamia para o problema da sobrepopulação feminina, ou seja, viúvas e outras mulheres em idade de casar e, onde iriam eles arranjar maridos para todas elas? Bertrand Russel diz: "E, em todos os países, onde há um excesso de mulheres, é uma injustiça óbvia que, aquelas que, por uma necessidade aritmética, se vêm forçadas a continuar solteiras, sejam obrigadas ao afastamento de uma experiência sexual."

No caso de a mulher sofrer de uma doença crónica, que a impeça de engravidar, o homem necessita de uma outra esposa para obter filhos. Se ele divorciar-se da mulher e a abandonar à sua sorte, isso será um acto indelicado. Que deverá ele fazer? É claro que há alguns maridos que conseguem lidar com tal situação. No entanto, não se pode negar as suas potenciais necessi- dades. Assim, um segundo casamento, neste caso, poderá ser uma solução aceitável para as três partes.

No caso de um casamento não ter tido muito sucesso, e o marido amar outra mulher note-se que esta situação é tão familiar que é conhecida como o "Eterno Triângulo" (Triângulo Amoroso). Dentro dos parâmetros das leis Ocidentais, o marido não pode casar com uma segunda mulher sem se divorciar da primeira. Mas esta pode não querer divorciar-se. Ela pode não amar mais o seu esposo, mas pode continuar a respeitá-lo e desejar ficar com ele pela segurança do matrimónio, por ela própria e pelos seus filhos. Similarmente, a segunda esposa pode não querer dissolver a primeira família do marido.
Aqui, perguntamos aos advogados da monogomia como resolvem esta questão. Há alguns casos como este, no qual ambas as esposas poderiam aceitar um casamento poligâmico, do que enfrentar o divórcio, por um lado, ou um caso extra-conjugal, por outro.

Só muito dificilmente se poderá negar que, presentemente, na maioria dos países do mundo, o nascimento de indivíduos do sexo feminino é superior ao do masculino. Como resultado, temos mais mulheres do que homens. Mesmo supondo que cada homem desposa uma mulher, teríamos um excedente de centenas de milhões de mulheres! Agora, que fazer com este excedente? Será que este excedente impede-as da experiência de uma vida matrimonial, ter filhos legítimos, serem abrigadas e cuidadas por esposos legítimos e responsáveis? Qual o pecado dessas mulheres? O Islão resolveu todos estes problemas sugerindo a única solução possível e legítima a poligamia. Provavelmente, no que respeita à mulher, o aspecto mais realçado do Islão no Ocidente é o da poligamia.

Deve tornar-se claro que o Islão não impõe a poligamia aos Muçulmanos como uma obrigação. Ao invés, ele permite aos Muçulmanos praticarem-na como a única solução para algumas situações, conforme já foi atrás referido. O próprio Profeta Muhammad (paz esteja com ele) foi monogâmico durante uma grande parte da sua vida de casado, desde a idade de 25 anos (quando desposou a Senhora Khadija [r.a.]), até aos seus 50, quando a sua esposa faleceu. Consequentemente, dever-se-á olhar a monogamia como a norma, e a poligamia como uma excepção. É óbvio que a poligamia é considerada pela população Ocidental como um infringimento aos direitos da mulher; no entanto, praticamente todos estes monogâmicos continuam a praticar uma certa poligamia de forma subreptícia e clandestina, profanando, secretamente, as esposas, filhas e irmãs de outras pessoas. Cabe a vós decidir se é preferível a poligamia subreptícia e secreta (de profanação) praticada pelo denomi- nado Ocidente Civilizado, com os seus problemas referentes a crianças bastardas, raparigas perdidas, peso de consciência, distúrbios mentais, lares arruinados, e dissolução de casamentos, à poligamia legal Islâmica. Será, talvez, interessante apontar aqui o ponto de vista da Senhora Annie Besant e de outros grandes pensadores em relação a esta questão:

A Senhora Annie Besant afirma: "Existe uma pretensa monogâmia no Ocidente, mas o que realmente existe é uma verdadeira poligamia sem qualquer tipo de responsabilidade. A amante é abandonada quando o homem se farta dela, indo-se aproximando da condição de mulher de rua, uma vez que o primeiro amante não tomou qualquer responsabilidade sobre o seu futuro, ficando ela cem vezes pior do que uma esposa cuidada e mãe num lar poligâmico. Quando vemos milhares de mulheres infelizes que enchem as ruas das cidades Ocidentais à noite, temos que, certamente, sentir que não assenta bem nas bocas Ocidentais censurar o Islão pela sua poligamia. É melhor, mais feliz e respeitável para uma mulher ser consorte de um homem só, com a criança legítima nos seus braços e rodeada de respeito, do que ser seduzida, abandonada nas ruas provavelmente com uma criança ilegítima, fora do alcançe da lei, sem abrigo e sem cuidados, sujeita a tornar-se uma vítima de qualquer passante nocturno, sem acesso a uma maternidade normal, desprezada."

Reverendo Canon Issac Taylor, um eminente eclesiástico inglês, disse num dos congressos eclesiásticos ocorrido na Inglaterra: "Devido à poligamia, os países Muçulmanos estão livres de párias profissionais, a maior censura à Cristandade do que a da poligamia ao Islão. A poligamia estrictamente regulada das terras Muçulmanas é infinitamente menos degradante para a mulher e menos injuriosa para o homem, do que a poliandria promíscua que se pratica nas cidades Cristãs e que é absolutamente desconhecida no Islão."

G. R. Scott diz: "O homem é essencialmente polígamo e o desenvolvimento da civilização alastrou esta poligamia inata."

O Dr. Mercier declara: "A mulher é, por natureza, monogâmica; o homem contém em si próprio o elemento da poligamia."
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O semanário "Record" de Lagos, de 20 de Abril de 1901, citava um artigo da "Truth" Londrina, escrito por uma dama inglesa: "O número de raparigas vagabundas aumentou, tendo causado perturbação na nossa sociedade. Como mulher, olho para estas jovens com pena. Mas, será que a minha piedade e simpatia fazem alguma coisa para modificar tal situação, ou ajudam a curar tal mal? O que Thomas disse foi excelente. Ele diagnosticou o mal e prescreveu-lhe um remédio. Afirmou que a única solução era permitir ao homem desposar mais de uma mulher, através do qual a calamidade seria erradicada, uma vez que, dessa forma, as jovens serão esposas. O postulado europeu é o seguinte: "Um homem, uma esposa", o que se revela culminante para um homem casado com uma mulher, tendo filhos ilegítimos que são a grande chaga e um grande fardo para a sociedade. Se a poligamia fosse permitida, nada disso teria acontecido. Toda a evidência estabelecida pela história e pela ciência torna claro que a poligamia devia ser olhada com mais seriedade. ... Poligamia deve ser considerada natural e legítima. Para erradicar definitivamente a poligamia, teríamos que primeiro modificar todo o carácter da nossa civilização, depois a natureza do homem e, finalmente, a própria Natureza em si!"

O Prof. C.Von Ehrenfels de Praga, testemunha a superioridade moral das leis poligâmicas e prevê o sucesso inaudito do sistema poligâmico: "O casamento poligâmico tornou-se algo de necessário, sucedendo ao sistema monogâmico, por ser moralmente superior."

Ao explanar as mentiras convencionais da civilização Ocidental, Marx Nordan sublinha: "O homem vive num estado de poligamia nos países civilizados, apesar de a monogamia ser obrigatória por lei; dificilmente se encontrará mais do que um homem de entre uma centena, que possa jurar no seu leito de morte que nunca conheceu mais do que uma mulher durante toda a sua vida."

Dr. Havelock Ellis prossegue com a explicação da grande hipocrisia do modo de vida Ocidental: "Em mais nenhuma parte do mundo a poligamia é tão preponderante, quanto o é na Cristandade Ocidental; em mais nenhuma parte do mundo é tão fácil ao homem furtar-se das obrigações inerentes à poligamia. Podemos pensar que, se recusamos aceitar o facto da existência da poligamia, então podemos recusar o reconhecimento de qualquer tipo de obrigação decorrentes da poligamia. Ao habilitar o homem de se escapar tão facilmente das obrigações da sua relação poligâmica, estamos a encorajá-lo, acaso seja pessoa de poucos escrúpulos, de, efectivamente, não cumprir com elas; colocamos um prémio à imoralidade que tão arduamente condenamos. O homem, com letra maiúscula, não representa todos os homens. Inclui apenas aqueles que fazem fé na denominada monogamia preponderante na Cristandade, aqueles que seguem o modo de vida Ocidental e, por fim, aqueles que no Oriente e no Continente Africano imitam cegamente o modo de vida Ocidental. Por outra parte, o Ocidente tem começado a reconhecer as virtudes da poligamia conforme diz Tonybee: «Uma monogamia forçada é responsável por muitos dos males da prostituição, levando a autênticas querelas, a um ciúme intenso nas mulheres e a uma maior insistência na relação física que torna a espontaniedade e a pureza em corrupção. O natural ciúme feminino não reside no facto de o homem amar outra mulher, mas no de ele a abandonar.»

E finalmente, Dr. Le Bon advoga: "Um retorno à poligamia, a essa relação natural entre os sexos, resolveria muitos problemas como: a prostituição, doenças venéreas, sida, abortos, a infelicidade de milhões de solteiras e viúvas, resultamtes da desproporção entre os sexos, e das guerras, até adultério e ciúme."

Conclusão: Para os Muçulmanos, a monogamia é ideal, a poligamia é a concessão a situações especiais bem como à natureza humana. Quer prevaleça a monogamia num país particular, quer durante um período, é uma questão de conveniência social e económica.

O mundo sem mulheres!

O mundo sem mulheres! O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê? O sujeito quer ficar famoso pra quê? O indivíduo malha, faz exercícios pra quê? A verdade é que é a mulher o objetivo do homem. Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função da mulher. Vivem e pensam em mulher o dia inteiro, a vida inteira. Se a mulher não existisse, o mundo não teria ido pra frente. Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo. Um mundo só de homens seria o grande erro da criação. Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'. O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'. É você, mulher, quem impulsiona o mundo. É você quem tem o poder, e não o homem É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias. Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens. E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher. Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens. Já pensou? Um casamento sem noiva? Um mundo sem sogras? Enfim, um mundo sem metas. ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES: 1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu. 2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito. 3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços. 4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito. 5- Como são encantadoras quando comem. 6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena. 7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja
fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora. 8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo. 9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio. 10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão. 11- O brilho nos olhos quando sorriem. 12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..' 13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza. 14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'. 15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta. 16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram. 17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer. 18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'. 19- As saudades que sentimos delas. 20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor. Isso NÃO é uma corrente, apenas mande para todas as mulheres de sua lista, para elas perceberem o quanto são importantes, e para os homens, para que eles lembrem oquanto as mulheres são essenciais !!!

Brasil fica entre países com maior desigualdade entre homens e mulheres:

Brasil fica entre países com maior desigualdade entre homens e mulheres, diz pesquisa O Brasil ficou em 51º em um ranking de 58 países que mede a desigualdade social entre homens e mulheres, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Fórum Econômico Mundial.De acordo com o Fórum, o estudo é inédito e leva em conta cinco itens, segundo os padrões do Unifem (Fundo das Nações Unidas para as Mulheres) para avaliar a desigualdade entre homens e mulheres: participação econômica (igual remuneração por igual trabalho); oportunidades econômicas (acesso a empregos não restritos à baixa remuneração e à ausência de preparo); presença em cargos decisórios, inclusive na política; acesso a educação; e acesso a serviços de saúde.Na classificação geral, o Brasil ficou atrás de países como Bangladesh (39º) e Zimbábue (42º). A Argentina ficou em 35º. A melhor colocação do Brasil foi em oportunidades econômicas (21º lugar) e a pior, no índice de presença em cargos decisórios (57º). Em termos de acesso a educação, o Brasil ficou em 27º lugar, enquanto a Argentina ficou em terceiro.Segundo a pesquisa, o principal problema no Brasil e nos demais países da América Latina é a falta de garantia de direitos básicos, "como acesso a serviços de saúde e presença em cargos decisórios".O estudo avaliou dados de 30 países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e outros 28 em desenvolvimento. A pontuação dos países no ranking vai de 1 a 7 --quanto mais perto do 7, menor a desigualdade. O Brasil ficou com 3,29 pontos.Os EUA ficaram em 17º lugar, com 4,40 pontos. No item de oportunidades econômicas, ficaram atrás do Brasil, em 46º lugar, devido à licença-maternidade insuficiente e à falta de benefícios sociais durante a licença, além da falta de creches públicas, segundo o documento.Os cinco primeiros lugares foram ocupados por Suécia, Noruega, Islândia, Dinamarca e Finlândia, respectivamente --a Suécia ficou com 5,53 pontos. Segundo o estudo, "embora nenhum país tenha conseguido eliminar a diferença entre homens e mulheres, os países nórdicos tiveram mais sucesso em diminuí-la e em fornecer um modelo funcional para o resto do mundo"."Caracterizados por suas sociedades liberais, com um impressionante registro de abertura e transparência no governo e redes de proteção social abrangentes (...) as mulheres nesses países têm acesso a um espectro maior de oportunidades educacionais, políticas e profissionais", diz o documento.Segundo o economista-chefe e diretor do Programa de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, Augusto Lopez-Claros, o objetivo do estudo é "fornecer uma ferramenta para medir a diferença entre os gêneros nesses países (...) e dar oportunidades para que os países aprendam com as experiências dos que foram mais bem-sucedidos na promoção da igualdade entre homens e mulheres".
Folha Online

10 diferenças entre homens e mulheres

10 diferenças entre homens e mulheres
Homens e mulheres têm circuitos cerebrais diferentes.Sempre se suspeitou que os cérebros das mulheres e os dos homens, são um pouco diferentes. Agora a ciência está confirmando um dado do cultura popular: um novo estudo descobriu que os homens têm mais sinapses conectando às células numa região particular do cérebro.
As mulheres sentem a dor de forma diferente aos homens.Até agora se assumiu que as mulheres tinham um alto nível de tolerância à dor, bastante mais alto que o dos homens, isto para ajudá-las a lidar com a agonia de dar a luz ou com suas dores menstruais. Mas o assunto é que em realidade as mulheres sentem a dor de uma forma diferente.
Os homens são mais propensos a ter problemas de memória que as mulheres.É típico nas mulheres queixar-se da má memória dos homens. Nossa reputação nesse aspecto é bastante má. Os homens tendem a esquecer aniversários, aniversários, etc. Assim ao menos deveria ser o estereotipo de homem. Agora um estudo científico chegou para comprovar o fato.
Estar em boa forma é mais difícil para as mulheres que para os homens.É muito mais difícil para as mulheres com mais de 65 anos do que para os homens da mesma idade conservar seus músculos, o que provavelmente causa um impacto em sua capacidade para permanecer em boa forma física. Pela primeira vez os cientistas demonstraram que é mais difícil para as mulheres substituir a massa muscular que se perde naturalmente com a idade. Isto se deve às diferenças entre o corpo masculino e feminino em quanto ao aproveitamento da alimentação.
Dormir mal é pior para as mulheres que para os homens.Já há bastante tempo se sabe que um sono deficiente faz mais mal às mulheres que aos homens, agora pesquisadores da Universidade Duke descobriram o porquê.O estudo, publicado na Brain, Behavior and Immunity, descobriu que o sono deficiente está associado com problemas psicológicos (angústia) e um elevado risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. E descobriram também que isto se dava bem mais nas mulheres que nos homens.
Mulheres e homens teriam diferentes estruturas cerebrais.Durante muito tempo pensou-se que a arquitetura cerebral era a mesma para todos e que as diferenças entre comportamentos e atitudes, entre homens e mulheres, se devia às diferenças hormonais e por suposto às pressões sociais. No entanto os cientistas estão encontrando evidência que sugere que o cérebro de homens e mulheres se formam a partir de diferentes "programações" genéticas e que existem diferenças entre alguns circuitos neurológicos e a concentração de neurotransmissores.
Homens e mulheres discutem de forma diferente.Algo que se pode dizer que caracteriza ao ser humano, é a discussão. Juntem a duas pessoas e já terão uma discussão assegurada, inclusive tem gente que consegue discutir sozinho.Discute-se sobre qualquer coisa, conquanto a cada um tem um estilo diferente. Existe o submisso, passivo, agressivo, abusivo-passivo, agressivo-abusivo, submisso-agressivo, etc.
As mulheres preocupam-se mais que os homens.É sabido pelos cientistas desde há tempos que as mulheres em geral, de todas as idades, tendem a se preocupar mais, e a ter preocupações mais intensas que os homens. As mulheres também tendem a perceber mais riscos em situações e a se voltar mais ansiosas que os homens. Isto se sabia, sim, mas não a razão do porquê ser assim. (São mais depressivas também)
Diferenças em como homens e mulheres lêem a linguagem não verbal.A linguagem não verbal é usada quando nos comunicamos com alguém, ao mesmo tempo em que falamos, ou às vezes inclusive sem falar, estamos comunicando com os movimentos das mãos, do corpo, as expressões do rosto, etc.Segundo os psicólogos as mulheres são melhores que os homens para interpretar a linguagem não verbal, o que delata nosso comportamento. Mas um novo estudo diz que a facilidade para ler a intenção dos outros tem mais que ver com metas interpessoais.
Nas fotos de nus, os homens olham primeiro o rosto.As mulheres podem não acreditar, mas isso é uma grande verdade confirmado por um estudo publicado na revista Hormones and Behavior..

As desigualdades salariais entre homens e mulheres


As desigualdades salariais entre homens e mulheres
Apesar da importância e da participação crescente da mulher na vida do País, o certo é que persistem desigualdades entre homens e mulheres, e que o peso de algumas tende até a aumentar. Neste estudo chama-se a atenção para duas dessas desigualdades que se têm mantido invisíveis mas que, se não forem denunciadas e tomadas medidas adequadas para as contrariar, tenderão com o tempo a ganhar maior peso em Portugal.
Contrariamente ao que se poderia pensar as desigualdades de remunerações entre homens e mulheres em Portugal não têm diminuído com o aumento do nível de escolaridade e das qualificações das mulheres; muito pelo, contrário.
As mulheres são já claramente maioritárias entre a população empregada em 12 das 16 áreas de saber: Letras e Ciências Religiosas; Ciências da Educação; Belas Artes; Direito; Administração das empresas e Técnicas Comerciais; Jornalismo e Informação; Ciências Exactas e Ciências Físicas; Matemáticas e Estatísticas; Ciências Médicas e Saúde; e Industria Transformadora. Só não são maioritárias ainda em quatro áreas: Agricultura, Silvicultura e Pesca; Ciências de Engenharia; Ciências Informáticas; e Ciências Veterinárias.
Entretanto, apesar do nível médio de escolaridade da população empregada feminina ( 8,5 anos) ser em 2002 já superior à dos homens empregados (apenas 7,7 anos), esse aumento do nível de escolaridade não tem determinado uma maior igualdade das remunerações entre homens e mulheres em Portugal; muito pelo contrário.
Os dados dos quadros de pessoal tratados e divulgados pelo novamente chamado Ministério do Trabalho, mostram que quanto mais elevado é o nível de escolaridade da mulher maior é a desigualdade das remunerações entre homens e mulheres. Por exemplo, em 2002 (e este é o ultimo ano em que existem dados disponíveis) para o nível de escolaridade mais baixo - "Inferior ao Ensino Básico" - o ganho médio mensal das mulheres, que inclui tudo o que recebem, correspondia a 80,8% do ganho médio mensal dos homens, enquanto em relação ao nível de escolaridade mais elevado - "Licenciatura" - o ganho médio mensal das mulheres correspondia apenas a 66,7% do ganho médio dos homens (quadro II)
Os mesmos dados dos quadros de pessoal das empresas também revelam que quanto mais elevado é o nível de qualificação das mulheres maior é a desigualdade de ganhos (remunerações) entre homens e mulheres. Assim, em 2002, o ganho médio mensal das mulheres do grupo "Praticantes e Aprendizes" (o nível de qualificação mais baixo) correspondia a 94,1% do ganho médio mensal dos homens do mesmo grupo, enquanto o ganho médio mensal das mulheres do grupo "Quadros Superiores" (o nível de qualificação mais elevado) correspondia apenas a 70% do ganho médio mensal dos homens do mesmo grupo de qualificação.
O nível de escolaridade e de qualificação das mulheres vai continuar a aumentar rapidamente (basta lembrar que actualmente em cada 100 licenciados que saem anualmente das universidades portuguesas 65 já são mulheres), por isso, muitas mais mulheres alcançarão níveis elevados de escolaridade e de qualificação
Se as desigualdades entre homens e mulheres que se verificam actualmente a nível de ganhos (remunerações) nos níveis mais elevados de escolaridade e de qualificação se se mantiverem, então a desigualdade de remunerações entre homens e mulheres tenderá a aumentar em termos nacionais porque uma maior percentagem de mulheres será afectada por ela. E isso constituirá certamente um obstáculo sério ao desenvolvimento do País, na medida em que impede a utilização plena das capacidades da maioria da população e gera naturalmente sentimentos de grave injustiça social e económica.
Mas não é apenas nos campos anteriores que as desigualdades entre homens e mulheres continuam a ser grandes. O mesmo sucede no acesso ao emprego. Em Janeiro de 2005, o numero de mulheres desempregadas inscritas nos Centros de Emprego com o 1º ciclo era superior ao numero de homens inscritos nos Centros de Emprego com igual nível de escolaridade em 12,3%; na mesma data o numero de mulheres inscritas nos mesmos Centros com o ensino superior era mais